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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Anuário de Segurança Pública mostra taxas elevadas de homicídios no Estado

 
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) lançou nesta terça-feira (6) a 6ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, aproveitando a aprovação da Lei 12.681/2012, que cria o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp). O anuário sistematiza números absolutos e taxas de crimes em todos os Estados da federação. 
 
O anuário demonstra que o Estado não apresentou queda significativa em números de homicídios entre 2010 e 2011, apresentando dobro da média brasileira e mais de quatro vezes mais do que a taxa recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mais uma vez, o Estado só perde para Alagoas na taxa de homicídios dolosos. O Estado do Nordeste registrou 74,5 homicídios dolosos (com intenção de matar) por grupo de 100 mil habitantes. 
 
De acordo com o anuário, o Espírito Santo registrou 1.626 homicídios dolosos em 2010 e 1.589 em 2011, com taxa de 46,3 e 44,8 mortes por 100 mil habitantes respectivamente. A queda na taxa foi de 3,2%, número que não deixa espaço para comemoração. 
 
Levando em conta que a OMS determina que as taxas de homicídios acima de 10 por grupo de 100 mil já são consideradas altas, a taxa registrada do Estado pode ser classificada como violência epidêmica. 
 
O anuário também traz o dado de mortes a esclarecer. No 
Estado, em 2010, 484 mortes não foram esclarecidas e em 2011 foram 462. A taxa de estupro também se apresenta alta e tem número absoluto alarmante. Em 2010 885 pessoas sofreram esse atentando, enquanto em 2011 o número caiu para 766, nas permaneceu alto. A taxa é de 25,2 estupros por 100 mil habitantes em 2010 e 21,6 por 100 mil em 2011.
 
Sinesp 
 
A finalidade do o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp) é melhorar a qualidade do armazenamento, tratamento e integração de dados e informações relacionados à segurança pública, sistema prisional, execução penal e enfrentamento ao tráfico de crack e outras drogas ilícitas.
 
As informações, além de subsidiar a formulação, implementação e avaliação das políticas públicas de combate à criminalidade em todo o País, permitem ampliar a transparência e o controle social sobre a ação dos entes governamentais nestas áreas.
 
O Sinesp é integrado pelos Poderes Executivos da União, dos Estados e do Distrito Federal. Os integrantes fornecem dados e informações para o sistema e podem usufruir dos resultados e estatísticas gerados.
 
Fonte: http://www.seculodiario.com.br/exibir.php?id=1803

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