Sejam Bem Vindos!!

Também no Orkut:

widgeo.net

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Após negar motim, Igesp encontra pistola com presos



Intendente Penitenciário, tenente-coronel Carlos Luna

Depois de negar a informação de que haveriam armas dentro do Presídio Baldomero Cavalcanti, uma pistola calibre 380 foi encontrada em uma das celas do presídio na manhã desta quinta-feira, dia 30.

Não há detalhes sobre a apreensão. A informação apenas foi confirmada pelo intendente-geral do Sistema Penitenciário, tenente-coronel Carlos Luna, que concedeu entrevista à agência oficial do Governo do Estado.

Na manhã de ontem, os presos teriam efetuado disparos de arma de fogo contra agentes que faziam a guarda externa do presídio. Através da assessoria, o intendente alegou que apenas os agentes teriam disparado tiros de contenção.

Segundo agentes penitenciários e familiares de presos, há informações de que entre três e quatro armas estariam de posse dos presos.
Ainda não há informações sobre como a pistola teria entrado no presídio. Esposas e familiares de preso negam ter contribuído para a entrada do material, uma vez que são submetidas à revista íntima, passam no detector de metal e ainda têm os objetos levados para os presos inspecionados através de um raio-x e manualmente.

Ainda segundo Luna, apenas um procedimento administrativo será instaurado para apurar de que forma a arma de fogo encontrada entrou no Sistema Penitenciário.

As visitações no Presídio Baldomero Cavalcanti estão suspensas no período de 30 de setembro a 9 de outubro, conforme decisão do juiz de Execuções Penais, George Omena.
A suspensão das visitas causou revolta entre as dezenas de mulheres e familiares de presos que tentavam entrar no presídio na manhã de hoje. Além de causar tumultuo na porta do presídio, elas ainda bloquearam a rodovia BR-104 nos dois sentidos na tentativa de reverter a decisão judicial.

Fonte: AL 24H

Intendência bloqueia acesso ao sistema prisional


Acesso a corredor de transporte foi fechado pela Intendência





A Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) bloqueou a rua que dá acesso às unidades do sistema prisional de Alagoas. O inusitado da medida é que a rua também é a única via de acesso a diversos conjuntos habitacionais construídos no entorno do sistema. Para explicar o bloqueio, agentes penitenciários informaram que estão amparados por uma determinação da 17ª Vara Criminal da Capital.

Estão sendo impedidos de entrar familiares de reeducandos e carros da imprensa. A cancela foi fechada e os guardas estão permitindo apenas a saída das pessoas. A interdição se deu após o registro de um tumulto entre familiares de reeducandos, agentes penitenciários e policiais militares na porta do Presídio Baldomero Cavalcanti.

A direção do presídio recebeu uma comissão de mulheres de presos e confirmou que não haverá visitas. A reportagem do Alagoas24horas flagrou familiares de presos jogando pedras contra agentes penitenciários e agentes jogando bombas de efeito moral contra mulheres de várias idades. Duas mulheres ficaram feridas e receberam atendimento médico. Duas ambulâncias se encontram na porta do presídio, de prontidão.

É possível ouvir do portão da unidade prisional as bombas de efeito moral explodindo dentro do presídio. De acordo com informações extraoficiais, o GAP estaria realizando a revista, mas familiares afirmam que há reeducandos espancados.
O intendente-geral, tenente-coronel Carlos Luna, informou que só irá se pronunciar após o término da crise.

As mulheres de presos ainda atearam fogo a paus e pneus na estrada de acesso ao sistema, em protesto ao bloqueio da via.

Fonte: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=93010

Familiares interditam as duas vias da BR-104 após suspensão de visitas







Após a direção do presídio Baldomero Cavalcante ter decidido manter a suspensão das visitas para esta quinta-feira (28), familiares dos reeducandos decidiram interditar as duas vias da BR-104, em frente ao presídio. O trânsito ficou congestionado e policiais militares do Centro de Gerenciamento de Crises foram até o local para tentar negociar com os manifestantes a liberação da pista.

Duas mulheres chegaram a passar mal e foram conduzidas por uma equipe do SAMU até o Hospital Geral do Estado (HGE). Os familiares denunciam, ainda, que nessa quarta-feira, todos os reeducandos foram espancados e hoje há 15 feridos dentro da unidade.

Fonte: Gazeta Web

Familiares reclamam de agressão contra reeducandos no Baldomero



Visitantes denunciam que GAP já utilizou spray de pimenta e balas de borracha contra os familiares.

O clima é tenso em frente do presídio Baldomero Cavalcante, na manhã desta quinta-feira (30), onde dezenas de familiares de reeducandos ficaram agitados após descobrirem que hoje não haveria visita. O grupo denunciou que policias do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) já chegaram a utilizar spray de pimenta e balas de borracha contra os visitantes.

De acordo com a companheira de um dos reeducandos, a liberação para visita havia sido agendada nessa quarta-feira (29), e muitos familiares permanecem, desde então. em frente à penitenciária. Entretanto, nesta manhã receberam a informação de que os policiais iriam realizar uma revista, de modo que as visitas estariam suspensas.

Ao iniciarem um motim, os agentes solicitaram reforços do GAP, que, segundo os visitantes, chegou a jogar spray de pimenta e atirar com balas de borracha. A direção não quis se pronunciar sobre o assunto até o momento. Duas mulheres chegaram a passar mal e foram conduzidas por uma equipe do SAMU até o Hospital Geral do Estado (HGE). Os familiares denunciam, ainda, que nessa quarta-feira, todos os reeducandos foram espancados e hoje há 15 feridos dentro da unidade.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=213532

MAIS UMA TRAGÉDIA: Agente penitenciário morre depois de levar nove tiros em Minas



Segundo polícia, inquérito sobre o crime vai ser mantido em sigilo.
Homem foi morto quando voltava do serviço para casa.

Um agente que trabalhava na Penitenciária Nelson Hungria morreu, nesta terça-feira (28), depois de levar nove tiros, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, um inquérito vai ser instaurado para apurar o crime, mas as investigações serão mantidas em sigilo.

Ainda segundo a polícia, a vítima estava voltando do serviço para casa em uma moto, quando três homens passaram em um carro e efetuaram os disparos. O homem foi levado para o Hospital Municipal de Contagem, na Grande BH, mas não resistiu aos ferimentos.
Até o fim da manhã desta quarta-feira (29) ninguém havia sido preso.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2010/09/agente-penitenciario-morre-depois-de-levar-nove-tiros-em-minas.html

MAIS UMA VEZ LAMENTAMOS E ENVIAMOS À FAMÍLIA OS NOSSOS SENTIMENTOS E INDIGNAÇÃO POR ESTE CRIME BRUTAL CONTRA UM COMPANHEIRO, CONTRA UM AGENTE PÚBLICO.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

TRAGÉDIA: Agente é morto com dez tiros



O agente penitenciário R.A.M.D., 25 anos, foi morto na noite de anteontem, na rua João Faria, na Vila Guarani, em Franco da Rocha (Grande São Paulo). Até ontem, nenhum suspeito havia sido identificado pela polícia.

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, policiais militares encontraram, por volta das 22h, o agente baleado ao lado de sua moto, uma Ninja.

O agente foi atingido por cerca de dez tiros.

Fonte: http://www.agora.uol.com.br/policia/ult10104u806301.shtml

LAMENTAMOS E ENVIAMOS À FAMÍLIA OS NOSSOS SENTIMENTOS E INDIGNAÇÃO POR ESTE CRIME BRUTAL CONTRA UM COMPANHEIRO, CONTRA UM AGENTE PÚBLICO.

Pela primeira vez, presos provisórios poderão votar em Alagoas



Pela primeira vez em Alagoas 239 dos 1.323 presos provisórios – que não receberam condenação definitiva – entre homens e mulheres vão poder votar. O número de eleitores no sistema prisional ainda é pequeno, devido à falta de documentação de boa parte dos detentos. O Sistema Penitenciário contará com quatro seções eleitorais, que vão recolher os votos dos reeducandos. Três delas estarão na Casa de Detenção de Maceió e uma no Presídio Desembargador Luis de Oliveira Souza, em Arapiraca.

As propostas dos candidatos são conhecidas através do guia eleitoral da TV, assim como dos debates e também, por meio de parentes, que podem levar para os reeducandos a conhecida “cola”, contendo o número do político escolhido pelo votante. Os candidatos têm a prerrogativa de visitar os locais de votação no dia da eleição e podem tentar “convencer” os eleitores indecisos.

De acordo com a assessoria da Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) foram confeccionados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) 45 títulos eleitorais; para a Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, 12 documentos; para o presídio de Segurança Média Professor Cyridião Durval, 25; para a Casa de Detenção de Maceió, 97; e para Presídio Desembargador Luís de Oliveira Souza, 60 títulos eleitorais.

A gerente-geral da Igesp, Lenir Alves de Almeida explicou que cada cela possui uma televisão, pela qual os detentos acompanham o guia eleitoral. Fora isso, eles não têm acesso a outro tipo de propaganda dos candidatos. Ela lembrou que a instituição não pode interferir no voto do reeducando, por isso não é permitido nenhum tipo de publicidade no local, como cartazes e distribuição de santinhos.

“É uma votação como outra qualquer, com os mesmos procedimentos e mesários escolhidos pelo TRE. A diferença é que será dentro de um presídio e como funcionários públicos não podemos tomar partido. Os parentes podem levar santinhos de candidatos para ajudar o preso a votar”, explicou Lenir.

Segundo ela, a segurança será redobrada no dia 3 de outubro em todas as unidades do sistema penitenciário e a chegada das urnas eletrônicas vai obedecer os critérios do TRE. “Assim como nos outros locais, no sábado deveremos receber as urnas e o sistema ficará em alerta”, destacou.

Fonte: http://cadaminuto.com.br/noticia/2010/09/29/pela-primeira-vez-presos-provisorios-poderao-votar-em-alagoas

Em tentativa de fuga, detentos do Baldomero atiram em direção a agentes



Tumultuo e correria no presídio Baldomero Cavalcanti na manhã desta quarta-feira, dia 29. Reeducandos do módulo IV promovem um princípio de rebelião na unidade prisional.
As primeiras informações apontavam que os detentos estariam de posse de arma de fogo e teriam efetuado disparos contra a muralha do presídio, onde agentes penitenciários fazem a guarda externa da unidade.

Segundo a assessoria da Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp), quatro presos teriam tentado fugir do presídio e foram contidos por agentes penitenciários que faziam a guarda externa da unidade prisional. Os presos tentariam escalar a muralha, mas foram vistos pelos agentes. A tentativa de fuga foi registrada por volta das 11h.

A Intendência – através da assessoria – nega a informação de que os presos teriam efetuado disparos contra os agentes. Ainda segundo a Igesp, os disparos efetuados teriam sido feitos pelos agentes para contenção de presos.

Na porta do presídio, a informação de parentes de presos e de funcionários é de que os detentos estariam de posse de três armas de fogo. Dezenas de pessoas aguardam informações sobre os parentes na porta do prédio. Não há informações de feridos.

A Intendência Penitenciária afirma ainda que a situação está contornada, mas policiais militares continuam fazendo a segurança externa da unidade e a visitação, que acontecia em alguns módulos, foi suspensa por medida de segurança. Os familiares que estavam na unidade tiveram que deixar o local.

Os presos que tentaram fuga não foram identificados, uma vez que eles retornaram para o módulo IV após a descoberta do plano de fuga pelos agentes penitenciários. E agentes do Grupo de Ações Penitenciárias (Gap) estão no presídio realizando uma revista no módulo na tentativa de apreender possíveis materiais ilícitos.

Fonte: Igesp

Equilíbrio marca debate entre candidatos na TV GazetaLíderes de pesquisas evitaram agressões e preferiram discutir propostas para Alagoas



Lessa, Agra, Téo, Piones e Collor debateram na TV Gazeta, com mediação do jornalista Alexandre Garcia

Eles participaram do encontro procurando adotar uma postura de não agressão, sem troca de farpas, preferindo discutir propostas para Alagoas. Os outros dois candidatos, Mário Agra (PSOL) e Jeferson Piones (PRTB), também apontaram saídas para problemas do Estado, mas tiveram participação mais agressiva. As discussões começaram às 22h40 e terminaram aos 40 minutos de hoje, mediadas pelo jornalista Alexandre Garcia, da Rede Globo. A Gazetaweb transmitiu todo o debate ao vivo e em tempo real, através de seu blog e do Twitter.

O candidato Tony Cloves chegou a ter acesso às dependências da TV Gazeta para participar do debate, graças a uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Eleitoral que autorizava a sua presença. Contudo, poucos minutos antes do início do encontro, os organizadores do evento conseguiram derrubar a liminar junto ao Tribunal Superior Eleitoral, através de despacho assinado pelo ministro relator Marcelo Ribeiro.

Do lado de fora da sede da Organização Arnon de Mello, na Rua Aristeu de Andrade, no Farol, correligionários de Collor, Téo Vilela e Lessa se agruparam, com trios elétricos, telões e muitas bandeiras. Em número menor, também marcaram presença adeptos das candidaturas de Jeferson Piones e Mário Agra. Eles torceram por seus candidatos com muita vibração, de forma ordeira, sem troca de agressões, dando uma lição de democracia.



Fernando Collor chegou acompanhado de sua esposa

O debate foi constituído de cinco blocos. Dois com temas determinados sobre educação, saúde, segurança pública, habitação, entre outros, sorteados pelo mediador. De acordo com os temas sorteados, as perguntas eram elaboradas pelos candidatos e feitas entre si. A escolha dos 12 temas incluídos na urna ficou a cargo da produção da TV Gazeta. Os outros dois blocos foram livres. Cada candidato escolheu a quem e o que perguntar. O último bloco foi para considerações finais

Debate tem início com discussão sobre cultura, planejamento e violência

O debate teve início com o mediador das discussões, o jornalista Alexandre Garcia, da TV Globo, explicando aos cinco candidatos as regras que norteariam perguntas e respostas. Em quatro dos blocos, um foi destinado exclusivamente às considerações finais, enquanto que nos demais, o mediador sorteou perguntas e candidatos que seriam indagados, com cada um tendo um minuto e 30 segundos para resposta, um minuto para réplica, além de mais um minuto para a tréplica, de modo que todos os postulantes a mandato eletivo pudessem participar igualitariamente.



Jeferson Piones foi um dos primeiros a chegar

Abrindo o debate, o primeiro a perguntar foi o candidato Ronaldo Lessa (PDT), que dirigiu sua indagação a Jeferson Piones (PRTB). Com o sorteio do tema cultura, Piones disse enxergar um ‘descaso em relação a tudo nos últimos 20 anos’. “É preciso se repensar Alagoas entendendo a cultura como aquilo que vem de dentro do povo, aliada ao turismo e à educação, trazendo grandes divisas ao Estado, que possui uma grande diversidade. Mas, reforço, é preciso que se alie esta cultura à educação, porque, com a quantidade de analfabetos, as pessoas não vão entendê-la”, avaliou.

Em sua réplica, Ronaldo Lessa lembrou avanços que teriam marcado seu governo. “Nós dobramos o número de vagas na Educação. Mas o turista não quer ver só praia. Proponho que haja uma legislação de incentivo à cultura em Alagoas”, analisou Lessa, sendo rebatido por Piones, que questionou os investimentos citados por Lessa. “Não podemos dizer que o que vemos está muito bonito. Não podemos falar em evolução também naquele governo. O povo vê”, discordou.



Mário Agra cumprimentou jornalistas

Na sequência, foi Jeferson Piones quem perguntou a Fernando Collor sobre ‘Crescimento das Cidades’ – o segundo tema sorteado –, indagando-lhe sobre suas propostas caso seja eleito.

Em resposta, Collor lembrou os avanços que implementara quando prefeito de Maceió. “Quando fui prefeito, elaboramos um Plano Diretor. Graças a isso, a nossa capital não cresceu de forma tão desordenada. Também investimos no turismo. Daí surgiram hotéis importantes, a partir da organização das praias de Ponta Verde e Jatiúca. Outro avanço foi a duplicação da Avenida Assis Chateubriand. Minha preocupação é que o plano foi descaracterizado, com o anúncio da construção de prédios de 20 andares na região norte, por exemplo”, argumentou o também senador da República, que ouviu de Piones que ‘a citada falta de planejamento é a causadora do surgimento de tantas favelas em Maceió’.

Na tréplica, Collor emendou: “Àquela época, a vinda de pessoas do interior para a capital, em busca de melhores condições de vida, era algo que não caberia a mim resolver. O que pudemos fazer, fizemos”.



Ronaldo Lessa chega para o debate

Dando sequência ao debate, Fernando Collor, novamente com a palavra, fez pergunta ao candidato Téo Vilela sobre a ‘elevada carga tributária em Alagoas’, indagando-lhe sobre como trabalharia para resolver o problema. “Nós temos beneficiado as empresas por meio de incentivos fiscais. Alagoas hoje oferece segurança jurídica e dá a devida assistência ao empresário. Hoje, 42 novas indústrias estão chegando, além de 30 novos hotéis. Apenas o estaleiro de Coruripe vai gerar 10 mil empregos diretos. Mas tributo é importante para sustentar a máquina pública”, respondeu o governador.

Contudo, Collor, na réplica, discordou dos números apresentados pelo candidato tucano. “Sinceramente, não vejo tanto investimento. Falta um combate sistemático à violência, que afugenta os investidores. Falta também investimento em Educação”, reforçou o candidato do PTB.



Teotonio Vilela chega à TV Gazeta

Novamente com a palavra, Vilela disse que a questão da violência ‘é realmente um problema nacional’. “As ações que temos feito são contundentes no combate ao crime. Estamos numa luta constante. Mas as empresas estão chegando”.
Téo Vilela agora pergunta a Mário Agra, citando projeto do governo estadual que, segundo ele, seria exemplo para o Brasil, indagando o candidato sobre suas propostas no quesito Educação.

Em resposta, Agra ressaltou existir, segundo ele, um grande déficit devido à evasão escolar em Alagoas. “O Estado de Alagoas possui o pior índice em Educação. O governador fala como se estivéssemos vivendo na Suécia ou na Dinamarca. Falta também investimento nos jovens para que ingressem no primeiro emprego. Governos anteriores também foram responsáveis por esse caos”, alfinetou o candidato do Psol, sendo questionado pelo atual chefe do Executivo.

“Conseguimos cinco mil novos computadores e disponibilizamos 51 mil vagas a mais. Estamos também capacitando os professores, para que egressos do ensino fundamental possam migrar preparados”, comentou Vilela, sendo novamente rebatido por Agra, que disparou: “O nível salarial dos professores deixa a desejar. Parece não existir sequer sala de aula. O Governo tem de buscar dinheiro com os devedores, mas muitos deles não são cobrados. É por isso que temos estes índices sociais negativos”.

Já quando o tema sorteado foi dívida pública, o candidato Mário Agra foi quem formulou pergunta, reportando-se à forma com que o próximo governador irá tratar do assunto, dirigindo a indagação a Ronaldo Lessa, que respondeu: “Fomos buscar o que Alagoas tinha a receber quando governador. Isso aconteceu inclusive com o setor mais importante, o dos usineiros. Mas a outra dívida pública diz respeito ao governo Fernando Henrique Cardoso e que ainda muito castiga o nosso Estado”.

Novamente com a palavra, Agra engrossa seu discurso acerca do endividamento do Estado. “O senhor governador ‘empurrou’ a dívida”. Na tréplica, Ronaldo alfinetou: “Fizeram o acordo e o Téo ‘usineiro’ acabou beneficiado”.

Na sequência, encerrando o primeiro bloco, a produção do debate concedeu direito de resposta a Collor, acusado por Mário Agra de ter deixado um ‘rombo’ em Alagoas quando governador. O senador afirmou, categoricamente, que o acordo dos usineiros ‘foi uma decisão do STF [Supremo Tribunal Federal], determinando que pagássemos àquela categoria, sob pena de o Estado, à época, sofrer intervenção federal’. “O senhor candidato precisa fazer um exame de consciência acerca das mentiras que diz”, criticou.

2º bloco do debate

O 2º bloco do debate da TV Gazeta foi iniciado com os candidatos fazendo perguntas, uns aos outros, sobre temas livres. O primeiro concorrente a perguntar foi o tucano Teotonio Vilela, que indagou Mário Agra sobre a avaliação do psolista a respeito da área de agricultura. “O Governo do Estado extinguiu a Emater e a Empresa de Pesquisa e Extensão e não deu assistência técnica ao pequeno agricultor. Além disso, fez contratação de profissionais de forma provisória, quando o necessário é a realização de concurso público”, disse Agra.

Em réplica, Vilela respondeu que criou políticas públicas para a área. “Nós estamos resgatando a extensão rural. Contratamos provisoriamente, mas vamos fazer concurso. Adquirimos 150 viaturas para operacionalizar a agricultura no Estado e tiramos a febre aftosa da zona de risco desconhecido e a carne do nosso gado já pode transitar em todo o Brasil”, defendeu o tucano.

“No Sertão, no interior, há a necessidade da assistência técnica. Os agricultores estão há tantos anos sem assistência, sem o acompanhamento técnico e não venha dizer que os investimentos que você está fazendo são suficientes. Você manda 570 milhões para o sistema financeiro e não dá dinheiro para a agricultura”, afirmou Mário Agra em tréplica.

Em seguida, o agrônomo Mário Agra questionou Fernando Collor sobre a metodologia de pesquisa do Instituto GAPE. “O GAPE é um instituto autônimo, composto por professores capacitados da Universidade Federal de Alagoas e não sofre interferências de ninguém. É tanto que, em 2006, o candidato Teotonio Vilela Filho usou os números do GAPE para dizer que a sua eleição foi lícita. o GAPE dava o Teotonio como primeiro colocado”, argumentou Collor.

Agra continuou questionando os dados divulgados pelo GAPE e a credibilidade do Instituto, apesar de reconhecer que os profissionais que trabalham na entidade são altamente qualificados. Collor treplicou: “As pesquisas do GAPE não são manipuladas. Se assim fosse, seus resultados seriam rapidamente contestados por aqueles que também trabalham com pesquisas”, resumiu.

Em seguida, Fernando Collor comentou com o candidato Ronaldo Lessa a respeito de um recente levantamento divulgado por um instituto de pesquisa nacional que apontou as cidades de Maceió e Arapiraca como os dois municípios mais violentos do Brasil. Ele quis saber do ex-governador, o que fazer para reverter esse índice negativo.

“O atual governador diz que já recebeu do meu governo um alto índice de criminalidade. Então, eu pergunto: por que esse governo não investiu em pessoal? 85% dos policiais militares de Alagoas hoje fazem parte da corporação porque eu fiz os concursos. Na Polícia Civil eu tripliquei o efetivo. É preciso fazer mais concursos públicos. E, ainda na minha gestão, adquirimos 600 viaturas e ganhamos um prêmio nacional de Direitos Humanos”, disse Lessa.

Em réplica, Fernando Collor afirmou que o concurso público é uma das saídas para o combate à violência. “São cerca de 2,5 mil policiais militares para quase três milhões de habitantes. De fato, esse efetivo é muito pequeno para minimizar os índices de criminalidade. Além disso, 60% da tropa já tem mais de 45 anos”, alertou o petebista.

Lessa concluiu sua fala dizendo que o atual governo não adotou medidas para combater a violência e que mais de cinco mil pessoas já foram assassinadas nessa gestão.

Quarto candidato a ser questionado sobre tema livre, o professor Jeferson Piones falou a respeito de ‘pessoal’. Quando questionado por Ronaldo Lessa a respeito do que fazer para melhorar o quadro de servidores do Estado, o político do PRTB defendeu um planejamento participativo. “É preciso um planejamento participativo para saber em quais áreas estão as carências. Vamos saber do professor se ele está satisfeito e se existe carência na rede pública. Será que os recursos estão sendo aplicados de forma satisfatória na opinião dos funcionários da Saúde? Temos que ouvi-los para saber onde e no quê é preciso investir”, respondeu o professor.

O candidato à reeleição Teotonio Vilela foi indagado a respeito da sua participação na operação Navalha. A pergunta foi feita por Jeferson Piones. “Eu fui ao Ministério Público Federal prestar os esclarecimentos devidos à ministra Eliane Calmon. Quero dizer que esse problema da operação Navalha começou no governo do meu antecessor. A minha participação nessa história é porque fui pedir para que os recursos federais não fossem desviados para uma conta única do Estado”, defendeu-se Vilela.

Piones, em réplica, contestou o atual governador e chegou a ironizá-lo ao dizer que, se o Estado se preocupa tanto com verba pública, não deveria ter permitido a devolução de dinheiro destinado à Educação pelo governo federal. “Essa é uma gestão ineficiente, lenta e não sabe tirar Alagoas da miserabilidade”, alfinetou o professor.

“Essa não é uma gestão lenta, mas prudente”, retrucou Vilela.

Saúde, meio ambiente...

No terceiro bloco, os candidatos seguiram debatendo questões relacionadas aos mais diversos temas. O primeiro tema sorteado foi ‘investimento’, enquanto que o sorteado para fazer a pergunta foi Jeferson Piones, que escolheu perguntar para Ronaldo Lessa. “Não existe respeito ao uso do dinheiro público. Você teria condições de retirar pessoas, seus aliados políticos, que estariam agindo incorretamente?”.

Lessa respondeu afirmando que ‘todos que agiram irregularmente foram afastados de seu governo’. “Investimos seis vezes mais do que havia sido feito. Recuperamos as ALs 101 Norte e Sul. Trouxemos o aeroporto internacional, Centro de Convenções e a Nova Ceasa. Foram investimentos importantes de infra-estrutura. O que determina o crescimento é o investimento em pessoal, quando como fizemos com a carreira do professor”, recordou o ex-governador.

Novamente com a palavra, Piones disse que algumas empresas ainda preferem outros Estados a Alagoas, devido à falta de incentivos. “Não dá para cobrar algo indevido às pessoas que queiram aqui se instalar”, argumentou o candidato do PRTB. Na tréplica, Lessa lembrou também ter contribuído para com o desenvolvimento da rede hoteleira, ‘contribuindo assim à geração de emprego e renda’. “Também criei o Banco do Cidadão, incentivando o micro-empreendedor”, salientou.

Sorteado, Ronaldo Lessa perguntou para Collor sobre o que o candidato faria para melhorar a Saúde em Alagoas, lembrando ter construído a Unidade de Emergência do Agreste e ‘dobrado’ a Maternidade Santa Mônica. O candidato Fernando Collor corroborou com a opinião de que a situação de fato é caótica no que diz respeito ao tema em Alagoas. “Estive em Arapiraca para tentar evitar que um hospital particular feche por falta de condições de funcionamento. Assim também ocorre ao Hospital de Santana do Ipanema. Nós precisamos investir e ir além do quesito fiscal”, comentou.

Novamente com a palavra, Lessa lembrou, com indignação, ‘que Alagoas não possui uma única Upa (unidade de pronto atendimento)’. “Agora é que o atual governo, depois de quatro anos, vem começar a recuperar o hospital de Santana”, alfinetou o candidato pedetista.

Collor, de volta com a palavra, ressaltou a necessidade de ser aumentar o repasse do SUS [Sistema Único de Saúde] para os hospitais alagoanos. “Quando presidente, recebemos inúmeros prêmios pelos investimentos em Saúde, como na política de erradicação do Sarampo. Irei implantar os muitos projetos que deram certo aqui em nosso Estado”, conclamou.

O candidato Fernando Collor, na sequência, foi o sorteado para perguntar a Vilela sobre meio ambiente. “Temos um problema muito sério em Alagoas, com nossas praias completamente poluídas. A balneabilidade é baixíssima também em nossas lagoas. Qual o seu programa para despoluí-las?”

Em resposta, Vilela confirmou as afirmações e comentou: “Quem vai à Vila Brejal vê o esgoto sendo despejado na lagoa. Mas estamos realizando o maior programa de saneamento de Alagoas, retirando o esgoto das portas das casas e limpando a lagoa, saneando Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca. Quando assumi o governo, tínhamos 15% de área saneada. Ao final deste ano, teremos 30%. Sabemos que é preciso fazer muito mais. O déficit é imenso”.

De volta com a palavra, Collor disse que os números não condizem. “Alagoas tem 11,3% com condições ideais de saneamento. A última grande obra de saneamento foi no meu governo, em 1980, com a construção do emissário submarino. A última vez em que foi feita uma dragagem para evitar o sumiço do sururu, também foi no meu governo”, criticou o também senador.

Contudo, já na tréplica, Vilela reforçou: “As obras estão em andamento, com 80% concluídas em Maceió. Conseguimos também recursos para saneamento de todos os municípios da Bacia do São Francisco. Estamos também criando as zonas de proteção ambiental em áreas particulares, numa ação junto aos produtores de açúcar”.

Em mais um tema sorteado, Téo Vilela perguntou a Mário Agra sobre emprego. “Quando assumi o governo, Alagoas era recordista em desemprego. Estamos trabalhando para gerar emprego. O que o senhor faria?” Em resposta, Agra refletiu: “O investimento em turismo ainda é muito pequeno. A situação era e continua caótica. Muitas áreas têm potencial turístico deslumbrante, como de Piaçabuçu a Piranhas. Não funciona porque o senhor governador só explora a orla de Maceió. Falta ação de governo. Essas informações não batem com a realidade”.

Novamente com a palavra, Téo rebateu a acusação do candidato do Psol. “A Federação das Indústrias tem os dados, empresa por empresa. E estamos investindo naquela área, como na recuperação de estradas. Nunca se investiu tanto para gerar emprego, a exemplo da vinda da Vale Verde, de uma nova fábrica da Braskem, gerando dezenas de empregos”, afirmou o candidato tucano, o que não convenceu o adversário.

“Se essa estrada tiver a mesma velocidade com que está sendo duplicada a AL 101 Sul, nunca veremos nada concluído”, ironizou Agra, criticando o fato de o governo depender “‘somente’ dos PACs do governo federal”. Em seguida, foi Mário Agora quem perguntou a Piones sobre a solução que se poderia adotar contra a criminalidade, reportando-se ao fato de Alagoas já ter alcançado números que se comparariam à guerra do Iraque.

“Temos de dar qualificação à polícia, respeitando o policial em termos de salário e de infra-estrutura. Aqui as pessoas sabem onde o crime acontece, mas nada se resolve. Falta ação governamental, lembrando que o crime ocorre porque as pessoas não têm oportunidade de emprego”, respondeu Jeferson Piones.

Na réplica, Mário Agra lembrou que ‘dos oito mil policiais, mais de mil já deveriam estar na reserva’. “Nós servidores não recebemos aumento há anos. Neste Estado, sequer se recebe em dia. Para alguns não se paga nem o piso salarial”, criticou o candidato.

Na tréplica, Piones disse que toda a população ‘está refém da droga e dos criminosos’. “O governo atual faz a situação inversa. Ao invés de valorizar servidores da casa, traz pessoas de fora. Se o crime é organizado, a polícia precisa ser mais organizada ainda”.

4º bloco foi marcado novamente por temas livres

O 4º bloco do debate da TV Gazeta voltou a ser feito com temas livres. Mas, antes de iniciar o sorteio de quem seria o primeiro candidato a questionar um dos concorrentes, Teotonio Vilela teve direito de resposta concedido pela produção da emissora. Ele respondeu a uma crítica feita por Jeferson Piones, que afirmou que o governo sabe quem mata em Alagoas e não pune. “No meu governo, doa a quem doer, os inquéritos são feitos e encaminhados à Justiça”, disse ele.

Dando continuidade ao encontro, Fernando Collor perguntou a Teotonio Vilela sobre violência. Ele contou ao adversário político que fez uma caminhada em Chã de Bebedouro nesta segunda-feira (28), ocasião em que foi abordado por uma comerciante que pediu providências no combate a criminalidade e quis saber os planos de governo do tucano, caso seja reeleito.

“Quando assumi o governo a violência tinha crescido 300% . Equipamos a polícia com 400 viaturas e implantamos a polícia comunitária e vamos ampliá-la. Também ampliaremos o número de comunidades terapêuticas para recuperar os jovens das drogas”, prometeu Vilela.

Em seguida, Teotonio Vilela perguntou a Ronaldo Lessa sobre o porquê do governo do pedetista ter construído ‘poucas’ casas. “Seus números são diferentes dos meus. Eu construí 56Km de saneamento para milhares de casas que construímos. E se eleito, vou construir 40 mil porque contarei com o apoio do governo federal. Aliás, esse governo do Estado só tem construído habitações porque vem recursos da União, não tem um só centavo estadual”, afirmou Lessa.

Vilela rebateu, confirmou que o Estado tem recebido recursos federais, mas alegou que essa realidade só acontece hoje porque o governo ajustou as contas de Alagoas. “Alagoas hoje tem projetos, está adimplente, tem recursos para a contrapartida, presta conta dos convênios e zela pelas obras”, respondeu.
Sobre o recebimento de recursos federais, Lessa foi contundente: “O Estado hoje recebeu recursos federais, mas devolveu. Não interessa a esse governo educar o povo. E também devolveu verba do Pronasci”, acusou.

Terceiro candidato a responder perguntas no 4º bloco, o candidato Mário Agra falou o que pensa a respeito do tema ‘investimentos em Alagoas’. “Alagoas quase não faz investimentos, tem R$ 6 bilhões de uma dívida impagável. Na verdade, o que vemos, é que nós pagamos nossos impostos, mas os grandes não o fazem. Precisamos de mais estradas e muitas outras obras”, afirmou o psolista.

Lessa usou o espaço da tréplica para dizer que construiu o Centro de Convenções, que fez várias estradas e que investiu muitos recursos para o desenvolvimento de Arapiraca. “Já nesses últimos quatro anos, o que aconteceu? Não houve sequer um investimento em abastecimento. E Alagoas também precisa de políticas públicas para na área da energia”, disse o pedetista.

“O rombo que se fala que existe é grande, por isso, precisamos de fiscais mais independentes para poder fiscalizar e arrecadar com mais eficiência. Os ficais precisam de autonomia para trabalhar e cobrar não só dos pequenos comerciantes. Além disso, sabemos que os recursos arrecadados não são aplicados como devem”, criticou o professor do PRTB.

Piones também afirmou que o Estado não deve cobrar apenas daqueles que ‘não fazem parte do grupo político’ ligado ao poder e defendeu a realização de concurso público para o cargo de fiscal de renda.

Jeferson Piones, último candidato a fazer perguntas, indagou o candidato Fernando Collor sobre a sua declaração de bens e disse que o petebista possuía imóveis no exterior. “Eu não tenho bens fora do Brasil e tudo o que possuo está declarado em meu Imposto de Renda e na minha declaração encaminhada à Justiça Eleitoral como manda a lei”, respondeu Collor.

Na sequência, o petebista aproveitou o tempo restante para defender sua proposta de educação integral para crianças e jovens que estudam na rede pública de ensino. “Queremos escolas onde os alunos ingressem às 07h30 e só saiam às 17. No primeiro horário, vão estudar e, à tarde, vão se dedicar ao lazer, ao esporte, à cultura e, durante todo o dia, terão cinco refeições. Enfim, vamos semear a escola ampliada em todo território alagoano”, finalizou Fernando Collor.

Considerações finais



Por fim, o quinto e último bloco do debate, exclusivamente destinado às considerações finais de cada candidato. O primeiro a utilizar o tempo foi Mário Agra – cada um teve direito a um minuto. “Quero agradecer ao eleitor que nos vê, tendo a oportunidade de observar esta discussão. Saiba que não estou envolvido com ninguém que tenha sido acusado de corrupção. Nosso partido é novo, mas limpo”, resumiu Agra.

Na sequência, Ronaldo Lessa agradeceu à organização do debate ‘e a todos os políticos que nos apoiam, em especial ao presidente Lula, que me convocou para esta missão’. “Alagoas precisa crescer como cresce o Brasil. Não deram continuidade ao avanço de nosso governo. Por isso peço o seu volto para trabalhar em prol do trabalhador”, emendou.

Também em sorteio, Teotonio foi o terceiro candidato a se despedir: “Sou alagoano como vocês. Conheço cada pedaço dessa terra e quanto mais eu ando, mas me orgulho de fazer parte desse povo, que resiste e trabalha. Hoje somos um Estado honesto e digno. Voltamos a crescer, ainda temos problemas, mas tenho certeza de que estamos no caminho certo”.

Logo em seguida, foi o candidato Fernando Collor quem fez uso da palavra. “Esperança. Essa é a palavra que me motiva. Precisamos fazer renascê-la no coração de cada jovem, acometido pelos índices sociais negativos que tanto nos atormentam. Como prefeito, governador, senador, presidente da República e hoje presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, onde construi ótima relação com a ex-ministra e futura presidente Dilma”, avaliou o petebista.

E encerrando o debate, o candidato Jeferson Piones, do PRTB, fez uma ‘convocação’ ao eleitor alagoano. “Vote em 28 para a renovação desse Estado. Faremos de Alagoas um Estado para os alagoanos. Vote consciente”.

Fonte: Gazeta Web

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Judiciário discute situação dos presos provisórios em Alagoas



Representantes de várias entidades se reuniram com presidente do TJ na última segunda

A presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, se reuniu, na última segunda-feira (27), com membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Defensoria Pública do Estado e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL) para discutir a situação dos presos provisórios e a realização de um mutirão carcerário.

Durante o encontro o juiz auxiliar do CNJ, Márcio Fraga, apresentou sugestões do Conselho, aplicadas em outros Estados, que podem garantir mais celeridade no julgamento dos processos.

“Estamos capacitando servidores para o uso de uma calculadora que auxilia na contagem do tempo exato de cada prisão provisória. A realização de um relatório, que aponte as dificuldades e trace uma análise das demandas é outro mecanismo que colabora com a solução do problema”, afirmou o magistrado.

De acordo com a presidente do TJ, desembargadora Elisabeth Carvalho, a falta de apoio dos demais Poderes é um dos fatores que comprometem a solução do caso. “Percebemos uma omissão do Legislativo e do Executivo. O Judiciário tem que contratar psicólogos e psiquiatras para fazer os exames nos detentos, porque o governo se declara incapaz de fornecer esses profissionais. A carência de um presídio de segurança máxima também resulta em mais despesas para o Judiciário, que tem pagar caro para enviar os detentos para Catanduva”, destacou a desembargadora.

Para o corregedor-geral, desembargador José Carlos Malta Marques, outro fator que contribui com o grande número de presos provisórios no Estado é a limitação do sistema carcerário. “Em Alagoas esse sistema já está bastante defasado. Isso porque tivemos um aumento significativo da população e, conseqüentemente, de crimes, o que requer a construção de novas penitenciárias, um aumento no quadro de defensores públicos e de escrivães”, ressaltou.

Mutirão Carcerário

Ao final da reunião ficou definido que será realizado um mutirão carcerário, previsto para acontecer no próximo dia 27 de outubro, para julgar processos de presos provisórios, com o auxilio de uma equipe do CNJ.

Também participaram do encontro o representante da Procuradoria Geral de Justiça, Luciano Sarmento; o defensor público geral do Estado, Eduardo Campos; a vice-presidente da OAB, Rachel Cabus; o intendente geral do Sistema Penitenciário, Carlos Alberto Luna dos Santos e os juízes auxiliares Alberto Jorge Correia, Fernando Tourinho e Diógenes Tenório.

Ficha-Limpa, pequena Lei, falsa retórica



A conhecida Lei Ficha Limpa pode até ser considerada por alguns um avanço na sociedade brasileira, já que fruto de mobilização popular, reveladora de certo amadurecimento político, institucional e cidadão.

Até pode para os mais incautos, acríticos ou desinformados.

Mas lamento afirmar: a Lei Ficha Limpa é repleta de fragilidades, não ataca de todo o cerne pandêmico da corrupção nacional e, do ponto de vista jurídico, ameaça a estabilidade e a segurança das regras eleitorais no Brasil.

Vários são os argumentos capazes de ilustrar a afirmação que faço. E meu ofício aqui não é simplesmente desacreditar esta Lei, que contém grande carga simbólica, mas é pontual e ineficaz em sua efetividade primária ou permanente.

Meu desejo é colaborar com o debate, amplificando o eco de vozes em defesa da probidade e da decência dos postulantes e ocupantes de cargos públicos. Todos desejamos políticos honestos e capazes, e seria inimaginável defender o contrário.

Mas porque a Lei Ficha Limpa é inconsistente? Entre os muitos argumentos, exponho três, para mim, centrais.

Primeiro – A Lei Ficha Limpa encobre a morosidade de nosso Judiciário.

Se todos os acusados fossem julgados em tempo hábil, com garantia de pleno contraditório e defesa, e após este trâmite sofressem condenação criminal transitada em julgado, não haveria políticos “ficha-sujas” de modo banal, como discrimina a Ficha Limpa.

Haveria, com justiça e propriedade, homens públicos com direitos políticos cassados, banidos da cena eleitoral enquanto durarem suas condenações, como prega nossa Constituição.

Logo a Lei Ficha Limpa em verdade não inova e, ao revés, desrespeita regras constitucionais postas em nome de uma moralidade às avessas. Moralidade que esconde a lentidão de um Poder Judiciário que agoniza e que não corresponde às expectativas do povo, não sendo de todo inútil lembrar que justiça tardia é sinônimo de injustiça.

Segundo – A Lei Ficha Limpa não garante que os atuais “fichas-limpas” não se “sujem” nos exercícios de seus mandatos.

Esta triste sina da política nacional só será enfrentada quando se quebrarem mecanismos como o da imunidade parlamentar, hoje existente diante da legislação em vigor.

Ou seja, a Lei Ficha Limpa não protege a sociedade daqueles políticos que somente são considerados “fichas-limpas” porque são ou foram protegidos por engrenagens como esta, arcaica em nosso sistema democrático.

Ainda a referida Lei dá status de dignidade e probidade política a quem efetivamente não o tem, sendo o reverso também verdadeiro. E, assim, a Lei Ficha Limpa pode enlamear aquele que no futuro pode ser absolvido se processado.

Ser “ficha-limpa” transformou-se em sinônimo de requisito, quando na verdade deveria ser pressuposto! A honestidade não é qualidade, mas condição de todo homem público. Mas só isso não basta. Vemos palhaços-candidatos ou candidatos-palhaços, todos “ficha-limpa”. E isto nos basta?

Terceiro – A Lei Ficha Limpa, para ganhar a nobre nomenclatura de Lei, não pode se diferenciar do sistema jurídico nacional.

Se a regra diz que as alterações no sistema Lei Eleitoral só valem após um ano de sancionadas, qual o porquê de se iniciar a vigência desta Lei em um prazo inferior aos 12 meses?

O apelo popular, no caso da Lei Ficha Limpa, pode ser bonito (!) em nossa jovem nova democracia. Mas, mesmo no popular, "beleza não põe mesa"! E, historicamente, outras normas legais de apelo "do povo" se mostraram descabidas a posteriori.

Permitam-me a provocação: neste cenário, se vivesse no Brasil nos tempos atuais, o grande Nelson Mandela estaria, em tese, inelegível, já que condenado era, já que em “ficha-suja” seria convertido. E lembremo-nos, sem alarde e sem tom apocalíptico: o nazi-facismo e outros regimes de exceção tinham, em suas épocas, grande aprovação nas ruas.

Necessário se faz pensar, refletir, ponderar!

A questão central é nossa liberdade democrática de escolha. Nossa gente brasileira vem aprendendo com os erros, traumas e feridas não cicatrizadas. É a pedagogia das urnas a qual, infeliz ou felizmente, ensina-se e se aprende com a prática, mas principalmente com educação ampla e de qualidade e com a urgente redução da miséria que ainda nos assola enquanto povo e nos diminui enquanto cidadãos.

Vulnerabilidades, estas sim, que sujam nossas vidas, emporcalham nossos sonhos, mancham nosso futuro.

A Lei Ficha Limpa deve ser encarada como estágio inicial em um processo muito maior de ação e mobilização. Mas como primeiro passo ela é pouco vigorosa do ponto de vista normativo e, por isso, recebe de mim, com humildade, esta crítica construtiva e embasada.

Em tempos de espetacularização da vida pública, não queiramos, com o falso apelo de um moralismo retórico, abalar as bases da justiça, afetar a garantia da presunção de inocência ou mudar a consistência do conceito de processo eleitoral.

Welton Roberto

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ALAGOAS... INFELIZMENTE, ESTA É A NOSSA REALIDADE...

JORNAL NACIONAL (GLOBO) EXIBIDO NO ÚLTIMO DIA 15 DE SETEMBRO.



PORTANTO, ESTES DADOS SÃO ATUALIZADÍSSIMOS E FORNECIDOS PELO IBGE.

DIANTE DE TANTOS NÚMEROS INFELIZES PARA NOSSO ESTADO, SÓ RESTA A NÓS, NO PRÓXIMO DIA 03 DE OUTUBRO, NA HORA DE VOTAR, DARMOS NOSSA CONTRIBUIÇÃO PARA QUE ESTE QUADRO MUDE; ISTO ATRAVÉS DO VOTO EM PESSOAS COMPROMETIDAS REALMENTE COM O NOSSO ESTADO, COM O NOSSO POVO, COM A COISA PÚBLICA. NÃO VAMOS CONTINUAR PERPETUANDO OS "CORONÉIS" DA POLÍTICA ALAGOANA, QUE SÃO APENAS SANGUE SUGAS DAS BELEZAS E RIQUEZAS DO NOSSO MARAVILHOSO ESTADO. VOTEMOS DE FORMA CONSCIENTE, DECENTE E COERENTE.

RELATÓRIO DA REUNIÃO EM CAMPO GRANDE/MS


Nos dias 23 e 24/09/10, quinta e sexta-feira realizou-se o Encontro Nacional das Lideranças, em Campo Grande/MS, com a seguinte pauta:

- PEC 308
- Filiação a FEDERAÇÃO


Mediante debate acalorado sobre a PEC 308, votou-se que, depois das eleições, as lideranças deverão retornar a Brasília, especificamente, no Congresso Nacional para sentirem o clima na Casa, pois, alguns Colegas/Companheiros são enfáticos em dizer que, receberam informações precisas, onde comentam que a PEC 308 só irá para votação em 2011.

Dentre os encaminhamentos ficou consensuado, que o Coordenador Nacional Fernando Anunciação estará, mais uma vez, contatando os Sindicatos que possuem Registro Sindical ou auxiliar aos que estão com cadastro desatualizado ou auxiliar aos que estão com dúvidas quanto á filiação a qualquer Federação.

Um dos palestrantes foi o Sr. Rudiney Vera, que explanou a respeito do golpe que vem sendo engendrado pelo Governo Nacional e CUT, contra os Sindicatos, pois o Ministério do Planejamento, junto com a CUT, enviaram projeto de regulamentação Sindical do Setor Público, aonde os dispositivos vem a prejudicar, diretamente, a luta sindical e, preocupados com esses destemperos, as Centrais Sindicais: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil/CGTB, Central dos Trabalhadores (as) do Brasil/CTB, Força Sindical/FS, Nova Central Sindical dos Trabalhadores/NCST e União Geral dos Trabalhadores/UGT, se uniram e entendem, que, é ao Ministério do Trabalho e Emprego a competência em mediar às relações de trabalho entre Patrão (Governo)XEmpregado (Servidor) e o Ministério do Trabalho e Emprego instituiu o Grupo de Trabalho/GT do Setor Público para tratar de tão delicado assunto, sendo que terão 60 (sessenta) dias para apresentarem proposta normativa, que nos deixará mais folga para continuarmos a militância sindical.

Outro tema encaminhado foi relacionado ao filme TROPA DE ELITE 02 ( http://www.youtube.com/watch?v=PtCRmQ5qlGg ), em que uma das cenas mostra uma das formas de corrupção dentro da carceragem cometida pelo Policial Penal e a câmera foca a camiseta com a inscrição “Polícia Penal”, o Sr. Rudiney fará manifestação a essa situação via a Nova Central Sindical dos Trabalhadores/NCST.

Após outros temas debatidos, como: Porte de Arma, Regulamentação da Aposentadoria Especial e o Conselho Nacional de Segurança Pública/CONASP, fica, aqui, registrado nosso agradecimento ao Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais, de Catanduvas/PR em indicar o Companheiro NEVES para assumir o 1º ano, no assento, no CONASP, onde o mesmo defenderá a implementação das Diretrizes eleitas na CONSEG/2009, esse foi mais um espaço conquistado, PARABÉNS ao Sindicato dos Agentes Penitenciários/PR e ao Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais/PR/MS, OBRIGADO por entenderem que os nossos problemas de hoje, poderão ser o de Vocês amanhã!

Uma vez mais, a Comissão Estadual PRÓ-PEC 308 esteve presente e participou, ativamente, dos debates e encaminhamentos, bem como se prepara para continuar em busca do nosso sonho e contamos com você...

Brasil tem primeiro sistema de detecção de armas de fogo



O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, inaugura hoje (27) o primeiro Sistema de Detecção de Disparos de Armas de Fogo do país. Será às 9h30, no Centro Integrado de Segurança Pública, em Canoas (RS).

A cidade gaúcha é a primeira na América Latina a implementar a tecnologia, presente em mais de 50 cidades dos Estados Unidos. Um convênio com o Ministério da Justiça possibilitou a instalação do sistema, que teve custo de quase R$ 2 milhões. Os recursos são oriundos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Os sensores detectam a localização de ruídos explosivos e disparos de arma de fogo em uma área aproximada de 3,3 quilômetros quadrados.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=213321

SE VIER ESTE SISTEMA PARA ALAGOAS VAI SER DIFÍCIL DA PM DAR CONTA DE TANTA DETECÇÃO DE DISPARO...

Fim de semana com 12 homicídios na capital e interior




O fim de semana na capital e interior do Estado foi, mais uma vez, marcado pela violência que tanto preocupa as famílias de Alagoas. Segundo números do Instituto Médico Legal e Polícia Militar, foram 12 os casos de homicídio registrados no período compreendido entre as 18 horas da última sexta-feira (24) e as 23 horas desse domingo (26). Foram sete mortes no interior, a maioria por disparos de arma de fogo, além de uma em Passo do Camaragibe, uma em Rio Largo, na Grande Maceió, e outra em Arapiraca, na região do Agreste, onde José Francisco dos Santos, de 67 anos, foi assassinado com um tiro no peito.

Neste caso – registrado na noite desse domingo –, assim como na maioria dos demais, a polícia ainda não tem pista dos assassinos, sem que se tenha uma motivação para o crime.

Ainda nesse domingo, só que em Rio Largo, a vítima fatal foi Jarbas Leonídio da Silva Ferro, de 26 anos, morta a tiros no loteamento São Caetano, localizado por trás do estabelecimento Brasil Novo, naquele município da região da Grande Maceió. A polícia ainda não tem a quem atribuir o homicídio – os criminosos conseguiram fugir sem deixar pistas.

Sábado

Já no sábado, em plena luz do dia, o presidente da Associação de Transportes Alternativos de Penedo, identificado como José Wellington Barbosa Cardoso, o “Etinho”, foi assassinado, com cinco disparos de arma de fogo, em frente à sede da instituição. O principal suspeito do crime é o filho do ex-presidente, identificado até o momento como Felipe, de aproximadamente 24 anos.

Conforme informações preliminares da polícia, vítima e suspeito teriam uma rixa antiga, pelo fato de haver, segundo testemunhas, uma proibição no que diz respeito ao transporte de passageiros por determinado trajeto – ver matéria relacionada.

Ainda na manhã de sábado, a violência também acometeu mais um morador de rua – que até a noite deste domingo ainda não havia sido identificado pelo IML –, o 19º assassinado em Maceió (desta feita no bairro Levada) somente este ano. O adolescente de apenas 15 anos foi morto quando caminhada pela Rua Nova Vila, tendo sido atingido por vários tiros. A polícia acredita que o jovem teria envolvimento com o tráfico de drogas. O caso será investigado pela equipe do 3º Distrito Policial.

Morto a cacetadas

Já na última sexta-feira, a morte de Edvan Lima da Silva, de 34 anos, chamou a atenção da polícia, já que o assassino seria o próprio afilhado, um jovem de apenas 17 anos de idade. A vítima foi barbaramente assassinada a golpes de barra de ferro dentro de casa, no município de São José da Laje.

A polícia colheu a informação de que a vítima agredia fisicamente a companheira e mãe do menor E.P.S., o que teria gerado a ira do suposto criminoso, que empreendeu fuga e ainda não foi localizado.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=213313

domingo, 26 de setembro de 2010

Candidatos invadem a orla da capital alagoana. Numa demonstração de força política, cada um procurou arrastar o máximo de eleitores possível


Ronaldo Lessa caminhou na Pajuçara ao lado e Michel Temer (PMDB), candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff

Começou neste domingo a última semana de campanha eleitoral do primeiro turno. Em Alagoas, o cenário é de completa indefinição. Os três candidatos ao governo do Estado melhor posicionados nas pesquisas de intenção de votos estão empatados tecnicamente. E, nessa reta final, os concorrentes intensificam a agenda de campanha e saem às ruas em busca de conquistar os eleitores ainda indecisos. Neste dia 26, a orla marítima de Maceió foi tomada, em três momentos diferentes, por Ronaldo Lessa (PDT), Teotonio Vilela (PSDB) e Fernando Collor (PTB). A Polícia Militar estimou que mais de 40 mil pessoas participaram das manifestações políticas.

A primeira ‘invasão’ foi feita pela coligação do candidato Ronaldo Lessa (PDT) na Praia da Pajuçara. Por volta das 11h, o pedetista iniciou caminhada que partiu do ginásio do CRB e terminou no antigo clube Alagoinhas. Hoje, a novidade da campanha de Lessa foi a vinda do deputado federal Michel Temer (PMDB), candidato a vice-presidente da República na chapa da petista Dilma Rousseff. O peemedebista veio a Alagoas unicamente para participar da ‘caminhada da vitória’, como dizia a faixa que anunciava a atividade. “Essa é uma campanha já consolidada. Tivemos o engajamento de toda a sociedade para que essa caminhada pudesse acontecer. E, para abrilhantar ainda mais a nossa festa, o nosso candidato a vice-presidente, o deputado federal Michel Temer, veio para Alagoas nos prestigiar”, comentou o ex-governador.

Ao seu lado, Ronaldo Lessa ainda tinha o senador Renan Calheiros, que disputa a reeleição; o seu candidato a vice-governador Joaquim Brito (PT); e vários candidatos que disputam a reeleição ou concorrem a mandato na Assembleia Legislativa de Alagoas.




Teotonio Vilela

Por volta do meio-dia, teve início a caminhada do governador Teotonio Vilela (PSDB), que briga para continuar no comando do Palácio República dos Palmares. O tucano se encontrou com seus correligionários políticos no corredor Vera Arruda, na praia da Jatiúca e, depois, seguiu também até o Alagoinhas. Ao contrário de Lessa, que percorreu a orla no chão, Vilela preferiu acenar para o povo de cima de um trio elétrico, onde estava acompanhado do seu candidato a vice-governador Thomás Nonô (DEM), do candidato ao Senado da República Benedito de Lira (PP) e do prefeito Cícero Almeida (PP).

Já é tradição usar a orla para o grande ato final da campanha”, disse um dos coordenadores da coligação, Claudionor Araújo. “Em setembro, o sol é praticamente garantido. Isso significa povo na praia. E a praia é o lugar mais democrático do mundo. Nossa expectativa era da participação de mais de 10 mil pessoas”, afirmou ele, informando que carros de som animaram a caminhada e um trio elétrico serviu aos discursos.



Fernando Collor

Já o senador Fernando Collor (PDT) ocupou a orla durante a tarde deste domingo. Sua equipe de campanha e correligionários se concentraram no Posto 7, na Jatiúca, até a chegada do petebista para o início da caminhada.

Durante toda a atividade, Collor foi acompanhado do seu candidato a vice-governador, Galba Novaes (PRB), do candidato ao Senado Álvaro Vasconcelos e de vários postulantes ao Poder Legislativo Estadual e à Câmara dos Deputados.

Coordenador da campanha do candidato Fernando Collor (PTB), Carlos Mendonça também falou de tradição para justificar a escolha da orla marítima. “A escolha já é tradicional para qualquer partido. Em Maceió, é onde a concentração de pessoas é maior. Aproveitamos a oportunidade para que o nosso candidato cumprimentasse a sociedade, o seu povo. E isso foi até uma exigência dos eleitores, dos amigos, inclusive do interior. Todos participaram. Foi uma grande festa”, afirmou, sem estimar um público.

“Nossa coligação não trabalhou com números. Até porque a gente não exige sacrifício dos partidários do interior para que venham. Naturalmente são milhares. Nosso objetivo não foi apresentar quantitativo, mas cumprimentar sem tumulto os eleitores, que estavam num dia de lazer”, explicou Carlos Mendonça, acrescentando que há carros de som, trio elétrico para discursos e um trio elétrico exclusivo para a criançada.

A escolha da orla

As três caminhadas deste domingo foram uma demonstração de força política dos candidatos mais bem situados nas pesquisas eleitorais. Cada um tentou reunir o máximo de eleitores possível para mostrar força política e comprovar o porquê, cada um, de estar nas primeiras colocações de intenções de votos.

E a que a praia é um espaço democrático, ninguém discorda. Rico e pobre, patrão e empregado, gente de todas as idades frequenta. Por isso, neste domingo, o último antes da votação, a democracia resolveu montar acampamento na orla marítima de Maceió. A beira-mar da capital foi o local escolhido pelos três candidatos para o último grande ato da campanha no 1º turno da disputa.

A Polícia Militar atuou com esquema de segurança especial voltado para um fluxo de cerca de 40 mil pessoas. “Esse foi o número passado pelas próprias coligações. Só do Bptran foram 6 viaturas e 8 motos acompanhando as caminhadas. 60 policiais estiveram a pé e 8 viaturas rodam pelas ruas próximas. O Bope e a Radiopatrulha também ficaram disponíveis”, explicou o coronel Gilmar Batinga, comandante de Policiamento da Capital.

Reta final

E a té o próximo domingo, dia 3 de outubro, Ronaldo Lessa (PDT), Fernando Collor (PTB) e Teotonio Vilela (PSDB) prometem intensificar ainda mais as ações para garantir o voto dos indecisos. Daqui a oito dias, 2.034.326 eleitores alagoanos estarão se dirigindo às urnas para deixar um de fora. Porém, até agora, quase três meses após iniciado o período eleitoral, a incerteza ainda cerca quem estará na disputa no segundo turno.

Caminha do PSOL

Quem também fez carreata neste domingo foi o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), comandado pelo candidato ao governo de Alagoas Mário Agra. O PSOL concentrou sua equipe na praia da Avenida, em frente à Braskem, seguindo pela orla de Maceió em carreata.

Candidatos aos cargos legislativos de deputados estaduais e federais participaram das atividades, que cortaram os bairros do Poço, Jacintinho e Barro Duro, em um evento que teve início às 13 e terminou às 16 horas, sem a presença da candidata majoritária ao Senado, Heloísa Helena.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/eleicoes/noticia.php?c=213276

Advogada é presa por oferecer suborno a Agente Penitenciário para beneficiar clientes



Vanessa Stoppa tentou subornar um policial e um agente penitenciário

A advogada de Batatais Vanessa Silva Stoppa foi presa por corrupção ativa, no Fórum de Ribeirão Preto, na quinta-feira (23). Ela é acusada de em ação movida pelo MP (Ministério Público) de Ribeirão por tentar subornar um policial e um agente penitenciário (DIRETOR DO PRESÍDIO) para obter benefícios para seus clientes. As investigações apontam que ela se associou a uma facção criminosa.

Segundo o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Flávio Okamoto, o inquérito aponta que a advogada tentou subornar um agente penitenciário para que ele relevasse uma falta grave de um cliente dela, na penitenciária de Ribeirão Preto, no início desse ano.

Um mês depois, Vanessa teria teria agido da mesma forma com um investigador da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), para que ele alterasse relatório desfavorável a outro cliente defendido por ela. As denúncias foram gravadas e encaminhadas à Justiça de Ribeirão Preto.

Até a noite desta sexta-feira, Vanessa Stoppa permanecia presa na Cadeia Feminina de Altinópolis. O advogado de defesa Luiz Carlos Bento disse que vai entrar com pedido de habeas corpus no plantão do Judiciário em São Paulo. A pena para corrupção passiva varia de dois a 12 anos para cada acusação.

VEJA VÍDEO NO LINK ABAIXO

Fonte: http://eptv.globo.com/noticias/NOT,0,0,316904,Advogada+e+presa+por+oferecer+suborno+para+beneficiar+clientes.aspx

PARABÉNS AO POLICIAL MILITAR E AO AGENTE PENITENCIÁRIO PELA CONDUTA EXEMPLAR; POR MOSTRAR A ESTA "DRA" ADVOGADA QUE NEM TODO MUNDO TEM UM PREÇO. VAMOS VER SE O DELA VALEU A PENA...

sábado, 25 de setembro de 2010

Rubim anuncia câmeras na Orla, Centro, Farol e Tabuleiro



O planejamento de ações estratégicas de combate a roubo de bancos e ao tráfico de drogas, especialmente o crack, dominou as discussões do último dia da 30ª Reunião do Consene (Conselho de Segurança Pública do Nordeste), encerrado nesta sexta-feira em Maceió.

Além de secretários de Segurança, o evento reuniu durante três dias chefes de Polícia Civil, comandantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, e superintendentes da Polícia Federal e Rodoviária Federal dos nove estados da região

Para o enfrentamento a roubo a bancos, o conselho aprovou diversas propostas, incluindo a criação de Varas Especializadas no combate ao crime organizado, reforço na segurança com instalação de câmeras em área externa dos bancos e instalação de sistemas de alerta contra roubo em delegacias, dentre outras.

A proposta da criação de uma Vara Especializada no combate ao crime organizado partiu da Secretaria da Defesa Social de Alagoas, diante do trabalho realizado pela 17ª Vara Criminal, que vem alcançando bons resultados nessa área, com o desbaratamento e prisão de quadrilhas organizadas.

“Posso assegurar que os principais bandidos envolvidos em assaltos a bancos no Estado estão presos” disse o secretário Paulo Rubim, que defendeu também investimentos na área de inteligência e de policiais especializados no combate a assaltos a bancos. “Os estados precisam trocar informações na área de inteligência para obtermos um melhor êxito nesse trabalho”, acrescentou.

Durante a reunião, Rubim informou que a Defesa Social deverá colocar em prática no próximo mês o projeto de vídeomonitoramento com a instalação de 46 câmeras na capital. Segundo ele, o projeto irá contemplar toda a orla marítima – indo da ponte Divaldo Suruagy até a praia de Cruz das Almas – anel viário do centro da cidade, Via Expressa e as avenidas Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima.

“Como o nosso projeto pode absorver a instalação de mais 200 câmeras, vou sugerir uma parceria público-privada com o empresariado local para que eles façam a doação de novas câmeras”, disse.

Com relação ao combate ao tráfico de drogas, o Consene propôs o fechamento de barreiras nas divisas de estados vizinhos da região em dias alternados. Para um melhor sucesso das ações policiais, as operações deverão contar com a participação das polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal.

Outras ações conjuntas entre os estados nordestinos serão definidas após a elaboração do diagnóstico e do planejamento operacional pelo Consene, que marcou a sua próxima reunião para fevereiro na cidade de Fortaleza.

Fonte: http://cadaminuto.com.br/noticia/2010/09/25/rubim-anuncia-instalacao-de-cameras-na-orla-centro-farol-e-tabuleiro

Agente penitenciário sofre emboscada e é morto


O agente penitenciário Juliano Pereira da Silva, 38 anos, foi assassinado neste dia 24, de manhã, quando deixava o Presídio Professor Jacy de Assis. O ex-militar havia encerrado o turno de trabalho e seguia para casa em uma motocicleta quando foi vítima de uma emboscada.

Dois homens teriam emparelhado uma motocicleta ao lado da moto de Juliano da Silva e disparado vários tiros contra a vítima. Segundo a perícia da Polícia Civil (PC), três tiros atingiram o agente penitenciário que morreu no local. De acordo com a contagem do CORREIO, esta foi a 101ª morte violenta registrada em Uberlândia neste ano.

O crime foi cometido, por volta das 7h, próximo ao Viaduto Tereza Jabbur Braga, sobre a avenida Segismundo Pereira, em frente a Ceasa - Centrais de Abastecimento de Minas Gerais, no quilômetro 76 da rodovia BR-050, no bairro Segismundo Pereira, na zona leste de Uberlândia.

Uma testemunha disse que, após ouvir os tiros, viu dois homens se aproximarem do corpo da vítima. A PM suspeita que os autores pretendiam confirmar a morte de Juliano da Silva. Os dois autores teriam subido na motocicleta e fugido pela rodovia BR-050. A testemunha não soube informar o sentido da fuga e nem descrever os suspeitos.

O coronel Adanil Firmino da Silva, diretor do Presídio Professor Jacy de Assis, disse que o agente era contratado há dois anos e meio e que neste ano renovaria o contrato por mais três anos. Ainda segundo o coronel, neste tempo, o agente demonstrava conduta exemplar e nunca fez nenhum comentário de desavenças ou de ameaças que pudesse estar sofrendo.

O coronel afirmou que a vítima integrou anteriormente os quadros da Polícia Militar. Juliano Pereira da Silva foi expulso da corporação em 2001, após um procedimento administrativo interno. Posteriormente, ele foi absolvido pela Justiça comum, mas não quis se reintegrar à corporação.

A Polícia Civil (PC) já abriu inquérito para apurar o crime. Ainda não há suspeitos e nem informações sobre o que pode ter motivado o assassinato.

Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2010/09/24/47959/agente_penitenciario_sofre_emboscad.html

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Milícias: assassinatos comprovam grupos de extermínio na capital



A existência de milícias e grupos de extermínio em bairros da periferia de Maceió vem se confirmando, com base em investigações feitas pela Polícia Civil, que deflagrou na madrugada desta quinta-feira (23), uma operação para cumprir nove mandados de busca e apreensão, e quatro de prisão de acusados de envolvimento na chacina que vitimou quatro jovens no Benedito Bentes, em Maceió.

Na operação quatro pessoas foram presas, os dois policiais civis, Eriberto Marcelino Gomes e Jaime José de Lima, além do capitão da Polícia Militar, Paulo Eugênio Freitas dos Santos, que coordenava a ONG Movpaz, no bairro e do cabo Nascimento. A operação foi comandada pela Delegacia de Homicídios, juntamente com a Divisão Especial de Investigações e Capturas-DEIC.

As investigações iniciais foram conduzidas pela delegada Rebeca Cordeiro. Foram apreendidas armas, munições, rádios comunicadores e computadores. Em relação ao assassinato de 18 moradores de rua na capital, a PC não descartou a possibilidade de um grupo de extermínio também ser o responsável pelas mortes, embora os crimes tenham acontecido de formas diferentes, por arma de fogo e espancamento.

A atuação de milícias, consideradas grupos criminosos, está ligada à carência na área de segurança pública, o que faz comerciantes solicitarem os serviços de segurança mediante pagamento. Em estados como o Rio de Janeiro os grupos são comandados por policiais, ex-policiais e agentes de segurança que agem em favelas e na periferia, expulsando traficantes ou servindo como uma tropa de choque.

De acordo com o Secretário Municipal de Segurança Comunitária, Cidadania e Direitos Humanos, Pedro Montenegro a existência desses grupos criminosos na capital já tinha sido cogitada por ele, o que foi questionado por várias autoridades da área de segurança pública. Montenegro espera que a PC continue as investigações e acredita que outros grupos de extermínio podem ser desbaratados.

“Eu já tinha alertado que os homicídios entre jovens não era algo apenas relacionado a motivos pessoais. É claro que os índices que colocaram Alagoas como o Estado campeão de homicídios pode ter ligação com grupos que fazem limpeza social, mas no Brasil não existe pena de morte e esses métodos para combater a criminalidade são contestáveis”, destacou.

Milícias no Benedito Bentes

O professor Cacá Martins, que também atua junto à prefeitura comunitária do Complexo Benedito Bentes, afirmou que o aumento da população do local gerou mais descaso do poder público. Ele lembrou que o Complexo possui 220 mil habitantes, 35 conjuntos e 10 grotas, e apesar da presença da polícia comunitária não é possível garantir segurança a todos, o que fortalece a atuação das milícias.

“A polícia comunitária se concentra no Selma Bandeira e no Cidade Sorriso e não consegue atender nem 3% da população. O 5° Batalhão atende várias comunidades, como o Eustáquio Gomes, por isso outros locais ficam desassistidos. O governo fez uma limpeza urbana e transferiu pra cá todos que viviam em favelas. Uma mulher que morava no Jaraguá veio reclamar que tava aqui com a família passando fome e nem o dinheiro da passagem tinha pra ir pescar. Ela mora em um local tão longe que até pra chegar no Centro do Benedito Bentes tem que pegar ônibus”, revelou.

Segundo Martins, a existência de milícias no Complexo é algo que as pessoas comentam muito, mas não podem provar, além de terem medo de represálias. Ele afirmou que há estabelecimentos que sofrem constantes assaltos, pois os proprietários não têm dinheiro para pagar pela segurança oferecida pelos grupos. O professor lembrou ainda, que antes a cavalaria descia as grotas e ajudava a minimizar a violência, o que deixou de acontecer.

“Vemos os jovens sendo assassinados e na maioria das vezes isso não é feito pela polícia. Todos os dias acontecem vários crimes aqui e tem o tráfico também. Quando os comerciantes querem depositar dinheiro no banco têm que fazer o transporte de madrugada, porque já são visados e a polícia só garante a segurança das casas lotéricas. Estamos à mercê de tudo e essas coisas fortalece a atuação das milícias, mas esse não é o caminho. É dever do estado garantir a segurança de todos”, lamentou.

Fonte: http://cadaminuto.com.br/noticia/2010/09/24/milicias-assassinatos-comprovam-existencia-de-grupos-de-exterminio-na-capital

Empresa vai assumir a limpeza de presídio federal



A partir da próxima segunda-feira a empresa responsável pelo serviço de limpeza do Presídio Federal de Mossoró deve iniciar suas atividades. A mudança ocorre logo após o incidente envolvendo um preso que prestava serviço de limpeza e fez uma agente penitenciária refém por cerca de oito horas, ameaçando-a de morte. A direção nega que o incidente tenha acelerado o processo que vinha se arrastando há meses devido embargos judiciais. A nova equipe passa agora pelas investigações.

O Governo Federal realizou dois concursos públicos para preencher vagas específicas, como agentes penitenciários, médicos, advogados, enfermeiros e outros que compõem o quadro funcional das unidades prisionais. Outros tipos de serviços foram terceirizados, como limpeza, lavanderia, alimentação e outros. Em Mossoró, segundo o diretor da unidade prisional local, Kércio Silva Pinto, a iniciação do serviço de limpeza foi prejudicada por uma ação judicial no processo de licitação – é comum nesse tipo de situação. Com essa demora, o diretor diz que “teve que improvisar”.

A saída mais fácil encontrada pela administração do Presídio Federal foi justamente criar um convênio entre o Governo Federal e o Estadual, através do Complexo Penal Agrícola Doutor Mário Negócio, que fica na zona rural de Mossoró. Presos do regime semiaberto da unidade estadual, ou seja, que estavam prestes a serem recolocados em convívio com a sociedade, foram selecionados para realizar as atividades de limpeza na ala administrativa do Presídio Federal. Kércio afirma que essa seria uma medida paliativa, somente enquanto o processo de licitação era finalizado.

“Os dois – o que fez a refém e outro detento – estavam trabalhando porque estavam para serem soltos. O processo (de progressão do regime semiaberto) estava na mesa da juíza, com o parecer favorável do promotor e tudo. Agora, não vai mais poder sair. Ele vai ter que cumprir a pena”, destaca o delegado federal Kércio Silva Pinto, frisando que a chegada da empresa de limpeza não estaria diretamente ligada ao incidente da terça-feira passada. “Já estava aprovado há alguns dias e foi assinado o contrato. “Não houve influência. Na verdade foi uma coincidência”, esclarece.

Vencida a licitação e assinado o contrato de prestação de serviços, agora vem a parte mais importante no que diz respeito a atuação em uma unidade de segurança máxima. A Área de Inteligência do Presídio Federal de Mossoró, juntamente com a Inteligência do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Polícia Federal e Polícia Civil do Rio Grande do Norte, fazem um trabalho minucioso para evitar que criminosos tentem se infiltrar no sistema. Cada funcionário terá sua vida analisada minuciosamente, segundo Kércio. “Só falta dar esse ‘ok’ aos contratados”, acrescenta.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/empresa-vai-assumir-a-limpeza-de-presidio-federal/160540

TRAGÉDIA: Agente penitenciário morre após tentativa de assalto no Rio



Crime foi na Tijuca, na Zona Norte da capital.
Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Um agente do Departamento do Sistema Penitenciário do Rio (Desipe), de 39 anos, morreu depois de ser baleado, no fim da manhã desta quinta-feira (23), na Tijuca, na Zona Norte. A informação foi confirmada pelo Hospital Santa Therezinha, próximo ao local do crime, para onde ele foi levado depois de atingido.

De acordo com informações da Polícia Militar, o agente foi baleado em uma tentativa de assalto, próximo a uma agência bancária. Segundo a PM, as hipóteses mais prováveis para o crime são assalto ou “saidinha de banco”, que é a abordagem de criminosos a pessoas que acabaram de sair de alguma agência bancária.

Fonte: G1

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Alagoas é o primeiro estado a receber força-tarefa da Polícia Judiciária



Alagoas será o primeiro estado a receber uma força-tarefa composta por delegados e escrivães treinados pela Força Nacional que irão atuar na conclusão de inquéritos instaurados até dezembro de 2007. A informação foi dada pelo secretário da Defesa Social, Paulo Rubim, ao participar da 30ª Reunião do Consene (Conselho de Segurança Pública do Nordeste), que acontece em Maceió até sexta-feira (24).

Com a vinda da força-tarefa, estima-se que serão investigados cerca de quatro mil homicídios ocorridos em Alagoas e que não tiveram inquérito aberto pela polícia. O principal motivo seria a falta de testemunhas para dar andamento às investigações.

Segundo o secretário Paulo Rubim, o governo do Estado já encaminhou ofício ao Ministério da Justiça solicitando a vinda da força-tarefa da Força Nacional, cujo treinamento foi concluído nesta quinta-feira, em Brasília. “Com o apoio desse grupo da Polícia Judiciária, iremos desencalhar os inquéritos relacionados a crimes de homicídios”, ressaltou.

A notícia foi confirmada também pelo representante do Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Edílson Divino de Brito, durante sua palestra proferida na reunião do Consene. Ele informou que, nos próximos dias, uma equipe de policiais virá a Alagoas fazer inicialmente o planejamento operacional do trabalho de levantamento dos inquéritos e dos homicídios ocorridos até 2007 no Estado.

Edílson de Brito disse que a iniciativa faz parte do projeto “Estratégias de Justiça e Segurança Pública” do Senasp para agilizar a investigação de homicídios em todo o País, com o objetivo de combater a impunidade e colocar os autores de crime na prisão.

O projeto tem como principais metas fazer com que cada ocorrência de homicídio tenha inquérito policial, concluir inquéritos abertos até dezembro de 2007 e encaminhá-los à Justiça para que sejam julgados o mais rápido possível.

A força-tarefa treinada pela Força Nacional é formada por 140 policiais – entre delegados e escrivães da Polícia Judiciária de todos os estados, com exceção do Acre. Desse total, 40 policiais se especializaram na investigação de homicídios.

Bancos

Na reunião do Consene, foi apresentado também um diagnóstico sobre a incidência de roubos a banco na região Nordeste, que vem aumentando nos últimos anos. Ao contrário dos demais estados, Alagoas registra uma queda no número de assaltos a bancos.

Fonte: http://cadaminuto.com.br/noticia/2010/09/23/alagoas-e-o-primeiro-estado-a-receber-forca-tarefa-da-policia-judiciaria

REUNIÃO NACIONAL DAS LIDERANÇAS



Está acontecendo hoje, 23 de setembro de 2010 a partir das 08h30min, o Encontro de Líderes Sindicais de Servidores Penitenciários do Brasil em Campo Grande-MS, o encontro está sendo realizado no auditório do SINDAJUS na Rua 24 de Outubro, nº 514, Vila Glória.

Dentre as pautas de discussões, deliberações e encaminhamentos estão a PEC 308/04 e os procedimentos a serem tomados acerca de seu trâmite na Câmara Federal dos Deputados e a reorganização da categoria a nível nacional através da Federação Brasileira dos Servidores do Sistema Penitenciário – FEBRASPEN.

Preso usou faca para render agente



Leandro Felipe Leocádio utilizou uma faca de mesa que pegou solta pela cozinha do Presídio Federal de Mossoró como arma para render uma agente penitenciária federal e provocar o primeiro grave incidente de todo o Sistema Penitenciário Federal (SPF) do Brasil. Depois de rendida, a agente foi obrigada entregar sua pistola e seu colete à prova de balas. O preso, que apresentaria problemas mentais, utilizou bem toda a estrutura de segurança das torres de vigilância ao seu favor.


Leandro Felipe Leocádio ainda não prestou depoimento

Segundo informações passadas à reportagem por um policial que acompanhou toda a negociação e pediu para não ser identificado, as precauções adotadas pelo preso reduziram as possibilidades de uma ação de intervenção, caso ele não resolvesse se entregar – um disparo por cima ou uma invasão pela escada. De acordo com o policial, Felipe mostrou perícia e dificultou o trabalho da polícia. “Ele pode até ser doido, mas de burro ele não tem nada. Ficou o tempo todo abaixado para evitar ser alvejado (por cima) e fez a agente como escudo (no caso da invasão por baixo)”, explica.

A ação do preso foi apontada como um surto de loucura pelas autoridades que participaram das negociações, mas ele teria tido o cuidado de pegar uma faca de mesa na cozinha do Presídio Federal e a levou consigo até uma das guaritas, onde estava a agente penitenciária feita refém. A negociação foi feita durante todo o tempo com os dois dentro da torre de vigilância, segundo apurou a reportagem. Por sorte, o preso não adquiriu poder de fogo ainda maior. É que ele não percebeu que havia um fuzil na parte externa da guarita. “Aí é que o problema seria maior”, opina.

Para intimidar todos que estavam envolvidos na negociação, o preso ainda chegou a efetuar dois disparos com a pistola da agente penitenciária, mas não atingiu ninguém. “Esse foi o momento de maior tensão, mas graças a Deus não atingiu ninguém. Ele atirou só para assustar mesmo, para mostrar que ainda estava no controle daquela situação”, explica o policial. Além da equipe de agentes federais de Natal, enviados para gerenciar a crise, participaram da operação agentes penitenciários estaduais e federais de Mossoró, policiais militares e ainda os agentes federais de Mossoró.

“Nós estávamos preparados para qualquer tipo de situação, mas ele soube bem usar o que tinha ao seu favor”, explica o policial, ressaltando que pela estrutura das torres de vigilância, a possibilidade de uma invasão pela escadaria foi praticamente descartada. “Não tinha como a gente entrar pelas escadas porque perderíamos o elemento surpresa e assim colocaríamos em risco a vida da agente”, explica o policial, ressaltando que o preso poderia sentir-se ameaçado e tentar matar sua refém. “O melhor caminho mesmo foi negociar e esperar que ele desistisse do seu plano”, finaliza.

A versão oficial

Cerca de uma hora após a libertação da refém, o diretor do Presídio Federal, Kércio Silva Pinto, resolveu atender a imprensa – que passou o dia inteiro do lado de fora da prisão, proibida de entrar – para esclarecer o incidente. Ele negou que o preso tivesse utilizado algum tipo de arma branca para render a gente. Segundo o diretor, o preso conseguiu imobilizar a agente – extremamente preparada – apenas com uso da força física. Na coletiva, o diretor evitou entrar em detalhes sobre o assunto para reduzir os danos.

Especialista diz que agente penitenciária não errou

O Sistema Penitenciário Federal (SFP) foi idealizado para custodiar os presos mais perigosos do Brasil, inclusive estrangeiros que venham a ser detidos no território nacional. Porém, ironicamente, o primeiro incidente registrado em todo o STF envolveu um preso que teoricamente não representava mais riscos. Ele iria progredir do regime semiaberto para o condicional nos próximos dias, o que significa dizer que estaria apto a voltar a conviver com a sociedade. Talvez por isso é que todos procedimentos que fazem o SPF ser de “segurança máxima” não tenham funcionado.

Na opinião do delegado federal Adriano Barbosa, que hoje ocupa o cargo de chefe da Divisão de Desenvolvimento Humano da Academia Nacional de Polícia Federal, sediado em Brasília (DF), não é correto atribuir o incidente de Mossoró à agente penitenciária que foi feita refém. Ele conta que acompanhou o caso à distância, em Brasília (DF) e que se arrisca a falar que agente não pode ser responsabilizada pelo ocorrido. “Não tenho condições de emitir um parecer técnico, mas pelo que pude ver, não houve erro da parte dela. Ela foi surpreendida e não há erro nisso”, diz.

O professor da academia da Polícia Federal explica que os cuidados adotados em cada situação variam de acordo com o risco que àquela determinada situação representa. No caso, Leandro Felipe Leocádio não era visto pelos agentes como um risco eminente. “Com um perfil dele, que já seria liberado, não tem nem como botar culpa na agente. Ele estava prestes a alcançar a liberdade, ninguém imaginaria que ele adotaria esse comportamento. Acho que se eu estivesse na situação dela, talvez tivesse passado pela mesma coisa”, comenta Adriano, que é referência da PF no Brasil.

“Eu tenho certeza que as condutas de segurança para aquele perfil foram executadas, mas ele se desviou disso e esse foi o elemento surpresa”, acrescenta Adriano Barbosa, que tem vasta experiência na área operacional e hoje é responsável Academia da PF, que forma delegados, escrivães, agentes, papiloscopistas, peritos e agentes penitenciários federais em todo o Brasil – ele foi delegado da divisão de Contra-Inteligência, chefiou o setor de Operação do Serviço Anti-terrorismo, chefe do Núcleo de Operações da Superintendência do DF, sempre atuando na área de gestão operacional.

Preso ainda não foi ouvido pela PF

O preso Leandro Felipe Leocádio até ontem à tarde ainda não havia prestado depoimento sobre o incidente que protagonizou no Presídio Federal de Mossoró. Até ontem ainda não havia uma definição acerca dos crimes que ele iria ser responsabilizado.

De acordo com o agente Paulo Nascimento, responsável pela assessoria de imprensa da Polícia Federal de Mossoró, até ontem ele ainda não havia prestado depoimento. Apenas os agentes penitenciários que estavam de serviço no plantão do incidente foram ouvidos.

A previsão inicial era de que Felipe prestaria depoimento e seria indiciado ainda na noite de terça-feira passada.

O inquérito que vai investigar a ação do preso será conduzido pela Polícia Federal de Mossoró, já que trata-se de um crime cometido dentro de uma instituição federal, contra um servidor público federal.

De acordo com Nascimento, o preso poderá ser indiciado pela tentativa de homicídio ou até mesmo por cárcere, já que reteve a liberdade da agente penitenciária mediante o uso da força física. “O delegado ainda vai decidir quais as providências que irá tomar”, complementou o policial.

A certeza que se tem é que o Felipe Leocádio deverá ser responsabilizado por um crime bem mais grave do que os outros dois os quais ele havia sido condenado – furto e roubo. Somadas, as penas dos dois crimes chegam a 10 anos.

Delegado não crê em rendição sem arma

A versão oficial da direção do Presídio Federal de Mossoró é de que o detento teria conseguido imobilizar a agente penitenciária federal sem o uso de nenhum tipo de arma. Entretanto, para o delegado federal Adriano Barbosa, chefe da Divisão de Desenvolvimento Humano da Academia Nacional de Polícia Federal, é praticamente impossível acreditar que um servidor tão bem preparado quanto um agente penitenciário federal tenha sido facilmente rendido.

“Em tese, não seria possível um policial federal (ou agente penitenciário federal) ser rendido por um civil. Ele é treinado para defesa pessoal. A gente tem uma disciplina de defesa pessoal que é voltada para essa área. Ele tem treinamento específico para isso”, comenta o professor da Academia da Polícia Federal.

Ele reconhece que o elemento surpresa, que na ocasião estava à favor do preso, pode ser uma vantagem, mas reafirma que é muito difícil que isso venha acontecer sem que ele tenha utilizado algum tipo de arma, como informou a direção da unidade federal.

“Eles são treinados para fazer o uso progressivo da força, mas é claro que existe o elemento surpresa, que aí qualquer um, por mais bem treinado que seja, pode ser surpreendido. Quando isso acontece, a gente perde a nossa vantagem. Pode acontecer, mas é muito difícil! Em tese, o policial é treinado para evitar isso”, complementa o delegado.

Responsável pela formação dos agentes penitenciários federais, o delegado faz questão de enaltecer o treinamento o qual eles são submetidos e rebate as críticas nesse aspecto.

“Eu arrisco a dizer que não tem instituição hoje mais bem treinada para penitenciárias do que o DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional, que é responsável pelas prisões federais). Eles são mais bem recrutados. Não da para dizer que sejam mal-preparados. Se houve uma falha, foi uma coisa individual, pontual”, defende.

Em Brasília, a custódia dos presos que era feita pela Polícia Federal foi assumida pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) desde quando o Sistema começou a funcionar em 2006. Segundo Adriano Barbosa, a segurança aumentou ainda mais. “O padrão de segurança é muito bom. Eu posso afirmar que quando o DEPEN assumiu a custódia dos presos no DF, nossa segurança mudou. O nível de treinamento que eles têm é muito bom. Eles são especializados nisso”, finaliza.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/preso-usou-faca-para-render-agente/160429