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sábado, 1 de outubro de 2011

PC prende e solta logo em seguida traficantes que mataram agente



José Leandro, o Léo Bracinho (esquerda), foi um dos executores e Aristides
Perciliano integra bando que também atua no tráfico no Eustáquio
No dia em que a família de Gilmar Santos foi ‘despejada’ do Conjunto Santa Maria por traficantes que teriam matado o agente penitenciário, a inteligência da Polícia Civil garantiu à reportagem da Tribuna Independente: “Vamos prender os envolvidos no assassinato e isso não vai demorar”. Doze dias após a execução, a promessa foi cumprida. Ontem, quatro acusados foram presos durante uma operação em cumprimento a mandados expedidos pela 17ª Vara.
Mas o que a polícia e a sociedade não esperavam era a soltura quase que imediata de dois dos envolvidos. Eles são menores, de 15 e 17 anos, e este último teria sido ex-funcionário do depósito de Gilmar dos Santos, mas contra eles não há mandado de prisão.
No dia do crime, ele foi até o agente e, sob alegação de que queria o emprego de volta, conversou com a vítima para que os executores soubessem quem era o alvo. A versão da polícia para o crime reproduz com precisão o que foi publicado na Tribuna Independente, que vem acompanhando o caso desde a morte do agente, no último dia 18 de setembro.


Na matéria, uma testemunha conta que o ex-funcionário identificado por Júnior teria sido demitido por Gilmar para cortar custos. No dia do crime, Junior chegou até Gilmar e pediu o emprego de volta, o que foi negado. Foram apenas dez minutos entre a saída do ex-funcionário e a chegada dos bandidos atirando.


Os presos são José Leandro Monteiro da Silva, 24, o ‘Léo Bracinho’, apontado como autor material, e Aristides Perciliano de Araújo Neto, 27, o ‘Estrides’, que não estava diretamente ligado ao crime, mas tinha interesse na morte do agente.


Polêmica


Para o delegado que está à frente do caso da morte do agente penitenciário, Guilherme Sillero, a velha história se repete. “A polícia prende e a Justiça solta. Se as pessoas estão inconformadas com a soltura deles, imagine a gente que vem tendo muito trabalho para capturá-los”, enfatizou o delegado. As investigações ainda estão em curso já que outros dois acusados ainda estão sendo procurados.


Eles não foram encontrados durante a operação da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), nas primeira horas de ontem, no Conjunto Santa Maria, no Eustáquio Gomes.
Tráfico


Em reportagem especial da Tribuna Independente, foi mostrada a situação dos moradores da região, a maioria refém do tráfico. Pelo levantamento, são pelo menos cinco homicídios por semana na área que é coberta por apenas uma viatura da polícia. Até mesmo barricada foi estruturada por bandidos para dificultar o acesso da polícia no local. Outro ponto da matéria foi o domínio de traficantes até mesmo no comércio. Montar um depósito de construção ‘sem autorização’ pode ser tão arriscado quanto foi para Gilmar Santos.


A família




A notícia das prisões dos acusados de matar o agente penitenciário veio para a família de Gilmar Santos como um alento. “Estamos aliviados nesse momento e torcendo para que eles fiquem na cadeia a vida inteira. Desde que perdi meu marido, minha família inteira se acabou, a gente não conseguiu ainda um norte, paz”, desabafou Cícera de Araújo.


Ela e familiares disseram temer agora as brechas da Justiça, já que um advogado e alguns requisitos favoráveis aos envolvidos podem resultar na soltura dos acusados. “Basta arrumar um advogado ‘bandido’ e eles estão na rua e aí quem vai viver preso é a gente”, prevê a viúva.
O que a viúva ainda não sabia era que a temida soltura veio antes do que imaginava. Quando a reportagem falou com Cícera Araújo ela não sabia que dois dos acusados presos sequer ‘esquentaram banco’.


O caso


Gilmar dos Santos foi assassinado à porta de casa, no último 18 de setembro, quando consertava o seu carro. Em plena luz do dia, dois homens o abordaram e dispararam vários tiros. Ele morreu na hora. Logo após o seu enterro, à noite, assim que esposa e o enteado chegaram em casa, receberam ordem de despejo de traficantes do conjunto Santa Maria.


No mesmo dia, quatro famílias – ligadas a Gilmar dos Santos – desocuparam suas casas por medo de morrer. Viúva e parentes só puderam tirar as mobílias dois dias depois, sob escolta da Polícia Militar.
A reportagem da Tribuna Independente acompanhou o caso e antecipou as investigações da polícia. Gilmar foi morto por incomodar traficantes no local onde ele sonhava ser um empresário.


Fonte: http://tribunahoje.com/noticia/6546/policia/2011/10/01/pc-prende-e-solta-logo-em-seguida-traficantes-que-mataram-agente.html

NÃO MERECE NEM COMENTÁRIOS... JUSTIÇA??? SÓ SE FOR ...


QUEM MATOU?


Dênis, Gustavo, Léo e Cona teriam sido os executores e ‘Rato’ teria sido a pessoa que “voltou ao local do crime para ver se ele (Gilmar) estava morto mesmo”.


E MAIS


Um dos suspeitos, depois de ter matado Gilmar, teria voltado ao local com outra roupa. “Ele chegou dizendo: é festa! pá, pá, pá. Isso imitando o barulho dos tiros e foi embora”


Se faltam coletes à prova de bala para policiais em Alagoas, o mesmo não se pode dizer com relação a muitos traficantes em ação no Estado.


“Uma covardia, mas é assim que funciona. Eles desafiam a Segurança Pública o tempo todo e afrontam as pessoas de bem que restam por lá."


Fonte:  http://tribunahoje.com/noticia/5828/policia/2011/09/21/traficantes-expulsam-familias-de-agente-penitenciario-assassinado-no-eustaquio.html

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