Condenado a 103 anos de prisão por homicídio qualificado por matar a deputada federal Ceci Cunha e mais três pessoas, o médico Talvane Albuquerque obteve autorização da Vara de Execuções Penais e do Conselho Regional de Medicina de Alagoas e voltou a clinicar na prisão.
Segundo a assessoria da Intendência do Sistema Prisional, Talvane atende aos pacientes do Centro Psiquiátrico Judiciário, o CPJ. É escoltado, e o trabalho é supervisionado pelo diretor médico da unidade prisional. O CPJ funciona ao lado do presídio Baldomero Cavalcante, onde Talvane cumpre pena. Ele atua na área clínica - no entanto não assina os laudos.
Albuquerque foi julgado e condenado em janeiro por encomendar a morte da deputada federal Ceci Cunha. Ele era suplente e, segundo a Justiça, queria assumir o cargo. Ceci foi fuzilada na varanda da casa da irmã, no bairro de Gruta de Lourdes, em 16 de dezembro de 1998, no crime conhecido como a Chacina da Gruta, em Maceió. Além dela, foram mortos o marido de Ceci, Juvenal Cunha, o cunhado, Iran Carlos Maranhão, e a mãe dele, Ítala Maranhão.
Os assessores de Talvane também foram condenados à prisão pelos crimes. Para a Justiça, eles são os autores materiais: Jadielson Barbosa da Silva pegou 105 anos; Alécio César Alves, 87 anos; Mendonça Medeiros, 75 anos, e José Alexandre dos Santos, 105 anos.
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