A Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) vai enviar uma equipe de técnicos ao município de Arapiraca para um levantamento da situação do Presídio Luiz Oliveira de Souza. O objetivo é elaborar um projeto de segurança a ser implantado no entorno da unidade, que fica ao lado do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O reforço na segurança em toda a área foi discutido em reunião nesta quinta-feira (15) entre os secretários da Defesa Social, Dário Cesar, e de Articulação Política, Rogério Teófilo, com a deputada federal Célia Rocha. Também participou do encontro o superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna.
Com o objetivo de manter a segurança dos envolvidos, Dário Cesar ressaltou que a construção de novos presídios é um dos projetos a serem concretizados. “Temos uma grande demanda reprimida no sistema prisional, sendo maior na capital”, afirmou, acrescentando que o ideal seria também a interiorização do sistema carcerário.
Na reunião, a deputada Célia Rocha solicitou melhorias na segurança do presídio, além de mudanças das instalações presidiárias, e disse que a comunidade universitária buscou sua ajuda para encaminhar as reivindicações. “Venho acompanhando essa questão desde que o o campus universitário foi construído próximo ao presídio”, afirmou.
O secretário Dário Cesar ressaltou o empenho do Estado para resolver a situação. “Estamos juntando mais forças para aumentar a quantidade de vagas em um menor espaço de tempo possível”, disse ele. Como solução imediata, ficou acordado que uma equipe da Sgap irá fazer um levantamento da situação do Presídio Luiz Oliveira para a elaboração do projeto.
De acordo com o superintendente de Administração Penitenciária, todo o processo administrativo para a construção de um presídio de segurança máxima dura em torno de três anos e é um dos empreendimentos mais caros da construção civil. “Para fazer uma penitenciária naquela região, é preciso um investimento entre R$ 10 e 12 milhões”, comentou Carlos Luna, ressaltando a necessidade de contribuição do governo federal.
Já o secretário de Articulação Política, Rogério Teófilo, defendeu a ideia de melhorar o relacionamento da comunidade universitária com os reeducandos por meio de atendimentos sociais. “Essa iniciativa vai fazer com que os presos vejam a universidade como amiga e não como vítima em potencial”, disse.
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