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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Conselho de Segurança vai fazer inspeção no presídio de Arapiraca



Presídio de Arapiraca passará por inspeção
O Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) irá fazer uma inspeção no presídio Desembargador Luís de Oliveira Souza, situado em Arapiraca. Em reunião nesta segunda-feira (21), o presidente do Conseg, Paulo Brêda, sugeriu a designação de uma comissão para a preparação de relatórios sobre a atual situação do presídio, que já registrou diversas fugas. Na última delas, os detentos invadiram o campus da Ufal, que fica vizinho ao presídio, e trocaram tiros com a polícia. Desde o ocorrido, as aulas estão suspensas até que o governo tome alguma providência.
“Vamos fazer a nossa parte, assim como fizemos com o Baldomero Cavalcanti e deu certo. Devemos verificar a situação do presídio e se entendermos que, após alguns reparos, ele deve continuar funcionando, vamos recomendar ao Estado. A sessão para discutir esta questão, inclusive, deve ser realizada em Arapiraca”, disse Paulo Brêda.
Durante a reunião, membros do Conseg apontaram a mudança na gestão do presídio de Arapiraca e a criação de um plano de contenção externo de fugas, com o apoio do Pelops ou Bope, como algumas das medidas que podem minimizar os problemas registrados e possibilitar a retomada das aulas no campus da Ufal. Muitos dos conselheiros, inclusive, mostraram-se contrários à desativação do presídio.
Para o conselheiro Maurício Brêda, construir um módulo de segurança para cerca de 100 pessoas não irá solucionar o problema. “Ninguém quer ter um presídio ao lado, isto é fato. Mas, daqui a pouco, a Ufal de Maceió vai chegar ao ponto de dizer que não terá mais aulas. Em São Paulo, tem presídio no Centro da cidade e ninguém precisa se mudar por isso”, pontuou.
Segundo o defensor público André Shalub, cerca de 60 agentes penitenciários de Arapiraca, do total de 130 concursados, foram transferidos para Maceió. Para ele, este é um dos fatores que contribuem para a fuga dos presos. "Com a militarização e mudança na gestão do presídio os problemas podem melhorar", complementou.
O conselheiro Everaldo Patriota destacou que já houve 300 presos em Arapiraca e nenhum distúrbio era registrado. "Antes dos agentes penitenciários serem concursados o presídio não tinha problemas", comentou.
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