Vinte e três reeducandos foram conduzidos ontem ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió para realizar exames de corpo de delito e a identificação digital do sistema prisional.
Não fosse a presença de mais de 20 oficiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de um helicóptero, a chegada dos reeducandos provenientes do Módulo de Segurança Máxima e do presídio de segurança média Cyridião Durval poderia passar despercebida. Enquanto três oficiais montaram guarda à porta do IML, a movimentação ocorria nos fundos da instituição.
O clima no local era de ansiedade. Mães, filhos, irmãos e esposas dos detentos acompanhavam atentamente a movimentação. Quando descobriram que a espera em frente ao instituto era inútil, logo correram para os fundos. “Olha lá! Olha lá!”, gritavam alguns; e, ainda que os portões estivessem fechados, estudavam maneiras de chamar a atenção. Tios colocavam crianças nos ombros e perguntavam: “Está vendo o seu pai?”. “Não... Um pouquinho”, respondia uma garota, indecisa sobre como relatar o que via.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=193926
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