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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Governo aposta em parceria público-privada para novos investimentos no sistema prisional


Governo aposta em parceria público-privada para novos investimentos no sistema prisional
Secretário da Defesa Social faz abertura de seminário
A construção de presídios por meio de Parceria Público-Privada (PPP) consiste na busca de alternativas para a criação de novas vagas no sistema prisional alagoano. A declaração foi feita pelo secretário da Defesa Social, Dário Cesar, ao abrir nesta terça-feira (18) o I Seminário Alagoano de Administração Penitenciária. O evento acontece até amanhã no hotel Radisson.
A exemplo de estados como Minas Gerais e Pernambuco, Alagoas irá realizar novos investimentos no sistema prisional adotando o modelo de parceria com a iniciativa privada. Pelo projeto, está prevista a construção de uma unidade na região metropolitana de Maceió, sendo a empresa contratada responsável pela construção e administração do presídio.
“Precisamos dobrar o número de vagas no sistema prisional; para isso temos que buscar alternativas e novos caminhos para fazer esses investimentos”, disse o secretário, defendendo o modelo de PPP que está sendo implantado pelo governo alagoano para o sistema prisional, principalmente, por resultar em custos menores para o Estado.
Para o diretor de Políticas Penitenciárias do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), Luiz Fabrício Vieira, Alagoas também está inovando ao adotar o modelo de parceria público-privada para o sistema prisional. “Essa é uma tendência que deve ser seguida por outros estados, que vai resultar numa melhor gestão dos presídios a partir do trabalho da iniciativa privada.
Além do presídio a ser construído por meio da PPP na região metropolitana, o estado vai ganhar também mais duas unidades prisionais dentro dos próximos anos, sendo uma destinada a jovens e adultos na capital. A segunda unidade será construída na na região do Agreste, no lugar do presídio Luis Oliveira de Souza, localizado em Arapiraca e que será desativado por determinação do Governo.
Segundo Fabrício Vieira, para a construção dos dois presídios já estão assegurados pelo Depen recursos da ordem de R$ 30 milhões, sendo R$ 15 milhões para cada projeto. Além de investimentos na estrutura do sistema prisional, o diretor defendeu também aUE Eções governamentais nas áreas de educação, saúde e de ressocialização para os reeducandos.
Em sua palestra, o diretor de Políticas Penitenciárias apresentou números sobre o sistema prisional brasileiro. De acordo com o Depen, houve um aumento da população carcerária, quando em junho o número era de quase 293 mil presos, passando em dezembro para 295,513 mil. Em compensação, foi registrado um aumento do número de presos provisórios e condenados com pena até 4 anos beneficiados com penas alternativas.
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