Trabalhos de investigação realizados entre o departamento de
inteligência interna dos agentes penitenciários e a Divisão Especial de
Investigação e Captura (Deic) levou à prisão de cinco pessoas, sendo
três agentes penitenciários, que tentavam entrar no presídio Baldomero
Cavalcanti com cerca de 20 aparelhos celulares na manhã deste sábado
(10).
De acordo com Marcelo Avelino, diretor do Sindicato dos Agentes
Penitenciários, Servidores e Trabalhadores do Sistema Prisional de
Alagoas (Sinaspen/AL), as investigações começaram depois que um
funcionário terceirizado que trabalhava na cozinha do presídio foi
flagrado tentando entrar no local com seis aparelhos no mês passado.
“Não queremos corruptos jogando o nome de pais de família na lama. Não
importa se são concursados ou terceirizados, se forem culpados vão ser
denunciados e presos”, afirmou Avelino em entrevista ao Primeira Edição.
Segundo o diretor, os agentes presos foram identificados apenas como
Alessandro, Baleano e Amozaidan - este terceiro estaria de carona com os
outros dois e deve ser liberado depois de prestar esclarecimentos. Eles
foram presos em flagrante e levados para a sede do Deic. “Em seguida
eles devem ‘subir’”, informou Marcelo Avelino, se referindo à
transferência dos acusados para um presídio.
As investigações devem continuar. De acordo com informações divulgadas
pela Polícia Civil, além dos três agentes, foram presos mais um homem e
uma mulher, que seriam parentes de presos.
O grupo é acusado de fazer parte de uma quadrilha que repassa armas, drogas e celulares para os presos.
Fonte: http://primeiraedicao.com.br/noticia/2012/11/10/agentes-penitenciarios-sao-presos-tentando-entrar-com-celulares-em-presidio
COMO SEMPRE DISSEMOS, O QUE NÃO PODE HAVER É PRISÕES SEM INVESTIGAÇÃO, SEM PROVAS, ETC, ALÉM DO QUE, TEM QUE SER DADO, SEMPRE, O DIREITO A AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO... E, APÓS TODOS OS PROCEDIMENTOS, SE FOR CONSTATADA A CULPA, SEMPRE DEFENDEMOS QUE OS CULPADOS PAGUEM PELOS SEUS CRIMES... SÓ ASSIM NÃO TEREMOS O NOME DE 960 PAIS DE FAMÍLIA EM "VALA COMUM", COMO CORRUPTOS; POIS CORRUPTOS EXISTEM, MAS ESTES SÃO POUCOS, DEVEM SER IDENTIFICADOS, RETIRADOS DO NOSSO MEIO E PENALIZADOS POR SEUS ATOS.
Três agentes penitenciários do quadro efetivo do Estado e mais dois
familiares de presos foram presos, na manhã deste sábado (10), em
cumprimento a mandado de prisão expedido pela 17ª Vara Criminal da
Capital, privativa do combate ao crime organizado. Eles são acusados de
prática de roubo qualificado, corrupção passiva, formação de quadrilha e
ainda foram autuados em flagrante delito por facilitar a entrada de
material ilícito no sistema prisional e por porte ilegal de arma de
fogo. Por conta disso, a Superintendência Geral da Administração
Penitenciária (Sgap) apressa a edição de uma portaria em que aumenta o
rigor nas revistas, inclusive aos servidores.
O coronel Carlos Luna, superintendente da Sgap, informou que foram presos os agentes Bruno Baliano, Alexsander Calheiros e um conhecido pelo prenome Amoisadam. Eles foram flagrados com cerca de 20 aparelhos celulares, comprimidos (drogas) e com armas registradas em nome de terceiros. O material, segundo o coronel, seria repassado a reeducandos do presídio Baldomero Cavalcanti.
As prisões foram efetuadas por policiais do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), ambos da Polícia Civil, exatamente no momento em que os três agentes se preparavam para cometer o ilícito de passar celulares e a droga para os presos. De acordo com a delegada e coordenadora da Deic, Ana Luiza Nogueira, os servidores já eram investigados há três meses e são acusados de integrarem uma quadrilha que atua no sistema prisional com a conivência de funcionários públicos.
Segundo ela, o esquema envolve, além dos agentes, os próprios reeducandos e familiares. Na prática, conforme revelou o coronel Luna, os agentes recebem algum tipo de vantagem por inserir material irregular nas celas. “Há escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, dando conta da troca de favores”, informou o superintendente. “Eles atuam, geralmente, no dia em que estão no serviço, recebem o objeto ilícito e repassam para os presos. Depois recebem o dinheiro”, acrescentou.
A Sgap já instaurou sindicância para analisar as ações dos agentes penitenciários. Eles podem até receber a punição máxima, que é a perda do cargo público. Além disso, o coronel Luna informou que a portaria em que torna a revista dentro dos presídios mais rigorosa está minutada e, na próxima semana, será encaminhada para apreciação do Ministério Público Estadual e da Vara de Execuções Penais. “Paralelo a isso, também estamos em processo de aquisição de bloqueadores de celulares para inibir ainda mais a atuação da quadrilha”, ressaltou.
Já a delegada Ana Luiza Nogueira revela que a investigação e a operação continuam. Portanto, outras pessoas podem ser presas. Na segunda-feira, a Polícia Civil dará mais detalhes do assunto em entrevista coletiva.
O coronel Carlos Luna, superintendente da Sgap, informou que foram presos os agentes Bruno Baliano, Alexsander Calheiros e um conhecido pelo prenome Amoisadam. Eles foram flagrados com cerca de 20 aparelhos celulares, comprimidos (drogas) e com armas registradas em nome de terceiros. O material, segundo o coronel, seria repassado a reeducandos do presídio Baldomero Cavalcanti.
As prisões foram efetuadas por policiais do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), ambos da Polícia Civil, exatamente no momento em que os três agentes se preparavam para cometer o ilícito de passar celulares e a droga para os presos. De acordo com a delegada e coordenadora da Deic, Ana Luiza Nogueira, os servidores já eram investigados há três meses e são acusados de integrarem uma quadrilha que atua no sistema prisional com a conivência de funcionários públicos.
Segundo ela, o esquema envolve, além dos agentes, os próprios reeducandos e familiares. Na prática, conforme revelou o coronel Luna, os agentes recebem algum tipo de vantagem por inserir material irregular nas celas. “Há escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, dando conta da troca de favores”, informou o superintendente. “Eles atuam, geralmente, no dia em que estão no serviço, recebem o objeto ilícito e repassam para os presos. Depois recebem o dinheiro”, acrescentou.
A Sgap já instaurou sindicância para analisar as ações dos agentes penitenciários. Eles podem até receber a punição máxima, que é a perda do cargo público. Além disso, o coronel Luna informou que a portaria em que torna a revista dentro dos presídios mais rigorosa está minutada e, na próxima semana, será encaminhada para apreciação do Ministério Público Estadual e da Vara de Execuções Penais. “Paralelo a isso, também estamos em processo de aquisição de bloqueadores de celulares para inibir ainda mais a atuação da quadrilha”, ressaltou.
Já a delegada Ana Luiza Nogueira revela que a investigação e a operação continuam. Portanto, outras pessoas podem ser presas. Na segunda-feira, a Polícia Civil dará mais detalhes do assunto em entrevista coletiva.
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