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sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!!!! FELIZ OLHAR NOVO...


"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA.

Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais..., mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?

Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.
O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?

O que desejo para todos é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim... Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3. Ou mude-o de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.

O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro): CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam bem diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial.

O ano que vai entrar pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. O ano que vai entrar pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!

Feliz olhar novo!!! Que o ano que se inicia seja do tamanho que você fizer.

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!" 

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

2011: Ano de improvisos no sistema prisional do Estado

Thiago Cortez, secretário estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc).
RN - Este foi mais um ano de improvisos no sistema prisional do Estado. O secretário estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), Thiago Cortez, até teve boas idéias, mas que na maioria das vezes não saíram do papel.

Na prática, os projetos concluídos em 2011 foram pifeis para equacionar a superlotação nos presídios, cadeias públicas, nos centros de detenção provisória e até mesmo nas delegacias.

A construção do novo pavilhão de Alcaçuz, que dobraria a capacidade de vagas na penitenciaria, até ficou pronta, mas depois de sofrer interdições judiciais e de ter que se adequar a exigências estruturantes, só foi ocupado por 80 presos, 20% da sua capacidade.

Para Thiago Cortez, era preciso testar a nova estrutura e implantar os procedimentos padrões antes de ocupar as celas na plenitude. 

Por outro lado, os magistrados, tentando desafogar o sistema superlotado, analisaram sentenças e beneficiaram presos com regimes de cumprimento de penas mais bandos, para que outros de maior potencial ofensivo fossem sentenciados ao regime fechado. 


E como os presos não tinham para onde serem encaminhados se amontoaram nas delegacias. A Plantão Zona Sul chegou a custodiar mais de 100 presos, sem nenhuma condição estrutural ou de pessoal. Os policiais civis foram desviados de suas funções e os presos trancados em depósitos que se quer possuíam instalações sanitárias.

Os policiais tiveram que deixar o prédio e mudar o endereço da delegacia as pressas, por questão de segurança. A única cela da delegacia mede cerca de 12m² e os presos ficaram amarrados em motos apreendidas e cadeiras no corredor das salas de trabalho.

O prédio onde antes funcionava a Delegacia Especializada em Defesa das Propriedades de Veículos e Cargas (Deprov) foi cedido a Sejuc para ser transformado em uma cadeia pública e para que os presos custodiados na 7ª e 14ª DP fossem transferidos de lá, mas a reforma, ainda que tenha sido pauta de acordo entre grevistas e Governo, nunca foi concluída.

Percebendo a inércia do Governo em construir novas unidades prisionais, Thiago Cortez tentou terceirizar o monitoramento de presos com o uso de tornozeleiras eletrônicas e assim possibilitar que mais presos cumprissem suas penas em regimes semi-aberto ou aberto.

Algumas empresas especializadas até apresentaram seus equipamentos e relataram experiências em outros estados da Federação, porém mais uma vez a idéia não saiu do papel e a licitação não foi realizada por entraves burocráticos.

O caótico sistema prisional cansou até a Justiça, ao ponto do corregedor geral de justiça, Cláudio Santos, reunir juízes e promotores e lamentar a inércia do Governo. "Não adianta mais a gente fazer reunião para sugerir soluções e o Governo não esboçar a mínima tentativa de resolver o problema", disse o Corregedor.

Mas foi o delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério quem melhor definiu o cenário do sistema prisional do Estado em 2011, ao responder às cobranças por novas operações de grande porte.

“Paramos com as operações [de grande porte], porque não adianta a gente prender e não ter para onde levar o preso”, pontuou Fábio Rogério.



Fonte: http://www.nominuto.com/noticias/policia/2011-ano-de-improvisos-no-sistema-prisional-do-estado/80412/

Polícia Federal prende acusado de executar agente penitenciário

O crime aconteceu em abril do ano passado em Rio Branco e acusado foi preso no estado do Pará
30-12-homicida-agenteApós mais de um ano de investigações a Policia Federal nos estados do Acre e Pará capturou o homicida e foragido da justiça acreana Luiz Lira de Souza.
O custodiado conseguiu despistar a policia por algum tempo sempre utilizando documentos falsos e mudando de localidade. Luiz é acusado de executar o agente penitenciário Roney Barbosa Vidal em abril do ano passado. Roney foi executado ao retornar do plantão na Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco de Oliveira Conde, às 7 horas da manhã, em um sinal da Avenida Ceará.
Luiz Souza se encontra recolhido na custódia da Superintendência de Policia Federal no Estado do Pará à disposição da Justiça.

Agente penitenciário é detido suspeito de matar policial militar



Um agente penitenciário foi preso na noite da segunda-feira (26) em João Pessoa por suspeita de participação no assassinato de um policial militar. O crime aconteceu no início da noite no bairro Alto do Mateus. De acordo com a Polícia Militar, a morte pode ter sido motivada por uma rixa entre policial morto e o agente. 

De acordo com o capitão Antônio Souza, o policial que foi assassinado havia dito a um outro PM que o agente havia lhe ameaçado de morte e que ele também já tinha feito ameaças contra o suspeito. Parentes da vítima também disseram que ele já havia relatado as ameaças. 


Segundo a polícia, o PM estava dentro de um carro fazendo o contorno no girador que dá acesso ao Alto do Mateus, quando foi cercado por quatro homens em duas motos que atiraram várias vezes contra ele. A vítima desceu do carro e tentou fugir, mas não conseguiu e foi atingida por, pelo menos, 12 tiros. 


O policial militar tinha 45 anos de idade e 15 de corporação. Ele trabalhava na guarda do Presídio Sílvio Porto, em Mangabeira, e estava de folga. Quando foi assassinado, o policial estava a poucos minutos de casa. 



Fonte: http://guiacampina.uol.com.br/deoutrossites/guia/layout.php?id=100483

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Agentes penitenciários são feitos reféns e espancados

Nesta sexta-feira (30), o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Daniel Grandolfo, revelou que cinco agentes penitenciários foram feitos reféns e espancados por presos na Penitenciária de Pacaembu. O fato teria ocorrido na última quarta-feira (28), de acordo com Grandolfo, em entrevista ao jornalista Thiago Caldeira, na Rádio Prudente/AM Jovem Pan. “Todos saíram sangrando, com escoriações graves”, disse.
O sindicalista avisou, ainda, que fatos similares são freqüentes, inclusive, ocorreram casos recentemente nas unidades de Presidente Bernardes e Caiuá. “Essa é mais uma prova da ineficácia do sistema penitenciário do Estado de São Paulo. Cinco agentes ficaram reféns; apanharam, foram espancados”, disparou.
Grandolfo afirmou que o problema das unidades prisionais está no modelo. “Nenhuma delas garante a integridade física dos nossos agentes. Todas elas são modelo arcaico, com chaves grandes. No mesmo padrão da Idade Média”, explicou. “O agente precisa entrar no meio de 200 presos com uma chave na mão”, acrescentou.
A possível solução apontada pelo presidente do Sindasp é a automatização dos presídios. “Temos centenas de engenheiros qualificados no Estado e no país. Será que não existe uma solução para acabar com esse contato com os presos”, questionou Grandolfo. “Infelizmente não tem investimento nenhum. Os agentes estão se sentindo como um peão no jogo de xadrez. Quando não precisa mais, pode ser descartado”, lamentou.
“Entramos em contato com as autoridades. Falei pessoalmente com o governador [Geraldo Alckmin], para procurarmos garantir a integridade física dos agentes e até agora nada tem sido feito. Pedimos apenas dignidade para poder trabalhar com segurança. Quando não se pode garantir nem a própria vida do trabalhador, não consegue manter uma disciplina no local”, apontou Grandolfo.
Questionado sobre os resultados psicológicos, o sindicalista foi taxativo. “É uma forma de coação que está ocorrendo no Estado inteiro e estão aumentando de forma gradativa. Quando ocorre isso em uma unidade, outros pedem exoneração, porque causa um abalo psicológico, mesmo que não sejam daquela unidade. Há um problema muito grave que o estado não quer ver”, alertou. “Não queremos mais o contato direto. Isso até evitaria rebelião. Se não tem o risco de ter contato com os presos, você evita o risco de ter rebeliões”, apontou.
“Não estamos pedindo salário. Estamos pedindo o direito de trabalhar. Não ser espancado pelos presos. Não podemos trabalhar, sem garantia de vida, de sua integridade física. Vamos fazer uma nota para o governo de Estado no início do ano. Se nada for feito, vamos ter que fazer um enfrentamento”, adiantou.
Em Caiuá, de acordo com Grandolfo, “o Estado abandonou o agente agredido”. “Dois agentes estão numa situação muito grave. Um deles perdeu todos os dentes, quebraram seu maxilar. Ele não tem mais possibilidade de trabalhar numa unidade e não recebeu apoio nenhum. Estamos em uma situação muito delicada”, alertou.
Conforme informações do site oficial da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), das três unidades mencionadas, somente a Penitenciária de segurança máxima “Silvio Yoshihiko Hinohara”, em Presidente Bernardes, não possui população acima da capacidade. São 1.082 detentos, para uma capacidade de 1.176.
Entretanto, a Penitenciária de Pacaembu tem capacidade para 792 presos, mas possui população de 1.328. Já o Centro de Detenção Provisória (CDP) “Tácio Aparecido Santana” de Caiuá, tem capacidade para 768 e conta, hoje, com 1.027. Todos os dados são de 27 de dezembro de 2011.
O Portal entrou em contato com a assessoria de imprensa da SAP, mas até o momento não houve retorno.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Associação prepara mandado de segurança para transferir PMs do Baldomero

Associação e familiares vão tentar transferência de militares na Justiça
O advogado das associações dos Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar, Anaximenes Fernandes, afirmou, na manhã desta quinta-feira (29), durante entrevista coletiva, que vai entrar com um mandado de segurança pedindo a transferência imediata dos militares que estão presos no presídio Baldomero Cavalcante. A ação pede que os policiais cumpram as prisões preventivas em quartéis da PM.
"Não há dúvidas que o Presídio Militar desativado não era o local ideal para que eles aguardassem o julgamento. Mas daí a descumprir o que manda o Estatuto da PM, que é uma lei estadual e mandá-los para o presídio Baldomero Cavalcanti é um longo caminho que passa pela ilegalidade. Pedimos apenas que o Poder Judiciário faça cumprir a lei", disse Anaximenes Fernandes.

Como o Poder Judiciário está em recesso até a próxima segunda-feira (2), o mandado de segurança será impetrado perante o juiz plantonista. "Conforme relatos de esposas e dos próprios agentes penitenciários, os militares presos estão correndo risco de morte. Por isso, a urgência da decisão", explicou o advogado.
Segundo Léa Cunha, esposa de um dos militares presos, a situação está cada vez pior, pois haveria boatos de uma rebelião no Baldomero e que os PMs seriam mortos. "Além disso, ninguém consegue nem entrar lá para deixar um livro para eles", reclamou.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), Jarbas Souza, alertou que a categoria não tem atribuições para custodiar policiais militares da ativa. "Não vamos atuar em questões disciplinares que envolvam estes policiais, até mesmo para evitar problemas posteriores", argumentou o sindicalista.
Entenda o caso
A polêmica sobre a transferência de policiais militares começou na semana passada depois que o Conselho Estadual de Segurança determinou o fechamento do Presídio Militar, que funcionava no Trapiche da Barra. A alegação do conselho para a medida, segundo o presidente da entidade Paulo Brêda, foi um levantamento que constatou regalias para os presos e falta de segurança.
Com base na decisão do Conselho, o juiz José Braga Neto determinou a transferência dos policiais para o presídio Baldomero Cavalcanti, o que para familiares dos presos e associações militares é ilegal.
O secretário de Defesa Social, Dário Cesar, afirmou que existe um projeto para a construção de um presídio militar em 2012. A unidade deverá funcionar na área do Sistema Prisional, no bairro Cidade Universitária.
 Fotos

Associções militares e familiares se reunem para discutir transferência

Railton Teixeira/Alagoas24horas/Arquivo

Nesta quinta-feira (29) uma comissão de esposas dos 18 militares que foram transferidos para o Presídio Baldomero Cavalcanti, o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados em Alagoas (ACS/AL), cabo BM Rogers Tenório, o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), sargento PM Teobaldo de Almeida, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), Jarbas Souza, os advogados das entidades militares e o advogado Raimundo Palmeira, irão se reunir na sede da Assmal, situada na Rua Dr. Roberto Pontes de Lima, 338, Trapiche da Barra, às 10h, para repassar maiores informações a respeito da situação vivida atualmente pelos militares.
O presidente do Sindapen/ AL, Jarbas Souza pretende repassar de forma detalhada toda situação que estão sendo vivida pelos agentes penitenciários e os conflitos gerados pelo fato dos militares estarem recebendo ordens de civis e não dos seus superiores. Além disso, o advogado Fernando Palmeira que está defendendo três dos presos pretende falar sobre a ilegalidade da transferência dos militares para o Baldomero Cavalcanti e sobre o erro cometido diante do estatuto da PM.
Segundo a representante das mulheres dos militares custodiados, Léa Cunha, o problema está sendo repassado de um para o outro e ninguém resolveu nada até agora. “O presidente do Conseg, Paulo Brêda repassou a responsabilidade para o comandante-geral da PM, Luciano Silva, que até agora nada fez para reverter à situação deles. Um fica jogando o problema para o outro e nada é solucionado. Precisamos de uma resposta imediata, pois estamos angustiadas com tudo que está acontecendo”, desabafou Cunha.
Fonte: Ascom

Proposta facilita ressocialização de ex-presidiários

Domingos Dutra
Domingos Dutra: propostas são fruto da CPI do Sistema Carcerário.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 2233/11, que promove diversas modificações na Lei de Execução Penal (Lei 7210/84) com o objetivo de ampliar a assistência aos presos e ex-presos, com ênfase na ressocialização. O autor da proposta, deputado Domingos Dutra (PT-MA), explica que o projeto nasceu de sua experiência como relator da CPI do Sistema Carcerário, quando visitou 56 estabelecimentos prisionais em 18 estados.

Pelo texto, os recursos arrecadados com a venda de produtos ou a prestação de serviços exploradas pela administração do estabelecimento penal serão revertidos ao Fundo Penitenciário Nacional. Os preços dos produtos e serviços serão fixados pelo juiz da execução, ouvido o Ministério Público, que fiscalizará a venda, a destinação e a aplicação dos recursos obtidos.

O projeto amplia a assistência à saúde do preso e do internado, determinando que ela englobe atendimento médico, farmacêutico, odontológico e psicológico, e tenha prosseguimento por seis meses após a sua libertação.

Assistência jurídica
No procedimento disciplinar, fica assegurada ao preso a prestação de assistência jurídica pela Defensoria Pública, para lhe garantir defesa técnica real e efetiva.
O projeto muda a composição do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que passa a ser integrado por 19 membros designados pelo Ministério da Justiça, sendo dois juízes de execução; dois membros do Ministério Público; dois integrantes da Defensoria Pública; dois representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); representantes dos Ministérios do Trabalho, da Previdência e Assistência Social e da Educação e da Saúde; um representante do Departamento Penitenciário Nacional; dois representantes de órgãos, entidades ou associações de defesa dos direitos e interesses de presos; dois integrantes de órgãos, entidades ou associações que representem familiares de presos; e dois representantes da categoria dos agentes penitenciários.

O mandato fica estabelecido em dois anos, permitida uma recondução.
Inspeção
O projeto prevê também inspeções mensais nos estabelecimentos e serviços penais, devendo ser encaminhado relatório, no prazo de trinta dias, ao Poder Executivo respectivo (federal, estadual ou municipal); ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; e ao Departamento Penitenciário Nacional.

Também passa a ser obrigatória a elaboração de relatórios trimestrais sobre o sistema penitenciário nacional, a partir de dados estatísticos coletados em cada unidade do sistema.

Direitos humanos
Para ingresso do pessoal penitenciário e para a progressão ou ascensão funcional, serão exigidos cursos específicos de formação, nos quais será obrigatória uma disciplina sobre direitos humanos. Cada município deverá ter pelo menos uma cadeia pública, para que seja resguardado o interesse da Administração da Justiça Criminal e a permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar.

O Estado poderá firmar parcerias, acordos e convênios com Sesc, Sesi e Senai para a profissionalização do preso.

O projeto veda a terceirização dos serviços de guarda e vigilância de preso, que serão executados exclusivamente pelo Estado.

Monitoramento de pena alternativa
É introduzido na lei um novo capítulo, dedicado ao estabelecimento de um Centro de Monitoramento e Acompanhamento da Execução de Penas e Medidas Alternativas à Prisão. Cada comarca deverá contar com pelo menos um centro dessa qualidade, dotado de equipe de fiscalização e equipe interdisciplinar integrada por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e outros profissionais cuja área do conhecimento seja afeta à execução de penas e medidas alternativas à prisão.

Pelo projeto, esses centros vão constituir uma rede social sustentável, integrada por entidades governamentais e não governamentais, com o objetivo de oferecer vagas e serviços necessários à estruturação, monitoramento e fiscalização do cumprimento das penas e medidas alternativas à prisão.

Tramitação
Sujeito à apreciação conclusiva, o projeto foi distribuído às comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:


Fonte: Câmara

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Órgãos de segurança pública planejam combater o alto índice de violência em 2012

Dário César aposta da Polícia Comunitária para diminuir os índices de violência em Alagoas
Na última semana do ano em que Alagoas esteve no topo do ranking dos estados mais violentos do país, com o maior número de homicídios, onde são registradas mais de 60 mortes para cada 100 mil habitantes, o Primeiro Edição entrou em contato com os principais órgãos da segurança pública do Estado para obter informações sobre os planos de combate à criminalidade em 2012.
Antes de saber o que os órgãos pretendem fazer para melhorar a segurança no estado, vamos aos principais fatos:
Este ano, só em Maceió, até esta quarta-feira (28), foram mortas mais de 1670 pessoas. Os dados são de uma TV local. Em Arapiraca, foram mais de 630 pessoas assassinadas. Ou seja, em Alagoas, só este ano, foram mais de duas mil pessoas mortas de forma violenta.
Um dos casos que marcou e indignou a sociedade foi o da dona de casa Maria de Lourdes, que foi arrancada de dentro de sua residência por criminosos durante a noite, morta a tiros e decaptada no Conjunto Carminha, localizado no Complexo do Benedito Bentes. Vários acusados foram detidos e a Polícia Comunitária foi implantada na região. (Relembre o caso aqui)
A atitude criminosa nesse caso, entre tantos que poderiam ser citados, mostra o quanto os bandidos têm se tornado cada vez mais cruéis, banalizando a vida. Quase que diariamente a imprensa registra um caso de assassinato, principalmente de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, usuárias ou comerciantes ilegais.
O mundo do crime parece ser a única alternativa para tantos jovens que se encontram numa situação precária, principalmente nas periferias e, o final do caminho é sempre a morte ou a cadeia. Mas, esta realidade faz parte do cotidiano dessas pessoas. 
Além das mortes, no final do ano foram registrados os casos de violência e vandalismo que causou pânico entre as pessoas. Houve uma série de ônibus que foram queimados entre novembro e dezembro e, os atos seriam supostamente de autoria de criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa que manda ordens de dentro dos presídios para os bandidos que estão "do lado de fora". (Relembre o primeiro caso aqui)
Os arrastões, ou boatos de arrastões, que marcaram o fim de ano principalmente no Centro de Maceió, deixaram a população perplexa com tamanha ousadia por parte dos bandidos, que demonstram não se intimidar com a polícia. (Relembre um dos casos, ocorrido no bairro do Jacintinho, aqui)
As medidas tomadas inicialmente foram o aumento do número de policiais nas ruas e a transferência de presos que estariam comandando de dentro das penitenciárias a onda de crimes, para os módulos de segurança máxima.
Várias manifestações foram realizadas em Maceió para pedir mais segurança. Mobilizações e caminhadas marcaram a indignação das pessoas que se sentem inseguras em andar nas ruas, por medo dos constantes assaltos, assassinatos, e agora os arrastões e ônibus incendiados. (Relembre um dos atos contra a violência em Alagoas, aqui)
Para combater a onda de violência, o comandante do Policiamento da Capital (CPC), coronel Gilmar Batinga, anunciou durante uma coletiva realizada no último dia 23 no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, que mais de 800 policiais militares estarão trabalhando para garantir a segurança nos eventos de fim de ano. Esta seria uma das medidas da polícia para combater o índice crescente da criminalidade em Maceió.
A Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) aposta na formação de agentes em cursos de Polícia Comunitária. Nesta terça-feira (27), o secretário Dário César informou que já foram formados mais de 2,7 mil novos agentes em Alagoas, num quantitativo dos cursos realizados nos últimos quatro anos.
A formação, segundo Dário, visa possibilitar que policiais e líderes comunitários empreguem em vários bairros de Maceió essa nova modalidade de policiamento, que conta com a ajuda da população no esclarecimento de crimes. “Cada vez mais, polícia e comunidade precisam ser parceiras no combate à violência”, opina o secretário.
Segundo a Seds, a ideia já está em funcionamento em quatro pontos de Maceió: os bairros Jacintinho e Vergel do Lago e os conjuntos Selma Bandeira e Osman Loureiro. Em Arapiraca também já foi inaugurada a primeira base de policiamento comunitário do interior.
Para Dário, o modelo de policiamento comunitário vem dando certo e reduzindo os índices de criminalidade. O secretário informou ainda que para 2012 estão previstas mais atividades voltadas para vários outros policiais e agentes penitenciários, com o objetivo de melhorar constantemente os trabalhos voltados ao combate a violência.
Em contato com a Polícia Civil de Alagoas, para tentar obter informações sobre os casos de homicídio que tiveram desfecho em 2011 e quais os planejamentos para 2012, a assessoria do novo delegado geral, José Edson de Freitas, informou que ele só deve falar com a imprensa depois que tomar posse e que uma nota deve ser publicada pela PC informando esses dados antes do fim do ano.
Contudo, não basta somente investir em mais policiamento, nem em ser mais rigoroso com os criminosos. É preciso começar pela base, investir na educação, tirar as crianças que convivem com uma realidade onde ser criminoso, usuário, ver o vizinho ser morto, é algo cotidiano. É preciso, senão acabar, diminuir drasticamente a desigualdade social, causador principal da criminalidade.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Presos produzem e distribuem mais de oito mil panetones

Ascom/Sgap
A padaria da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), que faz parte das oficinas de laborterapia, trabalhou pesado neste final de ano e produziu 8.044 panetones. Consumido nas festas natalinas, o famoso pão com passas e frutas cristalizadas fez a alegria de centenas de crianças e idosos atendidos por várias instituições carentes de Maceió.
Uma dessas entidades foi a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal). O superintendente da Sgap, ten. cel. Carlos Luna, participou da festa de Natal da Adefal e, junto com a equipe de Produção e Laborterapia, distribuiu 200 panetones entre as crianças atendidas pela instituição.
"Conheço de perto o trabalho e o amor que os gestores e técnicos dedicam a cada uma dessas crianças. A Sgap é parceira da Adefal e tínhamos o compromisso de participar do Natal da instituição”, disse Carlos Luna.

Outras entidades assistidas pela ação foram a Casa Dom Bosco; a Paróquia de Fernão Velho; a Fraternidade Casa de Ranquines; o Programa de Educação Solidária, na Grota do Rafael; a Casa de Bethânia; em Bebedouro; a Casa do Caminho, em Jaraguá; o Soprobem; o Pavilhão do Basquete, em Jaraguá, e a Base Comunitária da PM, no Jacintinho.

Além disso, todos os reeducandos também receberam panetones e puderam compartilhar o presente com seus familiares durante as festas de Natal realizadas em cada unidade do sistema penitenciário.

Fábrica de panetones 

Este ano, a produção de panetones superou as expectativas. “Planejamos, este ano, fazer cerca de seis mil panetones, mas, com a organização e o empenho de toda a equipe, foi possível ampliar essa meta para oito mil”, explicou a gerente de Produção e Laborterapia, Cínthia Moreno.

Para não comprometer a produção diária de pães para o sistema prisional – cerca de cinco mil unidades –, os panetones foram feitos no período noturno. “Enquanto três pessoas fabricavam os panetones, seis embalavam. Tudo sob a coordenação do servidor José Pereira Oliveira. A equipe de distribuição teve Papai e Mamãe Noel. Foi um trabalho muito gratificante”, destacou a gerente.

ESTADO VAI PAGAR...

Devido ao ponto facultativo do dia 30 de dezembro, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AL), libera nesta quinta-feira (29) o pagamento dos servidores públicos estaduais referente ao mês de dezembro.
De acordo com o cronograma da Sefaz/AL, no dia 29 de dezembro estarão disponíveis em conta os salários dos servidores inclusos na primeira faixa salarial – que recebem vencimentos até R$ 2 mil.
O primeiro lote de pagamento salarial vai beneficiar 72% dos servidores públicos estaduais, entre efetivos e comissionados. Já no dia 11 de janeiro de 2012 serão pagos os salários dos servidores da segunda faixa salarial, referente aos que recebem mais de R$ 2 mil.
Fonte: Ascom Sefaz/AL

Agentes dizem não ter competência para custodiar militares

Agentes dizem não ter competência para custodiar militares
Os diretores do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen/AL) estão reunidos na sede do sindicato, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (27), para discutir os problemas enxergados pela categoria no Sistema Prisional entre eles a privatização, a escala de trabalho e a custódia de presos militares.
Segundo o presidente, Jarbas Souza, eles vão deliberar sobre o que será importante abordar como retrospectiva e traçar as perspectivas para 2012. "A privatização do sistema está de vento em popa e somos totalmente contrários. Somos a favor do concurso público", ressalta Souza.
Sobre a questão dos policiais militares presos e transferidos para o Baldomero Cavalcanti, o Sindapen também emite opinião. "Não temos competência e nem queremos para custodiar policiais militares da ativa e também não permitiremos uma guarnição de militares para vigiar o COC, onde estão presos militares juntos com ex-militares, o que é um total desrespeito às forças policiais. Depois exigem dedicação e respeito", afirma Jarbas Souza, presidente do Sindapen.
Outro assunto que está em discussão entre os representantes dos agentes penitenciários diz respeito à escala de trabalho, assunto que já se tornou polêmico entre os profissionais. Ele declara ter havido "uma derrubada estranha da nossa escala de serviço que havíamos ganho na Justiça , e que, por um simples oficio, e por meio de informação mentirosa, o juiz determinou um arroxo".
Jarbas relata que "o documento da Justiça diz que o plantão é de vinte e quatro horas, porém, trabalhamos efetivamente doze, no diurno, e à noite, apenas duas ou três horas e o resto é descanso. Ocorre que, diante disso, a categoria quer largar o serviço à noite e ir pra casa, visto que, no entendimento, não estariamos trabalhando".

Jovem é detida com droga


Arapiraca – Ana Jéssica Santos de Lima, 20 anos, foi detida com 400 gramas de maconha prensada e sete gramas de cocaína durante revista para entrada de parentes no Presídio Desembargador Luis de Oliveira Sousa, a única penitenciária construída no interior de Alagoas, localizada em Arapiraca. Os entorpecentes estavam acondicionados em um preservativo masculino colocado dentro da vagina de Ana Jéssica, segundo o diretor geral do presídio, Álvaro de Costa Lima.

A encomenda, que seria entregue ao reeducando Tales Vítor, que cumpre pena por tráfico de drogas, foi descoberta por uma agente penitenciária feminina durante o procedimento de rotina realizado nos dias de visita, de acordo com Álvaro Lima. Ana Jéssica fazia os movimentos de ‘abaixa, levanta’ às 11h30 de sábado, 24, véspera de Natal, quando parte da ‘camisinha’ ficou à mostra.



Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=194057

PARABÉNS À COMPANHEIRA QUE FEZ UM EXCELENTE TRABALHO E EVITOU A ENTRADA DE DROGAS NO PRESÍDIO

Agente penitenciário é detido suspeito de matar policial militar

Polícial é executado a tiros em bairro de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)Policial foi morto no início da noite de segunda-feira
(Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Um agente penitenciário foi preso na noite da segunda-feira (26) em João Pessoa por suspeita de participação no assassinato de um policial militar. O crime aconteceu no início da noite no bairro Alto do Mateus. De acordo com a Polícia Militar, a morte pode ter sido motivada por uma rixa entre policial morto e o agente.
De acordo com o capitão Antônio Souza, o policial que foi assassinado havia dito a um outro PM que o agente havia lhe ameaçado de morte e que ele também já tinha feito ameaças contra o suspeito. Parentes da vítima também disseram que ele já havia relatado as ameaças.
Segundo a polícia, o PM estava dentro de um carro fazendo o contorno no girador que dá acesso ao Alto do Mateus, quando foi cercado por quatro homens em duas motos que atiraram várias vezes contra ele. A vítima desceu do carro e tentou fugir, mas não conseguiu e foi atingida por, pelo menos, 12 tiros.
O policial militar tinha 45 anos de idade e 15 de corporação. Ele trabalhava na guarda do Presídio Sílvio Porto, em Mangabeira, e estava de folga. Quando foi assassinado, o policial estava a poucos minutos de casa.