O último mapa carcerário divulgado pela Superintendência-Geral de Administração Penitenciária (Sgap) é de novembro de 2011, mas já mostrava a superlotação do sistema prisional alagoano. De acordo com o Núcleo de Pesquisa e Estatística, os oito presídios do Estado – sete na capital e um em Arapiraca – abrigam 3.365 presos
A própria Sgap revela que o excedente total é de 1.810 presos. No regime fechado, provisórios e medida de segurança em Maceió, estão 1.965 presos, um excedente de 538, já que, para estas modalidades de prisão, o sistema oferece 1.427 vagas. Em Arapiraca, são 196 presos; 68 homens além da capacidade.
Se já abriga mais que o dobro de sua capacidade, que é de 1.555 vagas, o sistema prisional poderá implodir sem as 448 vagas do Presídio Baldomero Cavalcante, que está sob risco de ser interditado. Inaugurado em 1999, o maior presídio de Alagoas pode ser demolido por ordem judicial.
Abrigar 16 ou mais presos numa cela construída para quatro é um dos grandes problemas do Baldomero Cavalcante, unidade que, ao ser inaugurada, oferecia 322 vagas. Hoje, comporta 448 homens, mas estão ali 712 presos. Oficialmente, conforme estatística da superintendência, o excesso é de 260 homens, o equivalente a 60% da capacidade do presídio.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=199431
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