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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Operação no Baldomero Cavalcanti apreende 26 celulares e 96 armas artesanais



Depois da confirmação pela própria Secretaria Estadual de Defesa Social (Seds) de que as ações criminosas que assustaram a população alagoana na semana passada e os “arrastões” durante este final de semana, na manhã desta segunda-feira (19), uma operação conjunta entre a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) e a Polícia Militar de Alagoas (PMAL), foi realizada dentro do Presídio Baldomero Cavalcanti.
A operação que contou com a participação de 140 agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), além do auxílio do helicóptero Bell Jet Ranges III, da PM. O Grupo de Intervenção Tática (GIT) participou da operação com 30 homens fazendo a segurança de toda a área externa do presídio. Os agentes entraram de cela em cela e realizaram uma minuciosa revista a procura de celulares, armas e drogas celulares e outros objetos de uso proibido nos presídios. Além das celas, foram vasculhados telhados, esgotos, pátios e também áreas externas aos módulos. 

Em nota, o superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente coronel Carlos Luna, a operação é uma resposta a onda de criminalidade e de demonstração de trabalho em conjunto dos órgãos de segurança pública de Alagoas no combate ao crime organizado.
“Representa uma ação integrada da Defesa Social para combater a criminalidade, principalmente neste momento que se constata que diversas ordens para ações de depredações partiram de dentro dos presídios”, destacou Carlos Luna.
A operação é uma das ações conjuntas planejadas pela Seds para desarticular a força das organizações criminosas que estariam agindo de dentro dos presídios alagoanos. A transferência de 29 reeducandos dos presídios Cyridião Durval e Baldomero Cavalcanti para o Módulo de Segurança Máxima foi a primeira medida tomada para isolar líderes de facções.


Outra ação importante foi a prisão, no início da tarde desta segunda-feira (19), do fugitivo Alexandre Nunes Ferreira, conhecido como Roqueiro, do Presídio Cyridião Durval, suspeito de participar das últimas ações criminosas. 
A operação conseguiu apreender 26 aparelhos celulares, 5 carregadores, 18 chips e 5 baterias de telefones, além de um grande o número de armas artesanais. Foram encontradas 96 facas e facções e 38 espetos.

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