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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Erro grave põe em liberdade homem preso por cometer dois homicidios



Um grave erro do sistema prisional do Estado acabou colocando em liberdade um homem que estava preso por roubo e dois homicídios. Luiz Rogério Araújo da Silva recebeu alvará de soltura no dia 27 de outubro e deixou a Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos, no último dia 9, porém constava contra ele outro mandado de prisão, que impediria sua liberdade.

O alvará de soltura é relacionado ao crime de roubo, pelo qual Luiz Rogério fora preso no início deste ano. O documento fora expedido pelo juiz Douglas Bernardes Romão, da comarca de Nova Mutum, mas nele o magistrado colocou a seguinte observação: “o réu deverá permanecer preso em razão de processo que tramita na Segunda Vara Criminal de Cuiabá”.

De acordo com o advogado de defesa do rapaz, Paulo Roberto Gomes dos Santos, o primeiro erro foi na digitação do alvará, pois o processo citado pelo juiz na verdade tramita na 12ª Vara da capital, no qual Luiz Rogério é acusado de dois homicídios qualificados.

O advogado argumenta ainda que um segundo erro foi o que realmente levou seu cliente a liberdade. A falta de checagem correta dos dados e informações por parte dos responsáveis pelo cumprimento dos alvarás. “Quem leu o alvará deveria ter checado. A pessoa possivelmente não checou direito”, afirmou o advogado, durante entrevista ao Olhar Direto.

Para o advogado, o erro se agrava ainda mais pelo fato de o rapaz ser usuário de drogas e agora ser considerado um foragido da justiça. “Agora ele (Luiz Rogério) está exposto como foragido da justiça”. disse.

O envolvimento do presidiário com drogas é considerado tão grave que os dois homicídios pelos quais é acusado foram motivados por problemas com entorpecentes. Conforme o advogado de defesa, a promotoria já cogitava, inclusive, a possibilidade de internar o rapaz para reabilitação.

Segundo Paulo Roberto, esta não é a primeira vez que erros como esse ocorrem no sistema prisional de Mato Grosso. “Há cerca de três semanas outro preso foi liberado da mesma forma. Não checaram como deveria”, denunciou o advogado.



Fonte: http://www.topnews.com.br/noticias_ver.php?id=7873

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