Os tiros que mataram o agente prisional Weslen da Silva Santos, 24, e o presidiário Uenes Brito dos Santos, 22, foram disparados de armas de grosso calibre, usadas por policiais militares que atuam na contenção da Penitenciária Central do Estado (PCE). O laudo definitivo deve ser entregue nos próximos dias pelo Instituto de Medicina Legal (IML) à delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que preside o inquérito policial das duas mortes. Nenhum dos 2 teve perfurações no corpo provocadas por "chuços", arma artesanal usada por Uenes quando rendeu o agente prisional, ao ser levado para outro setor da unidade. Weslen foi atingido no peito e teve pulmão e coração perfurados, morrendo praticamente na hora. Já Uenes chegou a ser levado para o Pronto-Socorro de Cuiabá, onde morreu às 19h50 de segunda-feira. Ontem a delegada já havia ouvido pelo menos 5 testemunhas, entre agentes penitenciários e prisioneiros. Uma informação que ficou clara é que não houve rebelião e que o ato de manter o agente como refém foi uma atitude isolada de Uenes e não contou com a aprovação dos demais prisioneiros. Ele veio transferido em maio de 2010 do Presídio de Água Boa (730 km a leste de Cuiabá), depois de ser preso por homicídio qualificado. A ficha dele apontava para um criminoso de alta periculosidade, que queria retornar à unidade prisional do interior. |
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quarta-feira, 22 de junho de 2011
Laudo comprova que arma que matou agente e preso era de policiais
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