Seria uma tolice imaginar que a operação inaugural do Plano de Segurança Pública quer reduzir drasticamente a criminalidade em Maceió e Arapiraca.
Ela há de ter, sim, algum impacto apenas no sentido de mostrar a mobilização de forças dos governos federal e estadual – é, na verdade, uma demonstração de força.
O trabalho, de inteligência, principalmente, deve dar muito mais resultado, e a ação da nova Delegacia de Homicídios, trabalhando 24 horas por dia, cuida de uma questão considerada essencial pelo Ministério da Justiça: a impunidade, que estimula a prática de crimes.
Mas é importante, sim, mostrar volume, neste primeiro momento. E por mais que muita gente ache – ou queira que seja assim – os efetivos que estão chegando a Alagoas vem para ficar. E deve crescer consideravelmente até o mês de agosto.
São 400 homens das PM, Polícia Civil e da Força Nacional envolvidos na operação que dá início ao plano Brasil Mais Seguro – Alagoas, lançado hoje em Maceió. Sem contar o pessoal da PF e PRF, também atuando.
Os policiais cumprem mais de 120 mandados de prisão, o que mobilizou 40 delegados, que vão formalizar o cumprimento das decisões judiciais.
Além das viaturas, 4 helicópteros – três em Maceió e um em Arapiraca – estão dando suporte à operação.
O alvo inicial é, principalmente, o tráfico de drogas, mas os mandados de prisão envolvem também vários acusados de homicídio.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, chegou hoje de madrugada a Maceió e deve acompanhar de perto algumas ações das forças policiais.
O fator surpresa é considerado fundamental, na fase de implantação das ações previstas no Brasil Mais Seguro – Alagoas, que já se chamou Plano Nacional de Segurança Pública.
Além dos investimentos em tecnologia e pessoal – inclusive com os concursos para as polícias estaduais, já se sabe que três novos helicópteros estarão à disposição da Segurança Pública aqui no estado.
Inicialmente, mais 25 viaturas da Força Nacional serão agregadas à frota que já estáem Alagoas. Um número que deve dobrarem agosto. Maisde 120 mandados de prisão deverão ser cumpridos pelas forças policiais.
É claro que as demandas não poderão ser resolvidas de uma só vez.
Mas há questões estruturais que devem ganhar visibilidade desde o primeiro dia do plano. Os exemplos mais importantes, talvez: a nova Delegacia de Homicídios vai receber 31 integrantes da Força Nacional – da polícia judiciária, no caso -, o que inclui sete delegados, agentes e peritos que vão trabalhar com o pessoal local.
Aliás, a PM também está criando um novo Batalhão Especial, que ficará de plantão 24 horas por dia. Na sede do Tribunal de Justiça funcionará a sala – já equipada – de acompanhamento de inquéritos policiais e em tramitação no Ministério Público. Sempre relativos aos crimes contra a vida.
É verdade: há a reação de vários setores da Segurança Pública, que enxergam, agora, a oportunidade de resolver velhas pendências, principalmente salariais – o que é absolutamente normal.
O maior desafio do plano, no entanto, é vencer a desconfiança geral, em função do histórico de violência no estado. E aí só tem um remédio: resultados. E quanto mais rapidamente eles aparecerem, melhor.
ASSISTA AO VIVO, A PARTIR DE AGORA, A APRESENTAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA:
a palhaçada foi grande tinha artista, socialite, politico, juiz até ladrão tinha, roubaram o carro de uma véia no estacionamento do centro de convenções.
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