Funcionando apenas há quatro meses,
o 1º Núcleo de ressocialização de
Alagoas, localizado no antigo
presídio Rubens Quintella, vem
obtendo resultado positivo na
reintegração de reeducandos a
sociedade. O núcleo desenvolve
trabalhos com oficinas e propõe
aos integrantes uma nova oportunidade de emprego ao sair
do sistema prisional.
o 1º Núcleo de ressocialização de
Alagoas, localizado no antigo
presídio Rubens Quintella, vem
obtendo resultado positivo na
reintegração de reeducandos a
sociedade. O núcleo desenvolve
trabalhos com oficinas e propõe
aos integrantes uma nova oportunidade de emprego ao sair
do sistema prisional.
Atualmente com cerca de 70 reeducandos, o núcleo fornece
nove oficinas de marcenaria, corte e costura, serigrafia,
informática dentre outros. Com essas oficinas os detentos
dão um grande passo para se reintegrar a sociedade, como
é o caso do engenheiro agrônomo, Luiz Alves, que fala da
importância do núcleo em sua vida.
nove oficinas de marcenaria, corte e costura, serigrafia,
informática dentre outros. Com essas oficinas os detentos
dão um grande passo para se reintegrar a sociedade, como
é o caso do engenheiro agrônomo, Luiz Alves, que fala da
importância do núcleo em sua vida.
“A oportunidade é muito válida por sinal. A gente não tinha
essa chance dentro desse sistema prisional. Isso vem a calhar
como uma luva, então vejo essa oportunidade muito boa para
a vida lá fora”, disse Alves.
essa chance dentro desse sistema prisional. Isso vem a calhar
como uma luva, então vejo essa oportunidade muito boa para
a vida lá fora”, disse Alves.
O reeducando, Odias José Candido, diz que quando sair do
núcleo pretende ter a sua própria empresa de serigrafia.
“Tenho uma oportunidade de quando sair daqui montar uma
oficina de serigrafia própria”, falou.
núcleo pretende ter a sua própria empresa de serigrafia.
“Tenho uma oportunidade de quando sair daqui montar uma
oficina de serigrafia própria”, falou.
A instrutora Maria Helena conta como é gratificante o trabalho desenvolvido pelos reeducandos.
“É gratificante por que eles chegam às vezes sem ter
conhecimento de nada, e vão desenvolvendo até eles serem surpreendidos com sua própria capacidade de desenvolver um
trabalho. Além de ser um orgulho poder passar tudo que sei
para eles, eles também ficam orgulhosos a desenvolverem o
seu trabalho” contou Helena.
conhecimento de nada, e vão desenvolvendo até eles serem surpreendidos com sua própria capacidade de desenvolver um
trabalho. Além de ser um orgulho poder passar tudo que sei
para eles, eles também ficam orgulhosos a desenvolverem o
seu trabalho” contou Helena.
Os custodiados selecionados também precisam mostrar
interesse em ser introduzido na sociedade, e se mostrar
disposto a estudar e trabalhar. Segundo o gerente de
segurança e coordenador do módulo, Felipe Campos, as
oficinas têm como meta tirar a ociosidade dos reeducandos.
interesse em ser introduzido na sociedade, e se mostrar
disposto a estudar e trabalhar. Segundo o gerente de
segurança e coordenador do módulo, Felipe Campos, as
oficinas têm como meta tirar a ociosidade dos reeducandos.
“A ideia do núcleo é reduzir a quase zero a ociosidade, coisa
comum nas cadeias convencionais. Aqui nós adotamos uma
filosofia ressocializadora e reintegração, só então o
reenducando vai voltar para a sociedade. Nós temos que dá
um meio, no período da manhã e tarde eles trabalham e
pela noite estudam. No fim de semana eles têm atividades
de lazer, isso reduz praticamente a zero a questão da
ociosidade e fomenta o reeducando para que ele volte à
sociedade”, explicou Campos.
comum nas cadeias convencionais. Aqui nós adotamos uma
filosofia ressocializadora e reintegração, só então o
reenducando vai voltar para a sociedade. Nós temos que dá
um meio, no período da manhã e tarde eles trabalham e
pela noite estudam. No fim de semana eles têm atividades
de lazer, isso reduz praticamente a zero a questão da
ociosidade e fomenta o reeducando para que ele volte à
sociedade”, explicou Campos.
O gerente explica ainda que com o trabalho desenvolvido
no núcleo os números de reincidência diminuem
significativamente.
no núcleo os números de reincidência diminuem
significativamente.
“Hoje no Brasil temos uma massa de quase meio milhão
de encarcerados e isso são dados nacionais. Cerca de 80%
desses presos que entram no sistema carcerário não são
ressocializados, ou seja, isso gera uma massa de 400 mil
criminosos que voltam no círculo vicioso na criminalidade.
Existem pesquisas que mostram que se a gente investir em ressocialização cerca de 70% deles não voltam para o crime”.
de encarcerados e isso são dados nacionais. Cerca de 80%
desses presos que entram no sistema carcerário não são
ressocializados, ou seja, isso gera uma massa de 400 mil
criminosos que voltam no círculo vicioso na criminalidade.
Existem pesquisas que mostram que se a gente investir em ressocialização cerca de 70% deles não voltam para o crime”.
Sobre o futuro dos detentos que acabarem de cumprir suas
penas, o gerente afirmou que empresas parceiras como a
UFAL, Correios e Casal ajudam a introduzir estes homens
no mercado de trabalho.
penas, o gerente afirmou que empresas parceiras como a
UFAL, Correios e Casal ajudam a introduzir estes homens
no mercado de trabalho.
“Nós fazemos de tudo para formar um profissional e colocar
ele no mercado de trabalho e, empresas parceiras já estão
contratando essa mão-de-obra, que por sinal é muito boa e especializada”, concluiu.
ele no mercado de trabalho e, empresas parceiras já estão
contratando essa mão-de-obra, que por sinal é muito boa e especializada”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário