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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CPC disse não saber que escolta era para cumprir ‘ordem de despejo’ de traficantes



Reunião hoje no CPC deficiniu medidas para reforçar policiamento no Conjunto Santa Maria
O despejo da viúva e outras quatro famílias - ligadas ao agente penitenciário assassinado há cinco dias - a mando de traficantes, não era de conhecimento do Comando de Policiamento da Capital (CPC). Foi o que assegurou o cel. Gilmar Batinga, há pouco, durante reunião para discutir medidas de reforço na segurança para o Conjunto Santa Maria, no Eustáquio Gomes. O detalhe é que toda a mudança dos familiares foi feita sob escolta da Polícia Militar.
Na última quarta-feira, o Tribunahoje.com acompanhou o drama de quatro famílias que tiveram que deixar suas casas no conjunto, segundo elas “para não morrer”. Uma viatura e quatro policiais militares fizeram a guarda à porta da casa de Cícera de Araújo, viúva de Gilmar dos Santos, enquanto ela e demais familiares retiravam as mobílias das casas. “O que chegou para a gente foi que a viúva estava com medo de voltar ao local e pediu apoio. Se soubéssemos que era para fugir de lá teríamos tido outra atitude”, ressaltou Batinga. Segundo ele o Comando teria montado uma guarnição no local e desafiado quem quer que fosse a cometer violência contra a família. “O apoio que foi solicitado não tratava de ameaças de traficantes, mas de um medo por parte dela. Não teríamos ido lá para assistir a isso” reiterou Gilmar admitindo que o fato da polícia ter dado cobertura para famílias fugirem ilesa de suas casas por medo de traficantes foi uma afronta à polícia, à sociedade, ao Estado.
O caso
O agente penitenciário, Gilmar dos Santos, 50, foi assassinado a tiros à porta de casa quando consertava o seu carro, no último domingo (18). Horas após o seu enterro na segunda-feira (19) a viúva voltou para casa e teria recebido um recado de traficantes para que deixasse a sua casa, caso contrário todos os que estivessem dentro dela morreriam. Segundo a viúva, durante entrevista à reportagem, só deu tempo mesmo de pegar os documentos e foi embora para casa de outros parentes. Cícera só voltou à sua casa, na última quarta-feira, sob escolta policial. Ela contratou um caminhão de mudança, reuniu seus pertences e deixou a casa de vez.
Fonte: http://tribunahoje.com/noticia/6020/policia/2011/09/23/cpc-disse-nao-saber-que-escolta-era-para-cumprir-ordem-de-despejo-de-traficantes.html

VEJA MATÉRIA SOBRE O DESPEJO:




Policiais militares estão à porta da casa atentos a qualquer 'movimentação estranha'
Família do agente penitenciário Gilmar Santos, de 50 anos, assassinado no último domingo (18), mal teve tempo de chorar a morte do falecido. No início da tarde desta quarta-feira (21), sob escolta de policiais militares, a viúva Cícera de Araújo e os filhos fizeram a mudança do Conjunto Santa Maria, no Eustáquio Gomes, atendendo a uma ordem dada por traficantes da região poucas horas após o enterro de Gilmar, na última segunda-feira.
“Assim que chegamos em casa depois do sepultamento recebemos o recado de que tínhamos que deixar nossa casa e se isso não acontecesse eles matariam todos que estivessem dentro dela” lembrou Cícera que também é mãe de um dos filhos de Gilmar, de apenas três anos.
Enquanto arrumava os pertences, o filho de Cícera, Airton Felipe, 20, falou sobre as motivações que levaram o padrasto àquele bairro. “O sonho da casa própria. Ele queria que a gente saísse do aluguel e viemos pra cá há três meses. Agora ele morreu e nem mesmo a família dele vai poder ficar aqui” disse.
Dentro de casa, a movimentação é intensa é todos têm pressa para concluir os trabalhos. Até mesmo funcionários do caminhão de mudança admitem temer o pior. “Fico com medo, olha esse carro aí”, confessou um dos trabalhadores apontando para o veículo Santana, crivado de balas de revólver, na garagem da casa. O carro foi atingido durante a execução do agente.
Na rua, policiais faziam campana, atentos a todos que passavam pelo local. Nas portas das casas, vizinhos assistiam à cena que se repetia também com outras duas famílias ligadas a Gilmar. Ao todo, quatro casas estão sendo desocupadas; todos expulsos por traficantes da região.
“Perdemos pros bandidos. É isso que vocês estão vendo aqui” disse um dos filhos do agente assassinado.
O caso
Gilmar Santos tinha 50 anos e foi assassinado com vários tiros, à porta de casa quando consertava o seu carro em plena tarde de domingo (18). Ele é o décimo sexto agente penitenciário assassinado desde 2006 e segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Jarbas de Souza, todos os inquéritos dos homicídios foram concluídos, mas sem apontar autoria.
ISSO É UMA VERGONHA NÃO SÓ PARA OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DE ALAGOAS, QUE TIVERAM UM COMPANHEIRO ASSASSINADO FRIAMENTE, E SEM MOTIVOS, POR BANDIDOS, TRAFICANTES, QUE NÃO RESPEITAM NEM POLÍCIA, NEM FAMÍLIA, MUITO MENOS PAIS DE FAMÍLIA; ISSO É UM DESRESPEITO A TODOS OS CIDADÃOS DE ALAGOAS, AO ESTADO, A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, POIS UM CIDADÃO DE BEM FOI ASSASSINADO E SUA FAMÍLIA, OU O QUE RESTOU DELA, FOI DESPEJADA DE SEU LAR PELOS MESMOS ASSASSINOS, QUE AMEAÇAM MATAR À TODOS QUE FICAREM ALI. HOJE, O QUE FICA EXPOSTO PRA NÓS É QUE QUEM MANDA NAS RUAS, NAS VIDAS DOS CIDADÃOS, SÃO OS BANDIDOS, TRAFICANTES E ASSASSINOS, NÃO O ESTADO, NÃO A LEI. NOSSO ESTADO VAI DE MAU A PIOR. E PIOR, NINGUÉM VÊ NADA QUE PAREÇA MUDAR O CAOS QUE ESTAMOS MERGULHADOS. NÃO HÁ SEGURANÇA PÚBLICA...
E PIOR, TODOS SABEM QUEM SÃO OS ASSASSINOS... E AÍ?? 


Um comentário:

  1. perdemos há muito tempo pro bandidos, mas o governo não vive essa realidade. nós agentes penitenciários somos humilhados com mudança de escalas pra que o governo receba verba para ressocializar bandido, quem é sacrificado é sempre o agente penitenciário...

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