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sexta-feira, 25 de maio de 2012

“Era uma armadilha para matar um inocente”, diz pai de agente penitenciário morto


A sentença do julgamento sobre a morte do agente 
penitenciário Manuel Messias Souza Júnior  deverá 
ser anunciada durante a madrugada desta sexta-feira
(25). O acusado, Alexandre do Nascimento Albuquerque 
de Souza, sentou no banco dos réus, nesta quinta-feira 
(24), após quatro anos do crime.
O júri popular está sendo presidido pelo juiz da 9ª Vara 
Criminal da Capital,  Geraldo Amorim, no Fórum Desembargador 
Jairo Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro.
Três testemunhas foram ouvidas no caso. Durante o 
depoimento do acusado, o pai da vítima, o radialista Messias 
Lima, se retirou da sala. Muito abalado, Messias afirmou que 
preferiu não ouvir o depoimento do réu por não aguentar 
ouvir tanta mentiras.
“Ele teve a coragem de dizer que o carro onde meu filho 
estava tinha película fumê e por isso efetuaram o disparo. 
O carro não tinha película alguma, eu estive lá. Aquilo era 
uma armadilha para matar um inocente”, afirmou o radialista.
Manuel Messias foi morto com um tiro na cabeça, no dia 28 
de novembro de 200, quando fazia a remoção de um preso 
para a antiga Unidade de Emergência do Estado, no bairro 
do Trapiche.
Familiares e amigos da vítima estão acompanhando o 
julgamento.

Mais fotos
  • Julgamento da morte do agente penitenciário Manuel Messias

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