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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Seminário trata do direito dos presidiários à Educação



Evento nesta quarta-feira discutiu diretrizes e o espaço da educação nas prisões

Nesta quarta-feira (20), educadores e servidores do sistema penitenciário alagoano se reuniram no auditório da Academia da Polícia Militar de Alagoas para discutir a melhor forma de levar educação aos presos. O Seminário Educação em Prisões de Alagoas é o primeiro evento estadual desse porte e acontece após o Seminário Regional Nordeste de Educação em prisões.

O intendente geral do Sistema Penitenciário, ten. cel. Carlos Luna, abriu o evento destacando o trabalho dos educadores no sistema penitenciário de Alagoas. “O que move um professor ou professora a trabalhar dentro de uma prisão? Levar informações e formar pessoas no ambiente do nosso sistema prisional é um desafio abraçado por esses profissionais que precisam de todo nosso apoio”.

Para a secretária de Estado da Educação em exercício, Maria do Socorro Figueredo, o governo não vai medir esforços para apoiar o desenvolvimento do projeto de educação nas prisões. “Nada mais justo que o preso ser reintegrado à sociedade com mais instrução do que a que ele tinha no momento em que foi preso”.

A consultora do Ministério da Justiça, Heloísa Greco, disse que o projeto de Educação em Prisões está muito avançado em Alagoas. “É uma satisfação grande ver que o trabalho está caminhando, que as discussões estão sendo ampliadas para a elaboração das diretrizes estaduais que vão contribuir em muito com as diretrizes nacionais”, falou.

Fórum - A coordenadora do Fórum Estadual de Educação em Prisões de Alagoas, Lidiane Figueredo, explicou que a realização deste seminário é um passo importante para a normatização, ampliação e melhoria da oferta de educação dentro das unidades penitenciárias de Alagoas.

Para educadores como os professores Rubens Lima e Bárbara Heliodoro é preciso contar com a ajuda de todos para a promoção da educação nas prisões. “É preciso mostrar que não estamos plantando sonhos impossíveis. Para isso temos que contar com a vontade dos apenados, agentes e parceiros”, destacou a professora.

“O espaço/território das prisões não é o mesmo de uma sala de aula que funciona em três turnos. Precisamos prestar atenção ao espaço e às suas necessidades para levar para às prisões uma educação possível”, afirmou Rubens Lima.

Fonte: Agência Alagoas

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