A prisão do capitão Marcelo Ronaldson gerou revolta e indignação no Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais de Alagoas. A prisão do oficial ocorreu na tarde de ontem (01), logo após o ato dos grevistas no centro de Maceió.
Na manhã desta quinta-feira (02), integrantes da CUT, Sinteal, Sindpol, Sindapen, Associação dos Militares e representantes do Corpo de Bombeiros se reuniram na frente ao Quartel Geral da Polícia Militar, no bairro do Centro, para protestar a prisão.
Durante a manifestação militares do Batalhão Especial de Operações da Polícia Militar (BOPE) foram acionados para conter os manifestantes. Segundo o presidente da CUT, Izaac Jakson, a presença do Bope não intimida o movimento, que está sendo feito de pacifica.
Para o Major Fragoso, presidente da Assomal (Associação dos Oficiais Militares de Alagoas), a prisão do militar ocorreu de forma arbitrária, já que não houve flagrante de delito e ofensa a moral da corporação da PM.
“Agora que estamos começando conversar com o Governo, não podemos admitir uma atitude arbitrária como essa”, indagou Izaac Jakson, informando que a manifestação continuaria na sede da Academia Militar, no bairro do Trapiche da Barra.
Ontem o capitão Marcelo Ronaldson defendeu durante discussão a criação de uma lista tríplice, onde os militares da corporação pudessem escolher o nome dos comandantes da PM, através de uma votação.
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