A
situação de intranquilidade pelo qual passam os presídios da capital
com registros de seguidas fugas em massas e de homicídios pode ficar
pior se não forem tomadas medidas emergenciais para conter esses tipos
de problemas.
O alerta é do presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários
do Amazonas (Sinspeam), Antônio Jorge de Albuquerque Santiago, que
atribui a culpa à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
(Sejus) pelos problemas pelo quais atravessa o sistema penitenciário na
capital e no interior do Estado.
O sindicalista afirma que a situação piorou pelo fato de a direção da
Sejus não ter tomado algumas medidas. Uma delas, segundo ele, seria
contratar pessoal qualificado para cuidar dos presídios da capital e do
interior do Estado.
Antônio Jorge afirma que a Sejus possui hoje em seus quadros apenas
150 agentes penitenciários que estão distribuídos por dez unidades
prisionais e de saúde responsáveis em cuidar de presos. A população
carcerária só na capital ultrapassa mais de 4 mil internos.
Na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, por exemplo,
está superlotada abrigando hoje quase mil detentos. “São só três agentes
penitenciários para cuidar dessa superpolução de presos”, afirma.
Ele garante que só em meio a crises como essas é que a Sejus e o
governo se manifestam com promessas de realização de concursos e de
reajuste nos vencimentos dos servidores.
“Só a realização imediata de concurso e reajuste pode diminuir esses
problemas”. Um agente penitenciário recebe hoje R$ 2,4 mil e categoria
quer que esse valor seja reajustado para R$ 3,4 mil.
Fonte: http://www.emtempo.com.br/editorias/destaques/18386-sindicato-diz-que-presidios-viraram-barril-de-polvora.html
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