Comitiva vai implantar, em Washington, projeto semelhante ao Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade, de Vespasiano.
Membros
da divisão penitenciária dos EUA conhecem
o sistema prisional de Minas.
O Centro
de Referência à Gestante Privada de Liberdade,
situado em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo
Horizonte, recebeu nesta segunda-feira (26) a visita do
vice-diretor da Divisão Penitenciária do Departamento
de Justiça dos Estados Unidos, Davis Blake, e da
cônsul Merry Miller.
A visita
integra uma programação da comitiva com o
objetivo de conhecer o sistema prisional de Minas Gerais.
O vice-diretor relata que a indicação da unidade
é oportuna, pois está em fase de implantação
um programa piloto semelhante em Washington. “A proposta
do Centro de Referência é uma ótima
ideia, na medida em que contribui para construir a relação
mãe e filho e desestimula o retorno destas mulheres
para o crime”, destaca Davis Blake.
Na
visita da comitiva americana estiveram presentes também
promotores dos estados de Pernambuco, Alagoas e São
Paulo, o subsecretário de Administração
Prisional, Murilo Andrade, e o promotor de Justiça
Joaquim Miranda, do Tribunal de Justiça de Minas
Gerais. “A justiça americana tem uma grande
experiência na área prisional, portanto, para
a Secretaria de Administração Prisional é
de grande importância recebermos esta comitiva”,
explica Murilo Andrade.
Terminada
a visita ao Centro de Referência, o grupo foi conhecer
a Associação de Proteção e Assistência
ao Condenado (Apac) de Santa Luzia. A partir de terça-feira
(27), os representantes do governo americano estarão
no Espírito Santo e Rio de Janeiro para troca de
experiências na administração prisional.
Apoio
às gestantes
O Centro
de Referência à Gestante Privada de Liberdade
foi inaugurado em janeiro de 2009, para permitir que as
presas que são mães fiquem com seus filhos
até que eles completem um ano de idade. Após
esse período, a Justiça decide sobre a guarda
da criança, encaminhando-as para familiares mais
próximos das detentas.
A unidade
não possui celas com grades, mas sim quartos nos
quais cada cama tem um berço ao lado. As portas internas
ficam abertas e as presas podem circular pelo espaço
com seus filhos.
Outro
diferencial do Centro de Referência à Gestante
Privada de Liberdade é a formação dos
profissionais: a maior parte das agentes penitenciárias
são técnicas em enfermagem, o que possibilita
um pronto-atendimento em casos de emergência e demandas
pré ou pós-parto.
Fonte: http://www.farolcomunitario.com.br/mg_005_2028-membros-da-divisao-penitenciaria-dos-eua-conhecem-sistema-prisional-de-minas.php
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