Rio - As imagens do circuito interno da boate The Week, na Gamboa, Zona Portuária do Rio, mostram detalhes que estão ajudando a polícia entender o que aconteceu dentro do estabelecimento, onde o policial civil Marcelo Bittencourt acabou morto e um policial militar, baleado.
Na gravação, feita durante a noite de sábado, quando o crime aconteceu, é possível ver detalhes como a chegada do grupo que acompanhava o contraventor João Carlos Martins Maia, de 37 anos, acusado de ser o mandante do crime e todo o incidente na casa. Além do próprio Joãozinho, como o suspeito é conhecido, ameaçando um segurança da boate, para que as imagens do circuito interno fossem apagadas.
No início da gravação é possível ver o contraventor entrando na The Week, com um grupo de seguranças. Em seguida, percebe-se uma discussão entre esses homens e Marcelo Bittencourt. O policial civil é o primeiro a atirar e, logo depois, acaba morto, por um tiro que partiu do agente penitenciário Antônio Carlos de Oliveira Júnior, de 35 anos. Na confusão, o PM Marco Alexandre Caetano Ferreira, um dos seguranças de João, também acaba baleado.
Legítima defesa descartada
O delegado Felipe Ettore, da Delegacia de Homicídios (DH), descartou na manhã desta terça-feira a hipótese de que a morte do policial civil Marcelo Bittencourt tenha sido um caso de legítima defesa, como alega o autor do disparo. O agente penitenciário Antônio Carlos de Oliveira Júnior, afirmou ter atirado na vítima para se defender e apresentou a arma do crime, mas nega que seja segurança do contraventor João Carlos Martins Maia, de 37 anos. Antônio Carlos se apresentou na 42ª DP (Recreio), na Zona Oeste, junto com seu advogado nesta terça-feira.
O delegado Felipe Ettore, da Delegacia de Homicídios (DH), descartou na manhã desta terça-feira a hipótese de que a morte do policial civil Marcelo Bittencourt tenha sido um caso de legítima defesa, como alega o autor do disparo. O agente penitenciário Antônio Carlos de Oliveira Júnior, afirmou ter atirado na vítima para se defender e apresentou a arma do crime, mas nega que seja segurança do contraventor João Carlos Martins Maia, de 37 anos. Antônio Carlos se apresentou na 42ª DP (Recreio), na Zona Oeste, junto com seu advogado nesta terça-feira.
Agente penitenciário acusado de matar policial está preso | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
"O Bittencourt surtou. Estava todo mundo junto e ele falou que ia nos matar. Depois deu um tiro no rosto do colega (PM Marco Alexandre Caetano Ferreira) e eu atirei para ele não continuar. Eu me apresentei porque foi legítima defesa", argumentou o agente penitenciário.
O bicheiro Joãozinho tem um mandado de prisão expedido contra ele e já é considerado foragido da Justiça. Os policiais foram até a casa dele, na Barra da Tijuca, para procurar indício e capturá-lo, mas não o encontraram.
"Ele foi indiciado, como coautor do crime, por homicídio duplamente qualificado, uma vez que foi por motivo torpe e - como o tiro foi pelas costas - impossibilitou a defesa da vítima", disse o delegado.
De acordo com o delegado, o bicheiro e seus seguranças entraram armados na boate. "Ainda não se sabe o motivo da briga, mas segundo testemunhas o policial civil foi constrangido com uma arma na boca. Joãozinho e seus seguranças não deixaram as armas acauteladas - guardadas - na entrada do local. Essas ameaças aos seguranças é uma prática comum, já tinha acontecido outras vezes", explicou Ettore.
O bicheiro Joãozinho tem um mandado de prisão expedido contra ele e já é considerado foragido da Justiça. Os policiais foram até a casa dele, na Barra da Tijuca, para procurar indício e capturá-lo, mas não o encontraram.
"Ele foi indiciado, como coautor do crime, por homicídio duplamente qualificado, uma vez que foi por motivo torpe e - como o tiro foi pelas costas - impossibilitou a defesa da vítima", disse o delegado.
De acordo com o delegado, o bicheiro e seus seguranças entraram armados na boate. "Ainda não se sabe o motivo da briga, mas segundo testemunhas o policial civil foi constrangido com uma arma na boca. Joãozinho e seus seguranças não deixaram as armas acauteladas - guardadas - na entrada do local. Essas ameaças aos seguranças é uma prática comum, já tinha acontecido outras vezes", explicou Ettore.
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