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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2010 já é mais violento do que 2009 em AL, apesar da queda dos homicídios nos últimos três meses


Segundo os dados do Instituto Médico Legal, os homicídios em Alagoas caíram nos últimos três meses – de setembro a novembro. Mas não temos absolutamente nada a comemorar.

Mesmo considerando apenas a primeira semana do mês de dezembro, 2010 já é um ano mais violento do que foi 2009. A nossa tragédia cotidiana apresenta números intoleráveis, e que devem nos envergonhar, nos mobilizar para ação, além mesmo da atuação policial.

Até hoje pela manhã, já haviam sido registrados 2.063 homicídios, em 2010, contra 1982 contabilizados no ano passado – e ainda nem fechamos a primeira semana do mês de dezembro.

Há, sim, uma tendência de queda verificada a partir de setembro, mas não é suficiente para que acreditemos que a realidade será menos cruel, em 211.

Veja os números do IML, mês a mês, referentes a 2009 e 2010:

2009 2010

Jan – 160 - 195

Fev - 148 – 186

Mar - 151 – 199

Abr - 158 – 203

Mai - 150 – 197

Jun - 145 – 186

Jul - 158 – 168

Ago – 146 - 175

Set - 173 - 163

Out - 181 - 175

Nov – 211 – 194

Dez - 201 – 22

Ou seja: ainda não fechamos o ano e 81 pessoas a mais foram vítimas de homicídio em Alagoas, na comparação com 2009.

O que houve nos últimos três meses que justificasse a queda de homicídios no estado? Com a mudança do comando da PM (assumiu o coronel Dário César), há, sim, uma presença mais ostensiva dos militares no trabalho diário, principalmente em Maceió, onde acontece o maior número de mortes.

A queda, entretanto, ainda é muito tímida e dá apenas a dimensão do que pode ser efetivamente o trabalho das polícias, se acontecerem os investimentos necessários – notadamente em pessoal.

Levando-se em conta – assim mostra o noticiário de cada dia – que os jovens são as principais vítimas e algozes dessa violência, o tamanho da tarefa que o governo tem pela frente é gigantesco.

É claro que a sociedade há também de agir, inclusive pressionando os governos a tomarem como prioridade, principalmente, a prevenção. O que significa não apenas mais polícia nas ruas.

A meninada precisa enxergar a existência de uma outra forma de vida, que não aquela que lhe oferecemos hoje.

Fonte: http://blog.tudonahora.com.br/ricardomota/

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