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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Proposta do governo não agrada militares; PC nega avanço na negociação

Josimar Melo diz que o Sidpol não recebeu qualquer proposta do governo até agora
Josimar Melo diz que o Sidpol não recebeu qualquer proposta do governo até agora
A maratona de negociações entre a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Gestão Pública (Segesp) já foi iniciada. Porém, a proposta lançada nesta quinta-feira (9) pela pasta não agradou muito a categoria. O governo pediu para a categoria escolher entre duas de suas reivindicações: os 7% residuais e o quinquênio, com previsão de parcela de reajuste para 2014.
De acordo com o vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados de Alagoas (ACS/AL), cabo Rogers Tenório, a proposta foi recusada de imediato, tendo em vista as negociações já realizadas no ano passado.
“A justificativa de que é um Estado pequeno e carente a gente não engole mais. Nós despencamos de sexto Estado com a polícia mais bem paga do país para ao 22°. Daqui a alguns dias seremos o último”, criticou.
A contraproposta já definida pelos bombeiros e militares que foi entregue hoje à Segesp e, segundo o cabo Rogers, prevê a o que é requerido pelo funcionalismo público: a aplicação de 7% de reajuste salarial para o mês de abril, considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais ganho real. “Com relação aos quinquênios, eles poderiam ser aplicados até término da gestão”, acrescenta Rogers.
A contraproposta será encaminhada ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). A previsão é de que até a próxima quarta-feira (15), para quando foi marcada uma nova reunião com a Segesp, um posicionamento seja tomado. No mesmo dia, às 14h, está prevista a assembleia unificada, com policiais militares, civis, bombeiros e agentes penitenciários. Será a decisão geral sobre a paralisação, como definido na assembleia realizada hoje.
Sindpol
O presidente do Sindicato dos Policiais (Sindpol/AL), Josimar Melo, negou que, até o momento, a Polícia Civil tenha recebido qualquer proposta do governo para não realizar greve. Segundo ele, a reunião deveria acontecer na quarta-feira (8), mas foi adiada sem justificativa.   
“Tínhamos uma reunião marcada há 30 dias para ontem, que não aconteceu. Foi marcada uma nova data que é dia 16, mas nós não iremos aderir. Hoje à tarde seria um bom dia”, disse o policial.
O ato público anunciado pela categoria aconteceu nesta quinta, na Praça Deodoro, no Centro. Mas não foram registrados avanços nas negociações entre Sindipol, o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen/AL) e o governo.

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