RIO - O Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia autorizou um agente penitenciário a participar da Parada Gay de Los Angeles, no próximo domingo, usando o uniforme da corporação. Segundo site TMZ, o departamento ainda pediu desculpas ao oficial Andrew Johnson, que teve seu primeiro pedido negado por ser considerado um "desprestígio". No Rio de Janeiro, os policiais militares e bombeiros foram autorizados, em maio, pelo governador Sérgio Cabral, a participarem da Parada Gay usando o uniforme oficial .
Na nota oficial, o departamento afirma que "não tinha a intenção de ofender qualquer segmento da população com a recente recusa em permitir que um agente penitenciário participasse da Parada Gay usando o uniforme oficial". No comunicado, eles afirmam ainda que a política da corporação "está desatualizada e requer uma revisão cuidadosa". O departamento esclarece, porém, que enquanto pensa na reformulação da política interna, os agentes não estão liberados a usarem a farda em outros eventos pessoais, nas horas de folga.
No Rio, a decisão de Cabral, anunciada durante o lançamento da campanha do programa 'Rio sem Homofobia', no dia 16 de maio, causou polêmica. No dia seguinte ao anúncio, o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, disse que o regulamento interno não autoriza que o efetivo de folga participe de qualquer evento de lazer vestindo a farda ou portando qualquer equipamento da corporação. O coronel esclareceu, no entanto, que não fará oposição à orientação sexual de seus subalternos.
Por que o ato dos bombeiros cria um precedente perigoso
ResponderExcluirOs bombeiros assim como qualquer categoria têm o direito de pedir melhoria salarial, ocorre que por servirem junto com a PM, sob regime militar, lhes é vetado o direto à greve. Nos últimos dias o que tenho visto no Rio é um circo. Uma categoria que vem sendo “doutrinada” por políticos faz meses, chega ao ponto de rasgar sua lei militar, invadir um quartel, ocupar e inutilizar viaturas.
Ora, isso é inadmissível em um estado de direito. Imaginemos se médicos decidem fazer greve, invadir hospitais, furar pneu das ambulâncias e trancar as portas; E se um dia policiais em greve ocuparem os presídios e ameaçarem soltar os presos? Não obstante, teríamos ainda a possibilidade de Soldados do exército em greve, colocarem tanques para obstruir vias. Pergunto: Onde a sociedade vai parar? É esse o precedente que a sociedade deseja abrir com os bombeiros?
Para que não corramos esse risco há uma legislação militar que rege as FFA, Bombeiros e a PM. Independente de qualquer pleito salarial, ela tem de ser respeitada. No momento em que a sociedade permitir que essa lei seja ignorada, estará pondo em risco sua própria ordem.