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sábado, 18 de junho de 2011

Reeducandos do sistema prisional praticam ginástica laboral


Reeducandos do sistema prisional praticam ginástica laboral
Reeducandos durante aula de ginástica laboral na marcenaria da Fábrica de Esperança
Duas vezes por semana reeducandos do sistema prisional fazem exercícios corporais. Antes do trabalho, eles fazem sessões de alongamento e relaxamento. A atividade é orientada pela professora graduada em Educação Física, Manoela Moreira. 
Na opinião do reeducando José Cícero Ferreira da Silva, os exercícios ajuda a levantar a autoestima e melhora a coordenação motora. Ele é marceneiro profissional e está há três anos na marcenaria, onde trabalha na produção de utensílios para a apicultura. Cícero é ex-atleta de Kung-fu. Chegou a representar o Estado em competições nacionais. O reeducando enalteceu o trabalho da professora e, sugeriu que a prática deveria se estender aos internos do regime fechado.
Para o instrutor de marcenaria, Arnaldo Lindinalvo de Melo, as melhorias já são notadas. Houve uma diminuição do cansaço físico, e os reeducandos estão com a autoestima elevada.
Willys Guilherme dos Santos Moraes trabalha no setor do artesanato, no dia a dia ele usa repetidamente as mãos na confecção de diversas peças. Ele diz não sentir mais os incômodos ao final da jornada de trabalho. Na opinião dele, o aquecimento e exercícios específicos para as mãos são fundamentais para os trabalhadores do artesanato.
A coordenadora do setor de artesanato, Jú Cabral, disse que no ambiente de trabalho os comentários positivos a respeito da atividade física são frequentes. Ela apontou a valorização do reeducando como uma conquista obtida com a implantação da atividade física para os trabalhadores.
Segundo a professora Manoela Moreira, um dos objetivos da prática da ginástica laboral é melhorar a qualidade de vida. “A atividade é importante para a saúde, alivia o cansaço durante o trabalho e melhora a circulação sanguínea”, ressaltou a educadora. Neste pouco período com os internos, ela se sente bem e destaca a relação de respeito no ambiente.
Para a gerente de Produção e Laborterapia, Cinthya Moreno, os resultados já são perceptíveis e tem inclusive ajudado na produtividade. “Começamos com uma aula por semana e os próprios reeducandos pediram para aumentar as sessões. Hoje estamos com duas aulas por semana e nos dias em que eles fazem as atividades melhora a produção”, comemora.
Os reeducandos se sentem bem quando são vistos como pessoas normais, afirmou Cinthya Moreno, ao acrescentar que o ambiente ficou mais agradável e melhorou o astral dos internos.
Além dos reeducandos dos setores de marcenaria e artesanato, também são contemplados com a ginástica laboral os internos de outras áreas do Complexo Prisional, a exemplo do Presídio Feminino Santa Luzia e das oficinas da Fábrica de Esperança: horta, engenharia, capinagem, cozinha, pintura, entre outras.

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