Sejam Bem Vindos!!

Também no Orkut:

widgeo.net

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cavalcante é libertado



Após 14 anos preso acusado de chefiar a “Gangue Fardada”, o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante foi libertado nesta terça-feira, dia 29, pelo juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto.
Cavalcante participou de audiência com o magistrado no Fórum da Universidade da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e foi beneficiado com a progressão de pena, uma vez que já teria cumprido mais de um sexto da pena. Ele reponde por vários crimes, entre eles receptação de veículos, roubados e pistolagem.
Segundo o promotor Cyro Blatter, Cavalcante deverá ser colocado no regime semiaberto, mas como o regime está suspenso em Alagoas ele ficará em liberdade, precisando apenas comparecer uma vez por mês na Vara de Execuções, se recolher às 22h, não frenquentar bares, entre outros requisitos.
Como o ex-coronel é réu em outros processos, ele poderá retornar para o presídio caso seja condenado no processo que investiga a morte do cabo José Gonçalves, ocorrido em maio de 1996.
Apesar da conduta exemplar pelos diversos presídios pelo qual passou, Cavalcante é considerado preso de alta periculosidade e um arquivo vivo para diversos crimes de pistolagem registrados em Alagoas.
Entre os crimes no qual foi condenado, está o assassinato do tributarista Silvio Viana, do caseiro Crsitóvão Luiz dos Santos e de Ebson Vasconcelos da Silva, o Êto.
Desde quando foi preso, em 1997, Cavalcante alegou inocência em todos os crimes que foi acusado e apenas no ano passo resolveu contribuir com a Justiça, apontando três parlamentares como mandantes do assassinato do cabo José Gonçalves. Em depoimento, o ex-coronel apontou os deputados estaduais Antônio Albuquerque e João Beltrão e o agora ex-deputado federal Francisco Tenório como mandantes do crime.
Cavalcante passou dois anos em presídio federal após a cúpula da segurança pública alagoana ter descoberto um suposto plano para matar juízes responsáveis por sua condenação. Segundo as investigações, mesmo estando preso, o ex-militar ainda comandaria o crime organizado no Estado.
Ele ainda chegou a ser transferido para presídios de outros estados e atualmente cumpria pena no Baldomero Cavalcanti.
O ex-coronel deixou o fórum sem conversar com a imprensa. Ele foi reconduzido para o presídio, de onde será colocado em liberdade hoje.
Em entrevista, o advogado de Cavalcante, Douglas Bastos, afirmou que irá solicitar a inclusão do cliente no Programa de Proteção a Testemunhas, uma vez que o ex-coronel seria um arquivo vivo e teria contribuído com a Justiça.
Fonte: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=110432

Detento aprovado no Enem começa a estudar na Universidade

e02e646d8286b5ca666cbb00a38a3d06.jpg
De tão nervoso, não conseguiu disfarçar a ansiedade. Os colegas disseram que estava pálido. Depois de três anos e nove meses, Davi Francisco Pereira, 38 anos, teve permissão para sair sozinho. A alegria veio em dose dupla. O primeiro dia de liberdade provisória, na semana retrasada, foi também o primeiro dia de aula na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. Aprovado na licenciatura em física, Davi prefere não mostrar o rosto e agora só pensa no futuro. Conta os dias para deixar a Penitenciária Agrícola São João, em Itamaracá, tornar-se professor e retomar a vida com a família. O primeiro passo ele já deu.


"Quando se está num presídio, a coisa mais fácil é se especializar no mundo do crime. Sabia que dependia de mim fazer diferente para não me tornar igual aos outros. Eu não era o que a Justiça dizia. Sempre gostei de estudar e me dediquei na prisão", contou Davi. Ele foi condenado a 13 anos, acusado de ser coautor de um homicídio, ocorrido em 1994, quando tinha 21 anos. "Não participei desse crime. Um sobrinho meu estava envolvido e a polícia me colocou na história", assegurou. A condenação veio em 2001, mas ele não foi preso.

Em 2007, durante a Operação Canaã, uma nova acusação. "Grampearam meu telefone. Um primo estava envolvido com grupo de extermínio (Os Thundercats, de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife). Como ele telefonava muito para mim, me prenderam porque entenderam que eu fazia parte do grupo. Mais uma vez, eu era inocente", garantiu Davi. Quando a polícia levantou a vida dele, encontrou o mandado de prisão que não havia sido cumprido. "A polícia não me prendeu antes porque não quis. Sabiam meu endereço e não foram atrás. Como tenho a consciência tranquila, nunca fugi", comentou o rapaz.

Davi foi absolvido da segunda acusação, mas teve que cumprir a pena referente ao homicídio. Antes de ficar confinado, ele havia passado no concurso da Polícia Militar de Pernambuco, em 1998, mas foi expulso quando viram que ele tinha antecedentes criminais. No ano seguinte, ingressou no curso de eletrotécnica na antiga Escola Técnica de Pernambuco (hoje Instituto Federal de Pernambuco). Outra conquista foi a aprovação no concurso para os Correios. Davi trabalhou como carteiro de 2002 a 2007, quando houve a prisão.

No Presídio Aníbal Bruno, no Sancho, Zona Oeste do Recife, ingressou nas turmas do ensino médio, mesmo já tendo concluído esse nível de ensino. Em 2009, soube que poderia fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado pelo Ministério da Educação (MEC). Mais: que poderia, com a nota do Enem, concorrer a uma vaga nas universidades federais que substituíram o vestibular pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

"Não desperdicei a oportunidade. No vestibular da UFPE não há provas em presídios. Com o Enem poderia concorrer a cursos na Rural", relatou. Não passou na primeira tentativa. Fez de novo o exame ano passado. Com a notícia de que teria progressão do regime fechado para o semiaberto, animou-se e se candidatou às vagas desse semestre. Conseguiu. "Foi só comemoração quando minha esposa contou que eu tinha passado. Graças a Deus o juiz me liberou e estou hoje na universidade."

DIFICULDADES - De Itamaracá para a Rural, Davi pega três ônibus na ida e quatro na volta. Sai da ilha por volta das 16h para chegar à universidade duas horas depois. Assiste às aulas no turno noturno. Retorna para a penitenciária no fim da noite. O custo com passagens é alto para sua realidade financeira, R$ 6 por dia, R$ 30 por semana. Penúltimo filho de uma família de 18 irmãos, ele conta com a ajuda dos pais, dos irmãos e da esposa para pagar as passagens. Sua preocupação agora é que os professores passam exercícios por e-mail e recomendam acessos a páginas na internet. "Não tenho permissão para usar computador na penitenciária. Mas não será essa dificuldade que vai atrapalhar. Quero me formar, fazer um mestrado, quem sabe ensinar na universidade. Minha família, meus filhos, vão sentir orgulho de mim".
Fonte: http://ne10.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2011/08/29/detento-aprovado-no-enem-comeca-a-estudar-na-universidade-rural-293882.php

Policia Militar: Projeto que convoca 800 da reserva é enviado para a ALE



O secretário de Defesa Social Dário Cesar confirmou ontem pro sua página pessoal no twitter que o governador Teotônio Vilela Filho estará enviando para a Assembleia Legislativa dois projetos que já foram divulgados pela cúpula da Segurança Pública.
O primeiro deles diz respeito a convocação de cerca de 800 integrantes da reserva da Policia Militar que serão destinados para os serviços burocráticos e de vigilância patrimonial, “liberando” os policiais da ativa para as ruas.
E o segundo diz respeito a premiação individual em dinheiro estabelecida para o policial que apreender armas de fogo e drogas.
Dário Cesar voltou a falar ainda da inauguração em setembro da delegacia de Roubos da Capital e anunciou a ampliação do projeto Ronda Cidadã para sete novos bairros que ainda serão definidos.
Fonte: http://cadaminuto.com.br/noticia/2011/08/30/policia-militar-projeto-que-convoca-800-da-reserva-e-enviado-para-a-ale

"Alagoas não é lugar para marginais", diz Vilela durante posse de conselheiros



O Governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) empossou o novo Presidente do Conselho de Segurança do Estado (Conseg), Paulo Brêda e os demais representantes, na manhã desta segunda-feira (29). A solenidade aconteceu no Palácio República dos Palmares e contou com a presença de diversas autoridades do Judiciário, Legislativo e Executivo.
Em um discurso realista e coerente apontando os principais problemas de Alagoas, Vilela relatou que sua gestão é marcada pelo combate ao crime e trabalha insensatamente na obtenção de resultados melhores que traduzam, logicamente, em uma sensação de segurança para toda sociedade. “Encontramos o governo de Alagoas em completo caos. No começo, tivemos que reestruturar inúmeras secretarias, aparelhar toda polícia e mostrar a função do Estado diante das situações problemáticas crescentes”, expôs.
Ainda segundo ele, os alagoanos podem comprovar o compromisso dele com o zelo ‘ a coisa pública e ao sentimento de Justiça’. “Através do apoio do governo federal conseguimos avançar muito no desejo de uma Alagoas melhor e não vamos cessar até concluir esse objetivo”, acentuou, salientando que em sua gestão a cúpula da segurança pública se mostra livre de ‘ligações políticas ou conchavos’ que pudessem atrapalhar na resolução de crime e outros, reforçando a importância da 17º Vara Criminal nos respectivos casos. “Alagoas não é local de guarita para marginais”, enfatizou.
O agora presidente Paulo Breda, iniciou seu pronunciamento relendo notícias de crimes publicadas há 10 anos em veículos de comunicação de Alagoas e traçou um comparativo com a situação atual, alertando que o Estado perdeu, no primeiro momento, para o crime.
“A situação de nossa Alagoas é preocupante. No entanto, por acreditar nas instituições que compõem o Conselho e em dias melhores aceitei a proposta do governador”, colocou , conclamando toda sociedade para participar do Combate ao Crime.
“Faz se necessário a adoção de políticas públicas que resultem na erradicação dos problemas sociais que assolam Alagoas há décadas e a participação de todos é de fundamental importância no resultado final”, esbravejou Brêda, criticando duramente ‘a corrupção nas policias’- o que classificou como chaga terrível.
O ex-presidente do Conselho, Delson Lyra, chamou atenção dos presentes com um discurso de críticas ao modelo de gestão tucano em Alagoas e fez um alerta para os números apresentados pelas secretarias de Estado. “No caso da Polícia Militar, temos 40% da corporação fora de suas funções, servindo como mão de obras em outras locais”, defendeu, criticando ainda o sistema prisional alagoano.
Sobre os questionamentos, o governador referiu que Alagoas apresenta o melhor estudo numérico do nordeste e que a realidade não ‘era essa apresentada pelo ex-presidente’.
Confira os empossados para a nova gestão do Conselho:
Paulo Henrique Falcão Brêda – Presidente do Conselho e representante do Go verno do Estado de Alagoas;
Maurício César Brêda Filho – representante do Tribunal de Justiça de Alagoas;
Sérgio Rocha Cavalcante Jucá – representante do Ministério Público;
Ivan Luiz da Silva – representante da Procuradoria Geral do Estado;
Luci Monica Moura Ribeiro Rabelo – representante da Polícia Civil de Alagoas;
Coronel PM Dimas Barros Cavalcante – representante da Polícia Militar de Alagoas;
Coronel BM Gláucio Luiz do Espírito Santo Alcântara – representante do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas;
Marcelo Henrique Brabo Magalhães – representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas;
Evilásio Feitosa da Silva – representante da Assembleia Legislativa de Alagoas;

Cyro Eduardo Blatter Moreira – representante do Governo do Estado de Alagoas;
Everaldo Bezerra Patriota – representante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos;
João Fiorillo de Souza – representante da Defensoria Pública Geral do Estado;
Coronel PM José Edmilson Cavalcante – representante da Secretaria de Estado da Defesa Social;
Antônio Carlos Freitas Melro de Gouveia – representante do Governo do Estado.

Fonte: http://cadaminuto.com.br/noticia/2011/08/29/alagoas-nao-e-lugar-para-marginais-diz-vilela-durante-posse-de-conselheiros

  • Mais fotos
  • Paulo Breda

STF decide sobre concursos



O professor Mário Daniel de Oliveira, de 24 anos, pretende fazer carreira estatal na área de segurança pública. Depois de paralisar os estudos da graduação em história, pela Universidade de Pernambuco, ele conseguiu, enfim, conquistar sua vaga no serviço estatal. Neste ano, ele foi aprovado em 41º lugar no concurso para guarda municipal de Olinda, mas ainda espera ser convocado pela prefeitura. “O medo a gente sempre tem de não ser chamado, mas fiquei feliz com a decisão do Supremo. É mais uma garantia”, conta o concurseiro.

A “garantia” que Daniel se refere é fruto de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no começo deste mês. Ao julgar por um recurso do governo do Mato Grosso do Sul, a Corte ratificou a obrigação da administração pública em contratar os aprovados dentro de um concurso público. A posse, segundo este parecer, deve ser realizada dentro da validade do edital. “Entendo que o dever de boa-fé da administração pública exige o respeito incondicional às regras do edital, inclusive quanto à previsão das vagas no concurso público”, disse o ministro Gilmar Mendes, relator do processo.

Segundo o ministro, só em casos extremos que o poder público deixaria de nomear os concursados. Entre os motivos, crises econômicas de grandes proporções, guerras e fenômenos naturais. Esta decisão pode gerar um forte impacto nos cofres dos estados, do governo federal e de municípios que promovem concursos sem o devido planejamento. Em Pernambuco, por exemplo, o governo estadual possui quatro grandes concursos em aberto, que devem obedecer as novas regras do STF.

Uma destas seleções foi a última realizada para agentes penitenciários do estado. O concurso foi homologado em junho deste ano com 500 vagas disponíveis. Se todos os aprovados na seleção fossem convocados hoje, o estado teria um impacto mensal na folha de pagamento na ordem de quase R$ 1,2 milhão.

Segundo informação da Secretaria de Administração do estado, não foi convocado nenhum candidato classificado até o momento. Mas, o órgão garante que todos serão chamados até o prazo de validade do concurso, que é valido por dois anos e prorrogável por mais dois. “O entendimento do STF está considerando o universo dos aprovados dentro das vagas do edital, e ainda dentro da validade do concurso”, afirma o secretário José Ricardo Wanderley.

Segundo o coordenador pedagógico do Nuce Concursos, o professor Cícero Roseno, a decisão do STF não muda muito a configuração atual dos concursos no país. Para ele, o maior conforto será a menor interferência do Poder Judiciário em algumas seleções. “Era comum estes candidatos entrarem na Justiça. Com esta decisão, isso não será mais preciso”, diz.


Saiba mais

Concursos abertos promovidos pelo governo de Pernambuco

Analista de Controle Interno 

Data de homologação: 19 de abril de 2011
Válido por 2 anos, prorrogável por mais 2 anos
São 82 vagas
No concurso ainda falta uma etapa do curso de formação. Não houve convocação dos classificados até o momento
 
Analista de Planejamento Orçamento e Gestão 


Data de homologação: 3 de fevereiro de 2011
Válido por 2 anos, prorrogável por mais 2 anos
Foram 205 vagas previstas no edital. O governo afirma que já convocou 100 candidatos. Ou seja, faltam outros 105

Fiscal da Secretaria de Agricultura

Data homologação: 28 de junho de 2010
Válido por 2 anos, prorrogável por mais 2 anos
São 60 vagas previstas no edital
O concurso está dentro do prazo de validade e ainda não chamamos ninguém.

Agentes Penitenciários 

Data homologação: 28 de junho de 2011
Válido por 2 anos, prorrogável por mais 2 anos
São 500 vagas previstas no edital. Apesar de estar dentro do prazo de validade, o governo ainda não convocou nenhum concursado. Mas já existe um calendário firmado pelo governo estadual.
Em setembro deverão ser chamados 211 concursados
Em novembro deverão ser chamados 289 concursados

Fonte: Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD)



Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110828124919&assunto=144&onde=Economia

A privatização de presídios volta à pauta dos governos estaduais



O sistema penitenciário é um dos maiores problemas dos governos estaduais. Foco de rebeliões, corrupção, superlotação, maus tratos e muita violência, as prisões são constantemente a origem de crises políticas.

Na onda da pritivatização de diversos serviços públicos, a idéia de privatizar também as prisões aparece como solução que sugere, sobretudo, eficiência. Como se num passe de mágica fôssemos ter prisões mais organizadas, com presos se comportando melhor e, principalmente, menos onerosas para os cofres públicos.

No entanto, esse tipo de solução vem sendo questionada em diversos países com base em estudos que mostram que, além de todos os graves impedimentos legais e éticos, não se trata de um bom negócio para os governos. Uma pesquisa do Departamento Penitenciário do estado norte-americano do Arizona, por exemplo, comparou as prisões administradas privadamente com aquelas administradas pelo Estado.

Entre os dois modelos, concluiu que não há quase nenhum tipo de economia para o Estado. Ainda mais grave: observou uma tendência indicando que as prisões privadas acabam ficando com os presos com penas mais leves e melhor comportamento, deixando os que cometeram crimes mais graves nas prisões públicas.

Mas, a despeito das evidências, com a esperança de passar o problema para frente, um número cada vez maior de governos estaduais está flertando com ideia.

Assumindo que a segurança pública é de interesse comum, a iniciativa privada certamente tem uma contribuição a fazer. Mas jamais vai conseguir e nem deveria pretender substituir o Estado.

Terceirizar serviços como limpeza ou alimentação é uma coisa, mas transformar a prisão em negócio é completamente diferente. Estabelece a equação “quanto mais presos, mais lucro”.

Diante dos imperativos da lógica do lucro, como ter certeza de que as políticas penitenciárias não passariam a servir os interesses da indústria?

Penas mais longas e duras trariam maior rentabilidade ao negócio sem, contudo, responder às necessidades reais da Sociedade ou do Estado. Como temos visto ao redor do mundo, nem o orçamento público nem o combate à criminalidade se beneficiam de políticas de encarceramento em massa.

Além de uma ingerência inadequada de interesses privados num assunto público, a possibilidade de termos prisões privatizadas ainda nos brinda com a surpresa de que há gente disposta a ganhar dinheiro com dois dos maiores flagelos do País: a violência e a criminalidade.

Fonte: http://www.pedefigueira.com.br/brasil,4180,a-privatizacao-de-presidios-volta-a-pauta-dos-governos-estaduais

sábado, 27 de agosto de 2011

Estado não tem tornozeleira eletrônica para monitorar Toni



Uma das medidas determinadas pelo juiz João Dirceu Moraes, da 8º Vara Criminal, para manter Antônio Bandeira sob o monitoramento do Estado não deve ser cumprida de imediato. É que o magistrado decidiu que Toni deve, obrigatoriamente, usar tornozeleira eletrônica ao deixar o sistema prisional, só que a administração penitenciária não dispõe do equipamento.

A informação foi confirmada na manhã deste sábado pela direção das unidades prisionais. Com isso, está mantida a soltura de Toni, mas ele não será monitorado como determinou o magistrado.

Segundo declarou a assessoria de comunicação da Superintendência do Sistema Penitenciário, as tornozeleiras foram usadas apenas em fase de teste e que a compra dos equipamentos depende ainda de licitação que está em andamento.

O juiz João Dirceu disse que a informação não muda o caso, e que Toni deixará o presídio Cirydião Durval assim mesmo, porque não há motivo para mantê-lo preso. “Se o Estado não dispõe das tornozeleiras num primeiro momento, vai ter que adquirir e depois ele (Toni) deve ser monitorado”, informou o juiz. O equipamento também deveria ser usado pelo caminhoneiro Luís Alberto Bernadino. 

Habeas corpus

Na tarde deste sábado, o advogado Raimundo Palmeira entra com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça na tentativa de soltar Mirella Granconato, que teve a prisão preventiva decretada pelo juiz João Dirceu, nessa sexta-feira. A decisão do magistrado vale também para o caminhoneiro Luís Aberto Bernadino.

A defesa questiona a decretação da prisão de Mirella, esposa de Toni Bandeira. Segundo o advogado Raimundo Palmeira a decisão do magistrado foi equivocada porque não há indícios “novos” que motivariam a continuidade da prisão. 

Toni, Mirella e Luís foram citados por envolvimento na morte da universitária Giovanna Tenório, em junho deste ano.



Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=239436

Agente Penitenciário mata policial civil nesta madrugada


Clique e assista ao vídeo
Um policial civil foi baleado e morreu na madrugada deste sábado (27), em Curitiba. Ele trabalhava na Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC). O suposto autor dos disparos, um ex-agente penitenciário, também foi atingido e está no Hospital Cajuru – nesta manhã é ouvido pelo delegado da DVC. Já o delegado da Homicídios Cristiano Quintas avalia que o crime foi passional.
A confusão foi no bar Rancho Brasil, na Avenida Comendador Franco. O policial estava com a namorada, uma agente penitenciária, quando encontrou o ex-agente e também ex-namorado dela. Foi quando começou a discussão. De acordo com Quintas, o ex-agente não admitia o fim do relacionamento.
É o segundo fim de semana seguido com registro de mortes em casas noturnas em Curitiba. No sábado (20) passado, dois jovens morreram e quatro – entre 15 e 18 anos – ficaram feridos na saída de um bar, em um bairro de luxo. De acordo com os investigadores,um rapaz de 17 anos confessou ser o autor dos disparos.
Rancho
Em dezembro do ano passado, dois soldados do exército, de 19 anos, foram perseguidos e executados depois de arrumar briga no Rancho Brasil. Dez dias depois, um homem foi morto no estacionamento do mesmo lugar.
Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/08/policial-morre-baleado-por-ex-agente-penitencinario-em-bar-de-curitiba.html

Agente Penitenciário morre em tiroteio



Ronaldo Miranda de Paula, de 42 anos, trabalhava na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, desde de 2004 
 (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Ronaldo Miranda de Paula, de 42 anos, trabalhava na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, desde de 2004
 
Um agente penitenciário morreu e duas pessoas ficaram feridas num tiroteio no Bairro Guarani, Região Norte de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), os disparos aconteceram no início da tarde desta sexta-feira na Avenida Waldomiro Lobo, esquina com Cristiano Machado. A troca de tiros parou o trânsito no sentido Centro/bairro.

Uma equipe da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte seguia pela Cristiano Machado quando viu um Fiesta com três suspeitos. Os policiais tentaram abordar os homens dentro do veículo. O grupo fugiu batendo num Honda Civic no caminho. Desgovernado, o Fiesta também atingiu uma caminhonete, um Astra e só parou ao colidir num caminhão. 

Quando o carro parou, os policiais ordenaram que os suspeitos descessem do veículo, mas eles reagiram disparando contra os agentes. Houve troca de tiros e muito pânico entre moradores da região. Um policial foi baleado no ombro e um dos suspeitos também ficou ferido. Eles foram encaminhados pela Polícia Militar para o Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova.

Dois suspeitos tentaram roubar um veículo na Avenida Waldomiro Lobo para continuar a fuga. Eles abordaram um motociclista, sem saber que a vítima era agente penitenciário. Quando perceberam que o piloto estava armado, atiraram na cabeça dele. O agente Ronaldo Miranda de Paula, de 42 anos, morreu no local do crime e os bandidos conseguiram fugir levando a moto. Ronaldo trabalhava na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, desde de 2004.  
Identidades dos suspeitos foram encontradas dentro de um carro. Polícia acredita serem falsas (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Identidades dos suspeitos foram encontradas dentro de um carro. Polícia acredita serem falsas
De acordo com a polícia, no carro onde os bandidos estavam foram encontradas duas identidades. Uma delas tinha a foto de Bruno Rodrigues de Souza, conhecido como Quen-Quen, mas com outro nome. O suspeito é foragido da Penitenciária de Teófilo Otoni, na Região do Vale do Mucuri. No último dia 11 de agosto, ele baleou dois policiais da Divisão de Crimes Contra Vida que faziam uma operação no Bairro Califórnia, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Segundo a polícia, quen-quen, que é homicida, assaltante e traficante, é suspeito de ser um integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Minas. 

A outra identidade tinha o nome de Paulo Henrique Lopes de Almeida, que seria do suspeito baleado. Porém, a polícia acredita que ela também seja falsa.

A região foi tomada por viaturas das polícias civil e militar, deixando o trânsito complicado. De acordo com a BHTrans, o tráfego ficou normal apenas em uma faixa no sentido bairro/Centro da Avenida Cristiano Machado, o que provocou uma retenção até o Anel Rodoviário. A opção para os motoristas que pretendem passar pela região é pegar um desvio pela Via 240, passar pela Avenida Saramenha, saindo em um trecho da Avenida Waldomiro Lobo depois do local interditado.



Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/08/26/interna_gerais,247287/agente-penitenciario-morre-baleado-no-bairro-guarani.shtml

Casa de Agente Penitenciário e atingida por tiros


Portão da casa do agente, que foi alvo de atentado a tiros
A Polícia Civil abriu investigação para apurar um atentado a tiros contra a residência de um agente penitenciário ocorrido no início da madrugada desta sexta-feira (26) no Jardim Fregadolli em Maringá.
O caso teria ocorrido por volta da 1 hora, na Rua Pioneiro Angelo Tait, quando dois homens teriam parado defronte à residência e efetuado cinco disparos – quatro atingiram a grade do portão de entrada e um disparo, a parede próximo à janela. O veículo dele, um Fiat Siena, também foi alvejado por um dos projéteis na porta do passageiro esquerdo próximo ao vidro da porta.
O agente penitenciário Alencar Santana, de 35 anos, estava na casa, dormindo com a esposa e a filha de seis anos no momento do atentado.
Vizinhos confirmaram que ouviram vários tiros por volta da 1 hora. Uma das moradoras das proximidades da residência teria saído na sacada e visto dois homens saindo em uma motocicleta, que não soube precisar qual seria a cor e o modelo, que estavam se deslocando em alta velocidade em direção à Avenida Gastão Vidigal, contornaram uma rotatória e desceram pela Avenida Nildo Ribeiro da Rocha.
O agente esteve na 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá pela manhã e repassou informações referentes ao atentado ao delegado Gustavo de Pinho Alves. A vítima, que é agente penitenciário na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) há cinco anos, diz que não recebe ameaças de morte, e afirma que o caso tem ligação direta com o trabalho que exerce, mas desconhece a motivação. O agente teria dito que recebe pelo risco, mas que a família não tem culpa. A Polícia Militar não foram encontrou cápsulas deflagradas, que possivelmente foram de um revolver calibre .38.
O curioso é que, apesar da gravidade do fato, o atentado não consta no Boletim de Imprensa divulgado pela Polícia Militar (PM) de Maringá. O delegado adjunto da 9ª SDP, Nassif Nagib Palma, só tomou conhecimento do caso na tarde desta sexta, por meio de órgãos da imprensa. Palma designou equipes da Polícia Civil para investigação do atentado.
Fonte: http://maringa.odiario.com/policia/noticia/477581/casa-de-agente-penitenciario-de-maringa-e-alvo-de-atentado-a-tiros/