Uma van que levava 14 agentes penitenciários de Cascavel para Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi alvo de tiros na BR-277, em Matelândia, por volta das 6h desta segunda-feira (13). De acordo com informações da Delegacia de Matelândia, onde foi registrado um boletim de ocorrência (B.O), um carro modelo Gol antigo interceptou a van na rodovia e deu ordem de parada.
Quando o veículo com os agentes estava quase parando, os ocupantes do Gol começaram a descer do carro e o motorista da van conseguir arrancar e seguir. Na manobra, uma das portas do Gol foi arrancada. Em seguida, os criminosos começaram a atirar contra a van que foi atingida na porta traseira, mas ninguém ficou ferido.
Segundo o relato do B.O, dois ocupantes do Gol estavam armados, mas não foi confirmado quantos estavam no carro, que fugiu. A Polícia Civil investiga o caso e faz rondas na região em busca dos criminosos.
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Jairo Aparecido Ferreira Filho, o caso se trata de um atentado e "só não aconteceu o pior porque o motorista da van foi muito rápido".
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Jairo Aparecido Ferreira Filho, o caso se trata de um atentado e "só não aconteceu o pior porque o motorista da van foi muito rápido".
“Por conta do dia dos pais, centenas de presos conseguiram a saída temporária. Só em Foz do Iguaçu foram cerca de 140 presos, que ficam sete dias fora [da cadeia]. E o que acontece, já é sabido que uma facção criminosa indica que sejam praticados alguns atentados”, relatou.
Ainda de acordo com o advogado do Sindarspen, os agentes penitenciários ficam ainda mais vulneráveis a casos como este, pois não têm porte de arma. “Paraná é um dos únicos estados que não tem regulamentação do porte de armas. (...) Pelo Estatuto de Desarmamento o direito é concedido, mas falta regulamentação por parte do governo estadual. (...) Está todo mundo atônito e fica ainda mais frágil, propenso a qualquer casa, porque não tem como se defender”, ressaltou o Ferreira Filho.
Os agentes penitenciários moram em Cascavel e seguiam para o trabalho na Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz.
Ainda de acordo com o advogado do Sindarspen, os agentes penitenciários ficam ainda mais vulneráveis a casos como este, pois não têm porte de arma. “Paraná é um dos únicos estados que não tem regulamentação do porte de armas. (...) Pelo Estatuto de Desarmamento o direito é concedido, mas falta regulamentação por parte do governo estadual. (...) Está todo mundo atônito e fica ainda mais frágil, propenso a qualquer casa, porque não tem como se defender”, ressaltou o Ferreira Filho.
Os agentes penitenciários moram em Cascavel e seguiam para o trabalho na Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz.
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