Sejam Bem Vindos!!

Também no Orkut:

widgeo.net

terça-feira, 17 de abril de 2012

Acaba rebelião em presídio de segurança máxima em Sergipe

Os presos subiram no teto do presídio no momento de tensão. 
Aracaju – A rebelião no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf), em Aracaju, acabou após negociações entre os presos e a Polícia Militar de Sergipe. Cinco detentos foram transferidos para outros presídios do estado.
Cerca de 120 pessoas e três agentes prisionais, que foram feitos reféns, foram libertados. Ainda no início da tarde, os presos entregaram às autoridades duas escopetas e 25 munições calibre 12 e mais duas armas de choque conhecidas como teaser.
Pelo menos 470 internos participaram da rebelião, que começou na tarde de ontem (15) e durou 27 horas. Os presos exigiam agilidade nos processos e nas audiências judiciais, mudança do comando do presídio e anulação do contrato com a empresa responsável pela gerência da unidade prisional.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, a questão dos processos judiciais será revista pela Justiça. Além das reivindicações, os presos também fizeram denúncias sobre tortura dentro dos presídios. A secretaria informou que será instaurado um inquérito para apurar as denúncias.
Rigor - Os internos também queriam uma revista menos rigorosa dos parentes que visitam a unidade prisional, além de TV a cabo e alimentação mais adequada. Mas essas exigências foram descartadas pelo governo do estado.
Neste momento, todos os parentes que ainda eram mantidos como reféns estão em uma ala do presídio passando por uma triagem. De acordo com a secretaria, o procedimento é para evitar que internos se infiltrem entre os parentes e consigam fugir da unidade prisional. Além disso, militares do Batalhão de Polícia de Choque estão fazendo uma vistoria geral no interior do presídio com o objetivo de encontrar armas e outros objetos.
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe informou ainda que os presos rebelados destruíram grande parte das instalações do presídio. O órgão ainda não tem uma estimativa dos prejuízos. O Compajaf é considerado o presídio mais moderno de Sergipe e conta com amplo sistema de segurança eletrônico. Durante a rebelião, grande parte dos equipamentos foi danificada.


Após mais de 24 horas, rebelião termina com um ferido em Aracaju


Terminou nesta segunda-feira por volta das 15h30 a rebelião no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf) em Aracaju. Os últimos 21 reféns foram liberados e passaram por triagem antes de deixarem o presídio às 17h. O procedimento visa impedir que algum detento se infiltre entre os familiares mantidos na carceragem deste o último domingo pelos presos.
A rebelião deixou um agente penitenciário ferido. O homem, que tentou fugir, sofreu escoriações e fratura na perna esquerda. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de Sergipe, as negociações resultaram na liberação de 27 familiares e um agente prisional durante a manhã. No começo da tarde foram soltos os últimos 21 familiares e entregues duas escopetas calibre 12, duas pistolas taser, 25 munições e dois carregadores.
Segundo a PM, os presos pediam melhores condições de tratamento e fim das “sessões de tortura”. Os negociadores informaram que cinco internos foram transferidos para outras penitenciárias do Estado. A Polícia Militar prepara uma vistoria no local em busca de armas e outros objetos.
Cerca de 470 detentos participam da rebelião, que foi iniciada por volta das 14h de domingo (15). Segundo informações da SSP, até as 13h15, os presos mantiveram pelo menos cem reféns, entre eles familiares e dois agentes penitenciários.
A rebelião começou durante o dia de visita, por volta das 14h do domingo, em um dos pavilhões da unidade prisional. Mais de 150 policiais civis, militares e agentes penitenciários foram mobilizados e enviados ao local. Durante algumas horas, segundo a SSP, os internos se utilizaram de materiais metálicos e madeira para destruir parte das instalações internas do presídio. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc), responsável pelo sistema penitenciário de Sergipe, afirmou estar colaborando e encaminhando as exigências dos custodiados rebelados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário