Escolta de presos, banho de sol e visitas estão suspensas.
Eles querem reajuste salarial, concurso público e abono.
Os agentes penitenciários cruzaram os braços na manhã desta quinta-feira (7) e a paralisação afeta todas as unidade prisionais do Espírito Santo. Desde a 7h, os trabalhadores se manifestam em frente ao Complexo Penitenciário de Viana, na Grande Vitória. A categoria pede reajuste de salário, plano de carreira, escala especial, concurso público, abono e fim do limite de idade imposto pelo último concurso.
Nos presídios capixabas, diversos serviços como escolta de presos, banho de sol e visitas estão suspensas. Apenas os serviços básicos estão mantidos, como alimentação e vigilância. A paralisação foi decidida no dia primeiro de julho, em assembleia geral. De acordo com o Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Espírito Santo (Sindaspes), o estado possui 36 unidades prisionais e cerca de 2.800 agentes penitenciários.
De acordo com o secretário estadual de Justiça Angelo Roncali, o Sindaspes já havia comunicado oficialmente a paralisação por 24h, a manifestação é legítima e o secretaria está disposta ao diálogo. "Na próxima segunda-feira (11), dois servidores da Secretaria de Justiça, um secretário de gestão e três membros do Sindicato dos Agentes Penitenciários vão sentar para discutir os itens solicitados", garantiu Roncali.
A pauta das reivindicações foi encaminhada nesta quarta-feira (7), e protocolada na justiça. Segundo Angelo Roncali, os agentes precisam respeitar algumas medidas. "O movimento deve ser pacífico, a entrada dos advogados dos detentos devem ter livre acesso, a entrada de médicos não pode ser impedida, saída dos presos para as audiências públicas não podem ser prejudicadas, alimentação não pode ser interrompida e o banho de sol deve acontecer para não manifestações internas", acrescentou o secretário.
Um diretor da Secretaria Estadual de Justiça está no local, acompanhando de perto a paralisação.
muito bem. apoio os agentes penitenciarios que são a todo tempo desrespeitados, com salarios miseros e sem condiçoes de trabalho. principalmente no espirito santo onde a comissão de Direitos Humanos estao o tempo todo envolvidos em defender os presos que roubam, matam estupram e os trabalhadores honestos não são defendidos por eles.
ResponderExcluirparabens a categoria. A união faz a força!