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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

FUGAS NO FINAL DO ANO



As festas de final de ano estão se aproximando e os diretores de presídios e outras unidades prisionais da Grande Natal se preocupam com uma tendência da época: as tentativas de fuga dos detentos. Somente neste final de semana foram registradas duas fugas em Centros de Detenção Provisória (CDPs) da capital potiguar. Ao todo, quatro presos fugiram e ainda não foram recapturados.

A última fuga aconteceu no CDP de Candelária, Zona Sul de Natal, por volta das 3h40 da madrugada de ontem. Segundo o diretor da unidade, Francisco Canindé Alves, os fugitivos cavaram um túnel no chão do banheiro da cela 1, onde havia sete detentos. O túnel seguiu até o pátio externo das carceragens. "O chão daqui é muito frágil e depois, quando chega ao solo, é areia de duna. Aí é pior do que tatu", comenta Canindé.


Conseguiram escapar os acusados de assalto Carlos Andrade Silva e Frank Assis dos Santos e também o acusado de assassinato Laércio Ubarana Xavier. Antes que outros presos pudessemfugir, um dos guardas locais percebeu a movimentação e fez um disparo de advertência, impedindo uma fuga maior. Canindé Alves se diz preocupado com a época, propícia a maior ocorrência de fugas. "Esperamos que não, mas sabemos que há um risco bem maior disso acontecer neste período".

Durante a manhã do último domingo, enquanto acontecia a visita social do CDP da Ribeira, Zona Leste, o detento Luciano Ferreira da Silva conseguiu fugir. Aproveitando-se da intensa movimentação na unidade prisional durante o horário, ele entrou no solário local, aberto no período de visitas, e pulou o muro do centro de detenção. Segundo informações da direção local, a fuga somente foi notada após o término da revista, quando foi feita a recontagem dos presos. Ele estava detido na cela 2 B.

Tensão
Para alguns diretores de presídios da região metropolitana, a época é tensa. O diretor da Penitenciária Estadual de Parnamirim, Robson Gomes, explica que os detentos passam a planejar e executar mais fugas ao se aproximar o final do anopor quererem passar as datas festivas com os familiares. "E também causarem terror nas ruas". Por isso ele tem intensificado os trabalhos de revistas nas celas, no quais "temos detectado indícios de túneis, mas nenhuma fuga ainda. Até temos deixado de dar folga aos agentes para evitar qualquer chance de os presos escaparem".

Wellington Marques, vice-diretor do Presídio de Alcaçuz, também se diz estar alerta quanto às fugas de final de ano. "Com o novo pavilhão funcionando, conseguimos folgar o 4, que tinha mais chances de ter fuga. Mas no pavilhão 1 temos detectado indícios de túneis e todos estão sendo tapados". 



Fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2011/12/13/cidades6_0.php

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