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terça-feira, 17 de abril de 2012

Agente penitenciário é torturado, apanha e pede socorro

Rebelião: Agente penitenciário é torturado, apanha e pede socorro
Uma cena de terror. Um agente penitenciário ainda não identificado foi torturado, ameaçado de morte e asfixiado pelos detentos que permanecem rebelados desde o último domingo, 15, no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho. Toda a cena foi presenciada por familiares e colegas de trabalho.
Descontrolado, os presos iniciaram uma sessão de espancamento e os gritos do agente pedindo socorro causou uma comoção entre os colegas de trabalho que acompanham tudo de perto. “Eles vão matar ele”, disse desesperado um agente.
Por volta das 10h um agente identificado como Gilmar Júnior foi liberado e encaminhado para atendimento médico. De acordo com a polícia, o agente está em estado de choque e não consegue falar sobre a rebelião.
O defensor público, Daniel Nunes, esteve no presídio e disse que as negociações estão sendo realizadas, mas não existem informações sobre presos feridos. Ainda de acordo com o defensor público as principais reivindicações dos presos são as denúncias de maus tratos e a falta de preparo dos agentes durante a revista íntima.
O secretário adjunto da Secretaria da Segurança Pública (SSP), João Batista Santos Júnior, disse que toda a situação está sendo acompanhada de perto cúpula da SSP e que aguarda as negociações com os presos para se pronunciar sobre o assunto.

Liberação de familiares


Depois de uma extensa negociação,- que já dura mais de 20 horas,- por volta das 7h desta segunda-feira, 16, duas mulheres foram as primeiras a ser liberadas do Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho. Elas não apresentavam nenhum hematoma, mas estavam muito nervosas e preferiram não falar com a imprensa.

As mulheres foram amparadas por um agente penitenciário que as levou em um veículo que estava estacionado do lado de fora do presídio.

Logo em seguida, crianças e outras mulheres foram vistas sendo socorridas por agentes penitenciários e policiais militares. Algumas mulheres pareciam estar desmaiadas e foram levadas para uma sala que fica dentro do complexo para atendimento médico.

De acordo com os próprios detentos, que estabelecem comunicação com os alguns familiares que permanecem do lado de fora do presídio, a falta de água e o calor intenso provocou o mal estar de algumas mulheres, o que levou a liberação.

A informação inicial era de que os detentos não estavam mantendo os familiares reféns e que quem desejasse sair do pavilhão onde está sendo realizada a rebelião poderia sair, mas essa hipótese foi contestada por centenas de pessoas que acompanham as negociações do lado de fora.

“A minha mãe tem 70 anos, ela sofre de problemas de saúde, essa foi a primeira vez que ela veio visitar o neto e tenho certeza que jamais ficaria aí dentro sem que estivesse sendo forçada. Espero que a polícia possa atender as negociações deles para que ninguém saia daí morto”, lamenta a mulher que chorava e gritava no portão do presídio.

Por volta das 9h, 20 pessoas já tinham sido liberadas do presídio, muitas encaminhadas para atendimento médico e outras deixaram o local com a ajuda da polícia. Emoção para os parentes. “Olha a minha mãe saindo, meu Deus ela está com a perna machucada. O que aconteceu mãe?”, gritava uma mulher que furou o bloqueio de isolamento e conseguiu chegar próxima as grades do presídio.

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