O Corregedor Geral de Justiça, desembargador James Magalhães, descartou em entrevista à imprensa a possibilidade dos reeducandos do presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza, em Arapiraca, serem transferidos para o Baldomero Cavalcante, em Maceió.
A fala aconteceu após reunião que discutiu a falta de segurança no Campus da Ufal Arapiraca. O encontro que aconteceu na última quarta-feira reuniu o reitor da Universidade, Eurico Lôbo, o diretor do campus, Márcio Santos, o procurador do Ministério Público, Geraldo Magela o juiz John Silas, o coronel da Polícia Militar, Silvio Brito, o secretário estadual de articulação política, Rogério Teófilo, e representantes de estudantes e servidores.
Para James Magalhães, a situação será normalizada após a chegada do governador Teotônio Vilela Filho, que está viajando. “O caso deve ir à Brasília, mas antes mesmo, o governador, assim eu chegar de viagem dará uma solução que traga regularidade ao sistema. O caso será resolvido. Eu tenho certeza”, destacou.
Questionado sobre o que seria necessário de imediato como solução para falta de segurança dentro do presídio, o desembargador numerou algumas tarefas que deverão acontecer: “O retorno imediato dos agentes penitenciários que foram retirados daqui, para que se tenha uma escala de plantação condizente com a realidade de Arapiraca; colocação de câmeras de monitoramento; e trazer terceirizados para trabalhar”.
Segundo o magistrado não existe a possibilidade de transferência dos reeducados para o Baldomero Cavalcante, em Maceió. “A transferência só poderá acontecer quando for feito um novo presídio, mas nem terreno tem. O Baldomero está superlotado. Precisamos reforçar o sistema penitenciário daqui da cidade”, afirmou o corregedor, acrescentando que aguardará uma apuração rigorosa , assim como punição para os responsáveis pela última fuga, ocorrida na segunda, 02.
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