No último sábado (10.09.2011), a Polícia Militar do Estado de Sergipe efetuou a prisão em flagrante do funcionário da empresa REVIVER, responsável pela administração privada do presídio do bairro Santa Maria. O falso Agente Penitenciário de nome João Carlos trafegava livremente pelas ruas da capital sergipana portando uma carteira funcional falsificada de Agente Penitenciário do Estado de Sergipe e um revólver calibre 38 sem registro, praticando os crimes de falsidade ideológica e porte ilegal de arma de fogo, respectivamente.
João Carlos foi conduzido à delegacia Plantonista onde permaneceu sob os cuidados da autoridade policial até o dia de ontem (11.09.2011), quando recebeu alvará de soltura.
Este fato robustece a tese erguida pelo SINDPEN de que, a privatização do sistema prisional é danosa para toda sociedade, pois, além de elevar os custos com a manutenção e custódia do homem encarcerado e não ter interesse na ressocialização do mesmo, ainda fomenta a prática espúria de falsificação de documentos públicos e porte ilegal de armas entre alguns servidores terceirizados responsáveis pela execução penal daquela unidade.
Toda sociedade aguarda esperançosa pela confirmação da liminar concedida pelo juiz do trabalho,determinando o fim da privatização, e aplicação da multa ao gestor que implantou a terceirização em uma das funções de total competência do Estado, e que, seja cumprida a ordem de realização de concurso público para Guarda Prisional no Estado de Sergipe, extirpando de uma vez por todas o câncer da privatização.
Fonte:http://www.sindpen-se.com.br/ver_noticia.php?id_noticia=145&hash=4c2ebd7c3b79809b76060e6f6e6ee4a7
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