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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Diretor do Cadeião é vítima de atentado

 
Vítima estava indo para o trabalho quando foi baleado 


“Não corre risco de morte, mas seu estado clínico merece muito cuidado”. Esta foi a única informação confirmada por um dos médicos do Hospital Hapvida, localizado no bairro do Farol, em Maceió, onde esta internado o diretor da Casa de Detenção de Alagoas, o "Cadeião", Gilson Mendonça da Silva, 31, que foi ferido na manhã desta segunda-feira (30), durante um atentado a bala registrado em um quebra-molas localizado no Conjunto João Sampaio, no bairro Petrópolis, parte alta de Maceió.
Vítima foi levada em uma ambulância do Samu para uma clinica particular a fim de fazer exames mais completos

Gilson Mendonça, funcionário concursado do Sistema Prisional, havia saído de sua residência e tomava destino ao trabalho, estava em um Fiat Uno, prata, placa NMF 9196/AL, locado para o Sistema Prisional, na companhia de um motorista, apenas identificado pelo prenome de Ernandes, quando homens em uma moto, emparelharam com o veículo em que estavam as vítimas e deflagraram vários tiros. O diretor do Cadeião, que estava do lado do passageiro, foi alvejado no rosto e em um dos braços. Ele foi socorrido para um hospital particular localizado no bairro do Farol, em Maceió. Já o motorista, que levou o diretor até o hospital no próprio veículo do Sistema Prisional, não ficou ferido.

No hospital, vários agentes penitenciários e equipes da Força Nacional (FN) tentaram obter mais informações sobre a tentativa criminosa. O delegado Robervaldo Davino, do 4° DP, também foi ao hospital e confirmou que irá investigar o caso. Ele disse que vai solicitar a relação com os nomes dos presos que deixaram o "Cadeião" nas últimas quatro semanas.

O juiz da Vara das Execuções Penais, José Braga Neto também esteve no hospital e afirmou a reportagem do EMERGENCIA190 que estranhava o atentado, uma vez que Gilson Mendonça, segundo ele é um excelente administrador e avesso a violência. Ele não quis comentar a linha de investigação que a Polícia deve adotar, de que o atentado pode sido ordenado de dentro do Sistema Prisional.

Devido a falta de alguns equipamentos no hospital, a vítima foi levada para uma clínica particular onde foi feita uma tomografia computadorizada. O hospital, segundo parentes da vítima, não tem uma ambulância apropriada para fazer a locomoção de um paciente com esta gravidade. 

ASSISTA AO VIDEO 



 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1eQsOqzhJEI

Galeria de Fotos
Carro onde estava o diretor (Émile Valões/Emergencia190)  (Émile Valões/Emergencia190)
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Fonte: http://emergencia190.com.br/ocorrencias/2012/04/30/5454/diretor-do-cadeiao-e-vitima-de-atentado-a-bala

Diretor da Casa de Detenção sofre atentado


 
Superintendente da Sgap acompanha transferência de diretor baleado
 
O diretor da Casa de Detenção de Maceió, Gilson Mendonça da Silva, foi alvo de um atentado, na manhã desta segunda-feira (30), quando passava de carro pelo conjunto João Sampaio, no Tabuleiro do Martins. Três balas atingiram o diretor na cabeça. 
 Gilson foi encaminhado para um hospital particular de Maceió e posteriormente transferido para se submeter a exames. A tomografia realizada em Gilson apontou que nenhum dos projetéis atingiu partes nobres do crânio, segundo informou o superintendente geral da Administração Penitenciária, coronel Carlos Luna. "O estado dele é estável e estamos rezando para que ele melhore logo", disse Luna.

Segundo Luna, a família de Gilson espera, agora, que os médicos avaliem os exames e digam se é possível operá-lo para retirar os projéteis.
Ainda não há pistas sobre os suspeitos. O delegado Robervaldo Davino investiga o caso e deve ouvir o motorista do carro em que Gilson estava na próxima quarta-feira (2).

O atentado

Segundo informações da polícia, o diretor estava num carro oficial do governo, com um motorista, a caminho do trabalho. No momento em que o carro teve a velocidade reduzida para ultrapassar uma lombada, dois homens que estavam numa moto encostaram ao lado do veículo e fizeram vários disparos de revólver.

O socorro foi feito pelo próprio motorista, que seguiu direto para um hospital no bairro do Farol. Na unidade de saúde, o diretor deu entrada na emergência e, segundo avaliações médicas, o quadro de saúde é estável, embora apresente gravidade.

O atentado começa a ser investigado ainda nesta segunda-feira pelo delegado Robervaldo Davino. Segundo ele, ainda não há informações sobre a placa da moto onde os dois atiradores estavam. O motorista de Gilson Mendonça será ouvido como testemunha ocular do crime.

Além disso, o delegado já pediu ao Sistema Prisional uma lista completa com o nome de todos os detentos que deixaram a Casa de Custódia nas últimas semanas, já que a principal suspeita é que o atentado tenha relação com o trabalho do diretor.

Uma equipe do Instituto de Criminalística foi encaminhada para fazer a perícia no carro que estava a serviço de Gilson Mendonça.

Fonte: http://tudonahora.uol.com.br/noticia/policia/2012/04/30/185303/diretor-da-casa-de-detencao-sofre-atentado-veja-video-com-detalhes
Fotos

                                                domingo, 29 de abril de 2012

                                                Agentes penitenciários comemoram “Lei do livre acesso”


                                                25-04-2012.091612_asps.JPG
                                                Foto: ParaibaemQAP



                                                Norma constará na carteira de identidade funcional do servidor e sujeita seu portador aos deveres funcionais inerentes ao seu cargo.


                                                O Diário Oficial do Estado publica nesta quarta-feira (25) a Lei nº 9.687/2012, que dispõe sobre o livre acesso dos agentes penitenciários aos locais de fiscalização da polícia em todo o estado da Paraíba.


                                                A lei é de autoria do deputado João Henrique e chegou a ser vetada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB). O veto foi derrubado pela Assembléia Legislativa, e agora a categoria comemora a efetivação da lei.


                                                Confira abaixo o texto publicado no Diário Oficial.

                                                LEI Nº 9.687, DE 24 DE ABRIL DE 2012
                                                AUTORIA: DEPUTADO JOÃO HENRIQUE


                                                Dispõe sobre o acesso aos locais de fiscalização da polícia aos
                                                integrantes do quadro efetivo de Agente de Segurança Penitenciário - Grupo de Apoio Judiciário - GAJ-1700.
                                                O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARAÍBA


                                                Faz saber que a Assembléia Legislativa decreta, e eu, em razão da sanção tácita,nos termos do § 3º c/c o § 7º do art. 65, da Constituição Estadual, Promulgo a seguinte Lei:

                                                Art. 1° Institui o livre acesso aos locais sujeitos à fiscalização da Polícia aos integrantes do quadro efetivo dos Agentes de Segurança Penitenciário - Grupo de Apoio Judiciário-GAJ-1700.


                                                Art. 2° O livre acesso a locais de fiscalização da polícia, terá validade em todo o Estado e constará na carteira de identidade funcional do servidor, e sujeita seu portador, no que couber, aos deveres funcionais inerentes ao seu cargo.


                                                Art. 3° A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, ficará encarregada das confecções, bem como das emissões e entregas das identidades funcionais mediante controle especial em livro próprio.
                                                Paço da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, “Casa de Epitácio Pessoa”, João Pessoa, 24 de abril de 2011.


                                                Fonte: http://www.paraibaemqap.com.br/noticia.php?id=9904

                                                PORQUE ALAGOAS NÃO SEGUE AS BOAS PRÁTICAS NACIONAIS??  AO INVÉS DISSO, FICAM DIZENDO QUE NÃO É POSSÍVEL POR ISSO OU POR AQUILO, SEMPRE EXPLICAÇÕES QUE NÃO CONVENCEM; ATÉ PORQUE, SE PODE NA PARAÍBA, EM PERNAMBUCO, NO RIO GRANDE DO NORTE, NA BAHIA, PORQUE EM ALAGOAS É DIFERENTE? AFINAL, ESTAMOS FALANDO DO NORDESTE, E ATÉ ONDE SAIBAMOS A LEGISLAÇÃO NACIONAL É UNA... OU NÃO ???

                                                sábado, 28 de abril de 2012

                                                Compra emergencial para presídios foi necessária, diz general Sá Rocha


                                                Sá Rocha, acompanhado de advogados, ao se apresentar à 17ª Vara Criminal de Maceió
                                                O ex-secretário de Estado da Defesa Social, general Edson Sá Rocha, apontado pela Operação Espectro como um dos envolvidos na fraude milionária na Segurança Pública, se apresentou aos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital às 14h desta quinta-feira (26). Ele, assim como os militares presos na última segunda-feira (23), terão 15 dias para apresentar defesa à Justiça.
                                                Acompanhado de advogados, ao chegar ao Fórum do Barro Duro o general do Exército disse ao Tudo Na Hora que ainda não tinha conhecimento das denúncias que pesam contra ele. "Só irei me defender quando souber do que estou sendo acusado", disse o ex-secretário.
                                                Minutos depois, no entanto, um dos advogados do Exército em Maceió, Daniel Brabo, foi autorizado a falar com a imprensa. Segundo ele, o general diz ter certeza de que não enriqueceu ilicitamente durante sua própria administração. “Quando Sá Rocha assumiu [a secretaria], no final de 2007, encontrou uma situação precária. Havia, inclusive, ameaça de rebelião em um presídio por conta da falta de alimentos. Por isso as contratações emergenciais [de empresas fornecedoras de alimentos]”, disse o advogado, justificando as compras milionárias de comida feitas sem licitação, alvo das investigações que culminaram na Operação Espectro.
                                                O coronel Bugarin (a esquerda na foto), ex-intendente do Sistema Prisional, e o funcionário público Cícero Veríssimo Ferreira também foram à 17ª Vara, onde - assim como Sá Rocha - se colocaram à disposição da Justiça para esclarecimentos. Eles estão entre os seis presos na última segunda-feira (23), durante o cumprimento de dez mandados de prisão expedidos pela Justiça a pedido do Gecoc (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público.
                                                Já sentados, à espera do encontro com quatro dos cinco juízes que compõem a 17ª Vara, Bugarin e Sá Rocha conversavam entre si. Todos os detidos presentes no Fórum tiveram acesso uns aos outros.
                                                "Se houve crime, não foi com a participação de Sá Rocha", diz defesa
                                                Ao deixar o Fórum, o advogado Dagoberto Omena, da Brabo Magalhães Advogados, escritório que presta assistência jurídica ao Exército Brasileiro em Maceió, disse que o general esteve bem tranquilo durante a tarde. "Ele agiu dentro da lei enquanto foi secretário em Alagoas. Se houve crime, não foi com a participação dele", afirmou.
                                                Agora, a defesa lerá o processo para tomar conhecimento das acusações e formular a defesa do general. E, inclusive, "verificar se houve má fé de outras pessoas" ao acusar o ex-secretário, disse Omena.
                                                Com prisão revogada, Sá Rocha tem que cumprir condicionantes impostas pela Justiça
                                                Sá Rocha, que também teve mandado de prisão expedido pela Justiça, convenceu a 17ª Vara a revogar sua prisão alegando idade avançada e saúde fragilizada. A condição frágil de saúde foi comprovada por diversos documentos médicos, dizem os advogados. Desta forma, a Justiça determinou que o ex-secretário, que reside na Bahia, viesse a Maceió para se apresentar. “Ele fez a ligação ao magistrado por conta própria”, disse o advogado Dagoberto Omena.
                                                Na reunião com os magistrados, hoje, o general ficou ciente de que terá restrições no seu dia a dia, de acordo com o compromisso firmado com a Justiça para ter a prisão revogada. Entre elas estão as condições de não poder mudar de endereço, não poder viajar por mais de oito dias sem autorização judicial, se apresentar à Justiça uma vez por mês e passar todas as noites em casa.
                                                Segundo o advogado Dagoberto Omena, a prisão foi revogada por Sá Rocha "ter mais de 70 anos de idade, 45 de vida pública, ser um homem íntegro, estar tomando remédios controlados, além de ter se comprometido a cumprir as condições impostas pela Justiça".
                                                Segundo o advogado Daniel Brabo, Sá Rocha sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e no ano passado e ainda se recupera das sequelas, embora o general tenha chegado ao Fórum aparentemente bem, caminhando sozinha e sem auxílio de outras pessoas.
                                                O advogado Dagoberto Omena reforçou que o ex-secretário não teve conhecimento da fraude como ordenador de despesas de 2007 a 2008. “Ele não foi omisso ou negligente. Se é que houve irregularidade, o general não sabia; iremos comprovar que ele não agiu de má fé”, complementou.
                                                Entenda a Operação
                                                A Operação Espectro, do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gecoc) do Ministério Público, investiga a fraude nas compras de alimentos de órgãos da Segurança Pública, que pode ter gerado um prejuízo de R$ 300 milhões, incluindo verbas do cofre do Estado.
                                                Até agora, as investigações do MP apuraram as irregularidades do período de 2007 a 2009. Além do general Sá Rocha, foram expedidos outros nove mandados de prisão pela 17ª Vara Criminal da Capital, na última segunda-feira (23).
                                                Seis pessoas foram presas. Todas devem comparecer hoje à 17ª Vara: os militares coronel Bugarin, coronel Erivaldo Albino dos Santos (no centro da foto, ao lado do capitão Armando, que está à direita e inclinado) e o capitão Armando Leite da Silva; a empresária Luíza Maria de Barros Leodino, o servidor público Cícero Veríssimo Ferreira e o policial civil aposentado Hibernon Vieira Santos. Continuam foragidos os empresários Pedro Paulino dos Santos Neto, Luiz Carlos Lins e Maria Eunice Lopes da Silva.
                                                Segundo o Ministério Público Estadual, os crimes foram classificados como dispensa indevida de licitação, prevaricação, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

                                                Prefeita sofre ameaça de morte e extorsão no presídio


                                                Prefeita sofre ameaça de morte e extorsão no presídio
                                                Sânia Tereza
                                                A Delegacia Geral da Polícia Civil - a pedido da Promotoria da Vara de Execuções Penais - abriu procedimento para investigar extorsão e ameaça de morte contra a prefeita afastada de Anadia, Sânia Tereza, dentro do sistema prisional de Alagoas. Sânia denuncia em carta de duas páginas, escrita de próprio punho, que o advogado Jerfferson Fidélis do Nascimento, que é ex-policial civil, foi ao presídio Santa Luzia - onde está a ex-prefeita - e exigiu R$ 500 mil que deveriam ser pagos até o dia 18 de abril.
                                                Recusando o pagamento, Sânia seria morta na cadeia. Ou seus familiares passariam à condição de alvos - seriam mortos, por um dos acusados no assassinato do vice-presidente da Câmara de Vereadores de Anadia, o médico Luiz Ferreira: Ewerton Santos Almeida, vulgo Cruel - preso acusado de integrar uma quadrilha acusada de assalto, tráfico de drogas e outros crimes em Alagoas e Pernambuco. A quadrilha foi desbaratada com informações do preso.
                                                 Segundo as investigações da polícia,  Sânia e o marido, Alessander Leal, são os autores intelectuais do crime de Luiz Ferreira. Os dois negam.
                                                A morte de Sânia e de seus familiares seria após o dia 20 de abril; o dinheiro serviria para Cruel “não complicar minha vida” na audiência marcada para o dia 20, no fórum do Barro Duro, em Maceió. O valor não foi pago. Jerfferson diz ser advogado de Cruel.
                                                Na carta, Sânia diz que o suposto criminoso cita o nome do promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Blater, sugerindo intimidade com o integrante do Ministério Público. “O Cyro Blater deu a ele [Cruel] a regalia e já confessou para o Blater e que está no módulo do trabalhador por causa disso”. E, mais adiante: “Ele confirma que o bandido não me conhece, que o Cyro Blater ofereceu certas regalias para ele e o outro chamado Tiago fará tudo o que ele [Cruel] fizer”.

                                                segunda-feira, 23 de abril de 2012

                                                Ex-secretário Sá Rocha tem mandado de prisão expedido por fraude


                                                Operação Espectro foi deflagrada no início de março com prisões de empresários e contadores
                                                Além de dois coronéis e um capitão da Polícia Militar, outras sete pessoas têm mandado de prisão expedido pela 17ª Vara Criminal, acusadas de envolvimento no esquema de fraude na Segurança, que culminou na Operaçaço Espectro. Entre os nomes listados está o do general do Exército, Sá Rocha, que foi secretário de Estado da Segurança de Alagoas em 2007.

                                                Entre os demais estão três empresários - Pedro Paulino dos Santos Neto, Luiz Carlos Lins de Lima e Luiza Maria de Barros Leodino, do ramo de postos de combustíveis; a comerciante Maria Eunice Lopes da Silva; o funcionário público Cícero Veríssimo Ferreira, atualmente lotado na Secretaria de Estado da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos; e o policial civil Hibernon Vieira dos Santos.

                                                Seis pessoas já foram presas

                                                Os seis presos na Operação Espectro prestaram depoimento no Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) na manhã desta segunda-feira (23). Eles foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), para se submeterem ao exame de corpo delito.

                                                Além dos militares coronel Bugarin, coronel Erivaldo Albino dos Santos e o capitão Armando Leite da Silva, já foram presas outras três pessoas: a empresária Luíza Maria de Barros Leodino, o servidor público Cícero Veríssimo Ferreira e o policial civil aposentado Hibernon Vieira Santos.
                                                Segundo a Polícia Civil, os três foram detidos em Maceió e encaminhados à Casa de Custódia da PC, localizada no Jacintinho.
                                                Vinte e cinco agentes do Deic ainda participaram da operação.
                                                Fotos

                                                Espectro: 17ª Vara determina prisão de dois coronéis e capitão da PM


                                                Espectro: 17ª Vara determina prisão de dois coronéis e capitão da PM
                                                Os coronéis Luiz Nascimento Bugarin e Erivaldo Albino dos Santos, além do capitão da Polícia Militar Armando Leite, foram presos na manhã desta segunda-feira (23) por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital, atendendo a um pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc).
                                                Eles são investigados pela polícia por envolvimento nas supostas irregularidades que desviou verbas da Secretaria de Defesa Social para compra de alimentos destinados aos presídios alagoanos.
                                                Coronel Bugarin é ex-intendente do Sistema Prisional; já coronel Erivaldo Albino integrava a gestão do militar e ocupava o cargo de coordenador financeiro. Eles foram presos e após passar por exames no Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML), foram encaminhados ao Quartel-geral da Polícia Militar.
                                                De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério Público, a solicitação da prisão, por tempo indeterminado, dos militares pelo Gecoc foi enviada à Justiça na semana passada. No entanto, a assessoria não confirmou se mais pessoas foram presas durante a operação desencadeada na manhã de hoje. Ao todo, dez mandados de prisão foram expedidos e continuam sendo cumpridos pela polícia.
                                                A operação Espectro foi desencadeada no dia 06 de março deste ano e culminou com a prisão de contadores e empresários. A investigação começou a partir de um pedido da Controladoria Geral do Estado, no ano de 2001, que solicitou a observação de notas fiscais de produtos alimentícios que eram revendidos ao Estado. A desconfiança partiu do secretário de Defesa Social à época, Paulo Rubim, que acionou a Secretaria da Fazenda.
                                                Dezessete mandados de prisão e 34 de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, foram cumpridos, na mega operação Espectro deflagrada em conjunto pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público de Alagoas, Coordenadoria de Inteligência Fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda, Polícia Militar, Polícia Civil e Força Nacional.
                                                O alvo da operação são pessoas acusadas de desviar R$ 300 milhões da Secretaria de Estado da Defesa Social (SEDS). Segundo o MP, as investigações descobriram diversas fraudes em processos licitatórios, além de documentos falsificados e notas fiscais superfaturadas. O rombo milionário pode ultrapassar os R$ 300 milhões. Algumas destas licitações eram realizadas em sua maioria pela Secretaria de Defesa Social do Estado, outras na Secretaria de Estado da Saúde e na prefeitura de Marechal Deodoro.
                                                Na época foram presos José Carlos Roberto, Antônio Luiz Gonzaga Filho (que se apresentou como advogado e exigiu a presença da OAB), Tânia Lucia Feijó e Irani de Omena Brito, contadores e Luzinete Arakaki, Emerson Toshi Arakaki, Delio Xavier Tavares, empresários.
                                                Como era a fraude
                                                A investigação começou a partir de um pedido da Controladoria Geral do Estado, no ano de 2001, que solicitou a observação de notas fiscais de produtos alimentícios que eram revendidos ao Estado. A desconfiança partiu do secretário que, na época, era Paulo Rubim, que acionou a secretaria da Fazenda para o início das investigações.
                                                Na prática as empresas vendiam, mas não entregavam os produtos e triplicavam o valor nas notas fiscais. Neste momento 12 empresas estão envolvidas. Ao todo 73 empresas são investigadas na fraude.
                                                Os crimes são de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, fraude em licitação, formação de quadrilha e sonegação fiscal. A avaliação dos documentos pode conduzir a prisão de agentes públicos nas próximas horas, desencadeando uma segunda fase da operação.

                                                sexta-feira, 20 de abril de 2012

                                                Déda não sabe quem vai pagar estragos do presídio


                                                Déda não vai ceder às pressões de presos

                                                O governador Marcelo Déda ainda não sabe quem vai custear a reconstrução do Complexo Penitenciário Advogado Jacinto Filho (Compajaf), que ficou danificado com o motim ocorrido no domingo passado, 15.
                                                Os prejuízos ainda não foram contabilizados, mas o governo pretende reconstruí-lo. E quem ficaria com o ônus: o Governo do Estado ou a empresa Reviver, que administra o presídio? “Isso eu não sei porque ainda não recebi o relatório a respeito do motim propriamente dito e não sei como a legislação vai ser aplicada em casos de motim como esse”, respondeu o governador, quando questionado pelo Portal Infonet. “O fundamental é que nós decidimos e vamos ter que fazer a reconstrução do presídio, que foi depredado praticamente completamente”.
                                                O governador falou sobre a rebelião e deixou claro que nem Governo nem a administração do presídio pretendem ceder às pressões dos detentos quanto a uma possível flexibilização das normas de segurança. “Não dá pra flexibilizar a disciplina e permitir que um grupo criminoso passe a liderar o presídio e, de dentro do presídio, passe a comandar o crime lá fora”, enalteceu o governador. “Não pode um assaltante de bancos ter mais regalias que um operário trabalhador que está na obra”, conceitua. “Enquanto estivermos aqui, a orientação e o trabalho é: nenhuma organização vai tomar conta de presídio no meu Estado. Nós vamos adotar regras rígidas de disciplina, mas não desrespeitosas ao direito humano dos presos e ao direito dos parentes que vão visitá-los”, avisou.
                                                Para Déda, as medidas de segurança não podem, a título de homenagear os direitos humanos, “abrir brechas para que facções criminosas tomem conta e dominem presídios sergipanos”. “É preciso entender que naquele presídio há pessoas de alta periculosidade com vinculações a organizações criminosas como Terceiro Comando, Comando da Capital, que são organizações que têm trazido graves problemas para a segurança pública do Brasil e para a segurança dos presídios”.
                                                Na ótica do governador, houve falha na segurança. “Sempre que há rebelião, há falha na segurança. Internamente houve em algum momento, não sei o qual”, comentou. O governador anunciou que determinou estudo de todos os vídeos produzidos antes, durante e após o motim para que as imagens possam ser analisadas e observado o momento em que o motim foi iniciado para que seja detectada a falha da segurança que permitiu que os presos tomassem conta do presídio. “É preciso examinar o episódio para poder evitar aque ele se repita”, justifica.
                                                Para Déda, a ação para conter o motim foi correta. “O governo agiu com correção quando transformou a defesa da vida na bandeira principal da sua atuação”, revela o governador. “Ao invés de mandar invadir o presídio, ao invés de usar a força para retomar o controle , nós usamos a paciência”, explicou.
                                                Déda informou que orientou o secretariado a agir com cautela, determinação e que agissem pela preservação da vida. “No momento em que os presos cansaram, sentaram para conversar, devolveram as armas, libertaram reféns e nós retomamos o controle do presídio”, lembra.

                                                É IMPORTANTE FICAR TUDO MUITO CLARO, EM CONTRATO, PRETO NO BRANCO, INCLUSIVE E PRINCIPALMENTE NO TOCANTE AO SERVIDOR PÚBLICO, COMO FALAMOS DURANTE O SEMINÁRIO. POIS, ISTO VAI EVITAR POSSÍVEIS "SUSTOS" COMO ESTE QUE SERGIPE ESTÁ TENDO...

                                                quinta-feira, 19 de abril de 2012

                                                Governo aposta em parceria público-privada para novos investimentos no sistema prisional


                                                Governo aposta em parceria público-privada para novos investimentos no sistema prisional
                                                Secretário da Defesa Social faz abertura de seminário
                                                A construção de presídios por meio de Parceria Público-Privada (PPP) consiste na busca de alternativas para a criação de novas vagas no sistema prisional alagoano. A declaração foi feita pelo secretário da Defesa Social, Dário Cesar, ao abrir nesta terça-feira (18) o I Seminário Alagoano de Administração Penitenciária. O evento acontece até amanhã no hotel Radisson.
                                                A exemplo de estados como Minas Gerais e Pernambuco, Alagoas irá realizar novos investimentos no sistema prisional adotando o modelo de parceria com a iniciativa privada. Pelo projeto, está prevista a construção de uma unidade na região metropolitana de Maceió, sendo a empresa contratada responsável pela construção e administração do presídio.
                                                “Precisamos dobrar o número de vagas no sistema prisional; para isso temos que buscar alternativas e novos caminhos para fazer esses investimentos”, disse o secretário, defendendo o modelo de PPP que está sendo implantado pelo governo alagoano para o sistema prisional, principalmente, por resultar em custos menores para o Estado.
                                                Para o diretor de Políticas Penitenciárias do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), Luiz Fabrício Vieira, Alagoas também está inovando ao adotar o modelo de parceria público-privada para o sistema prisional. “Essa é uma tendência que deve ser seguida por outros estados, que vai resultar numa melhor gestão dos presídios a partir do trabalho da iniciativa privada.
                                                Além do presídio a ser construído por meio da PPP na região metropolitana, o estado vai ganhar também mais duas unidades prisionais dentro dos próximos anos, sendo uma destinada a jovens e adultos na capital. A segunda unidade será construída na na região do Agreste, no lugar do presídio Luis Oliveira de Souza, localizado em Arapiraca e que será desativado por determinação do Governo.
                                                Segundo Fabrício Vieira, para a construção dos dois presídios já estão assegurados pelo Depen recursos da ordem de R$ 30 milhões, sendo R$ 15 milhões para cada projeto. Além de investimentos na estrutura do sistema prisional, o diretor defendeu também aUE Eções governamentais nas áreas de educação, saúde e de ressocialização para os reeducandos.
                                                Em sua palestra, o diretor de Políticas Penitenciárias apresentou números sobre o sistema prisional brasileiro. De acordo com o Depen, houve um aumento da população carcerária, quando em junho o número era de quase 293 mil presos, passando em dezembro para 295,513 mil. Em compensação, foi registrado um aumento do número de presos provisórios e condenados com pena até 4 anos beneficiados com penas alternativas.
                                                DEBATES ESCLARECEDORES, INFORMAÇÕES IMPORTANTES, EM UM EVENTO NO QUAL PODEMOS DIRIMIR MUITAS DÚVIDAS...

                                                terça-feira, 17 de abril de 2012

                                                Fugitivo do Cyridião é executado quando conversava na frente da casa dos pais



                                                Ele foi alvejado quando parentes entraram em casa
                                                Ele foi alvejado quando parentes entraram em casa
                                                No início da noite desta terça-feira (17), um fugitivo do sistema prisional alagoano foi morto na frente da casa de seus pais, no conjunto Clima Bom I, perto de uma instalação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió.
                                                Identificado como Alexandre Nascimento de Araújo, de 20 anos, conhecido como "Léo", a vítima teria fugido há cerca de três meses da Penitenciária Masculina Cyridião Durval, onde estaria cumprido pena por furtos e assaltos.
                                                Segundo informações passadas aos homens do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Léo estaria conversando com familiares na porta da casa de seus pais, a residência de número 10 da travessa Nova Vida, quando todos entraram e somente o rapaz ficou na entrada.
                                                Pouco depois, os parentes do fugitivo se surpreenderam com diversos estampidos. Quando chegaram à porta, os atiradores já teria ido embora, restando apenas o corpo de Léo. O rapaz foi alvejado com um tiro no peito e quatro na cabeça.
                                                Ninguém soube informar à PM se os assassinos estavam a pé ou se tiveram o apoio de algum veículo. O jovem morreu antes de receber socorro. Os policiais disseram acreditar que os atiradores usaram um revólver, já que nenhuma cápsula de bala foi encontrada próximo ao corpo.
                                                Equipes do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas para periciar o local do crime e recolher o corpo de Alexandre. O caso deverá ser investigado pelo 5º Distrito Policial (DP).