Em finais da década de 80, um para a época inovador filme fez sucesso nas bilheteiras de cinema. Tratava-se de Robocop, um filme que mostrava um polícia meio humano meio robô a fazer justiça em Detroit. O conceito julgava-se só alcançável apenas num futuro longínquo, mas um grupo de cientistas sul-coreanos inventarem um robô que começará em breve a ser testado em prisões do país.
A Coreia do Sul quis apostar na tecnologia no seu sistema prisional. Um grupo de cientistas desenvolveu um robô, com cerca de um metro e meio de altura e movido por quatro rodas, para ajudar a vigiar as prisões do país.
No robô foram incorporados sensores destinados a identificar certos comportamentos nos reclusos, como tendências suicidas ou actos de violência, escreve o Daily Telegraph.
Uma vez detectados, o robô deverá depois comunicar aos agentes prisionais, os humanos, para que possam depois ser tomadas as medidas apropriadas. O robô terá, aliás, um função maioritariamente de vigia e controlo de comportamento, em contraste com as acções que retratadas na película de ficção científica dos anos 80.
Esta faceta mais 'pacífica' do robô foi sublinhada por Lee Baik-Chul, um dos cientistas responsáveis pelo projecto. «Os robôs não são exterminadores», disse ao Wall Street Journal, antes de explicar: «A sua função não é reprimir os reclusos violentos, eles são ajudantes».
Como tal, o robô terá sobretudo uma função de aviso. Os primeiros testes vão decorrer numa prisão da cidade costeira de Pohang, onde três robôs serão testados em Março durante um mês.
O projeto, tutelado pelo ministério de Justiça sul-coreano, custou até agora cerca de 640 mil euros.
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