O programa Brasil Mais Seguro, que acontece no estado do Alagoas, dá mostras de planejamento e não se limita apenas aos setores de criminalística ou ação policial nas ruas. “Estamos preocupados com o todo”, resume o superintendente do sistema penitenciário alagoano, Carlos Alberto.
Prova disso é a perspectiva de crescimento do número de presídios e vagas no estado. “Sofríamos com pouco investimento e um inchaço de pessoas cumprindo pena. Agora teremos uma unidade de segurança máxima, com 192 vagas; para 2013 uma unidade prisional com 450 vagas e através de parceria público-privada, o Governo prevê a criação de até 2014 vagas em alguns anos, contabiliza.
Além disso, Alberto entende que o estado está perdendo a tendência custodial e que a empresa tem valorizado a ideia da ressocialização. “Este planos são fundamentais, porque capacitam o indivíduo a reencontrar seu lugar na sociedade”, continua. “Nós inclusive vamos receber um aporte do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) de mais R$ 340 mil para desenvolver estes projetos”, revela.
Por fim, o superintendente exalta a informatização do sistema penitenciário, cmo tecnologia que permitirá um controle mais dfidedigno dos processos e mesmo uma ecnonomia financeira. “Ela agiria como ferramenta de gestão, que me permite saber, com exatidão, o perfil do detento”.
Alberto conta que há muitos casos, em diversos locais brasileiros, onde um preso passa mais tempo na cadeia do que deveria. “Muitos obtiveram remissão de pena, mas isso não é computado porque hoje envolve as informações em papel, um método pouco eficiente neste sentido”.
Ele acrescenta que essa gerenciação do perfil do detento ainda concede aos órgãos responsáveis a avaliação por critérios particulares, que impede a mistura entre detentos de alta periculosidade com infratores 'menores', controlar a visitação e outros detalhes.
“Funciona como uma régua. Com a integração das organizações e sistemas, você teráo acúmulo de dados e informações que lhe permitirão fazer o trajeto completo do indivíduo, desde sua prisão até a saída do sistema carcerário”, vislumbra.
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