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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Sindpol suspende temporariamente adesão à greve



Um racha entre sindicalistas da Polícia Civil deve enfraquecer a participação da categoria na greve que reúne policiais militares, bombeiros e agentes penitenciários no Rio de Janeiro. Integrantes do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) anunciaram hoje suspensão temporária de sua adesão à greve. Mas ao mesmo tempo, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), um dos primeiros a aderir à paralisação, mantém sua participação total ao movimento.
Fundado em 1989, o Sindpol é mais antigo que o Sinpol, criado em 1993. O presidente do Sinpol-RJ, Fernando Bandeira, criticou duramente a posição do Sindpol-RJ. "Houve um racha. Integrantes do Sindpol anunciaram o fim da greve em entrevista coletiva. Não se anuncia término de greve em coletiva. É necessário convocar Assembleia Geral", afirmou. Bandeira acusou o Comando da Polícia Civil de articular manobra junto ao sindicato, para tirar fôlego da participação da categoria na greve. "É tudo que posso pensar. Sei que eles estiveram reunidos com o Comando", afirmou.
Procurado pela reportagem, o Sindpol-RJ negou as acusações de Bandeira. "Ele está passando informações equivocadas", afirmou o sindicalista Sebastião Carlos. Ele ressaltou que o Sindpol-RJ continua a apoiar ao movimento grevista. No entanto, admitiu que houve orientação do sindicato para retirada da entidade ao movimento, em caráter temporário. Isso porque integrantes do Sindpol teriam se sensibilizado às notícias de tiroteio entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e bandidos armados no Morro do Fogueteiro, zona norte do Rio, no sábado.
Na noite de sábado, o Sindpol-RJ divulgou nota oficial em seu site anunciando oficialmente suspensão de participação na greve. A entidade também anunciou convocação de Assembleia Geral na próxima quarta-feira para "esclarecer os fatos e ditar os novos rumos reivindicatórios da categoria policiais civis", de acordo com o informe. Na nota, o Sindpol-RJ manifesta apoio às outras categorias em paralisação e, em particular, ao Cabo Bombeiro Benevenuto Daciolo, preso na última quarta-feira por incitamento à greve.

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