Pronto! Defini!
Já sei em quem votar nas próximas eleições.
Vou votar no candidato que no horário eleitoral, assim como em toda a campanha, assumir declaradamente que não tem compromisso nenhum com os servidores públicos.
No candidato que disser, abertamente, que é insensível à concessão de reajuste salarial e que é contra concurso. Que afirmar que estará satisfeito em aumentar o salário dele e o de seus secretários. E que fará “vista grossa” se legisladores algozes da cidadania decidirem duplicar seus vencimentos.
E mais: serei cabo eleitoral do candidato que se comprometer a ter diálogo zero com os servidores e que afirmar categoricamente que grevista terá três destinos: a prisão, a ilegalidade ou a exoneração.
Se chamar trabalhadores concursados de “vândalos” não só farei campanha, como plotarei todo meu carro com aqueles adesivos, fotos, números, siglas de partido, coligação e cara do "sem vergonha". Pintarei o muro da minha casa e tatuarei a face malandra do infeliz na minha testa.
Farei campanha voluntária para o candidato que assumir sua preguiça e sua desfaçatez. Ficarei nos semáforos e cruzamentos de Maceió, sob sol escaldante, entregando “diabinho” (perdão pela apropriação do termo grande Ricardo Mota...) pedindo voto para o político que explicitar seu enfado e seu interesse personalista em assumir o poder.
Vou a todas as caminhadas do candidato que ressaltar que gostaria mesmo de estar tomando seu “uisquinho” na piscina de sua casa, longe do povo, distante de quem anda de ônibus no caos da Fernandes Lima, matricula os filhos no CEPA ou é atendido no HGE.
Não perderei um só comício do candidato que gravar horário eleitoral com cara fechada de “magoazinha” ou que, em pleno debate, a cada resposta, voltar-se às câmeras com o sorriso aberto, solto e “gostosamente” irônico dos cínicos que ficarão para a história como símbolo de inércia e de desapego para com sua gente.
Votarei neste político por que este sim é honesto!
Porque este não é lobo em pele de cordeiro! (ou seria ovelha?)
Peço perdão ao leitor pela ironia do texto.
Mas é impossível levar a sério nossa classe política que nos desonra, envergonha e revolta com seus exemplos de vandalismo gerencial e humano, estelionato eleitoral e cretinice aguda.
Vou votar no candidato que no horário eleitoral, assim como em toda a campanha, assumir declaradamente que não tem compromisso nenhum com os servidores públicos.
No candidato que disser, abertamente, que é insensível à concessão de reajuste salarial e que é contra concurso. Que afirmar que estará satisfeito em aumentar o salário dele e o de seus secretários. E que fará “vista grossa” se legisladores algozes da cidadania decidirem duplicar seus vencimentos.
E mais: serei cabo eleitoral do candidato que se comprometer a ter diálogo zero com os servidores e que afirmar categoricamente que grevista terá três destinos: a prisão, a ilegalidade ou a exoneração.
Se chamar trabalhadores concursados de “vândalos” não só farei campanha, como plotarei todo meu carro com aqueles adesivos, fotos, números, siglas de partido, coligação e cara do "sem vergonha". Pintarei o muro da minha casa e tatuarei a face malandra do infeliz na minha testa.
Farei campanha voluntária para o candidato que assumir sua preguiça e sua desfaçatez. Ficarei nos semáforos e cruzamentos de Maceió, sob sol escaldante, entregando “diabinho” (perdão pela apropriação do termo grande Ricardo Mota...) pedindo voto para o político que explicitar seu enfado e seu interesse personalista em assumir o poder.
Vou a todas as caminhadas do candidato que ressaltar que gostaria mesmo de estar tomando seu “uisquinho” na piscina de sua casa, longe do povo, distante de quem anda de ônibus no caos da Fernandes Lima, matricula os filhos no CEPA ou é atendido no HGE.
Não perderei um só comício do candidato que gravar horário eleitoral com cara fechada de “magoazinha” ou que, em pleno debate, a cada resposta, voltar-se às câmeras com o sorriso aberto, solto e “gostosamente” irônico dos cínicos que ficarão para a história como símbolo de inércia e de desapego para com sua gente.
Votarei neste político por que este sim é honesto!
Porque este não é lobo em pele de cordeiro! (ou seria ovelha?)
Peço perdão ao leitor pela ironia do texto.
Mas é impossível levar a sério nossa classe política que nos desonra, envergonha e revolta com seus exemplos de vandalismo gerencial e humano, estelionato eleitoral e cretinice aguda.
Welton Roberto
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