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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sindpol questiona a prática de ‘importação de preso’ para Alagoas

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) solicitou, mais uma vez, providência ao Conselho Estadual de Segurança Pública sobre a ‘importação de presos’ para o Estado de Alagoas.
A entidade destaca que a área de segurança pública não recebe a devida importância, o que resulta nos altos índice de homicídios, assaltos, furtos e sequestros relâmpagos.
O sindicato solicita que o Conselho de Segurança Pública analise e reveja a política de ‘importação’ de presos com alto poder de organização criminosa. A exemplo do detento Levi Batista da Penha, que foi transferido do presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande-MS para cumprir pena no regime semiaberto em Alagoas.
“O semiaberto não funciona no Estado. O preso apenas tem o compromisso de comparecer uma vez por mês à Vara de Execuções Penais. Por conta disso, considerando também o sucateamento da segurança pública, o Sindpol questiona se existe o Sistema Prisional alagoano comporta um elemento com poder de organização criminosa tão elevado”, revela nota do sindicato.
Levi da Penha é do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, conhecido do traficante Fernandinho Beira Mar. O Sindpol já alertou a várias autoridades locais, mas nada foi feito. Indo de encontro as interesses da população, o promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Eduardo Blatter Moreira, que questionou se o Sindpol tem legitimidade para requerer tal informações. Alem de alegar que o requerente não visa defender os interesses da categoria.
O diretor Financeiro do Sindpol, Antonio Zacarias, destaca que o procedimento é para defender não só os interesses dos policiais civis, mas também da sociedade alagoana que “não agüenta mais tantos Homicídios e o crescimento assustador do trafico de drogas e das organizações criminosas em Alagoas”.
Denúncia
O Sindpol também solicita ao Procurador-Geral de Justiça, Eduardo Tavares, apuração das denuncias do Jornal Extra, a qual cita fatos que influencia negativamente a administração publica e as finanças do Estado de Alagoas.
As denuncias se referem a uma taxa de retorno, cobrada ao Banco Pan-americano (Grupo Silvio Santos) tendo como Intermediário o Secretario de Planejamento, Luis Otavio Gomes.
“Entendemos que se era possível essa taxa de retorno, o valor citado deveria ter ido para o Tesouro Estadual, não para caixa de campanha política, como cita a reportagem. Se comprovado tais fatos caracteriza-se crime contra Administração Publica Estadual”, destaca o sindicalista.

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