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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Rebelião com reféns em presídio feminino


Motim começou no refeitório, na hora do almoço, e durou quase sete horas. Negociação começou às 14h e terminou às 16h30. Todas as reinvidicações das presas foram atendidas.
[ i ]As duas reféns foram liberadas após o compromisso de que os pedidos seriam atendidos.
























Manaus - Um grupo de detentas do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) desencadeou, nesta quarta-feira, uma rebelião que durou quase sete horas. A agente penitenciária Ellen Pinheiro da Silva, 27, e a detenta Jéssyka Abensur Lima, 20, foram feitas reféns, mas não ficaram feridas. As presas reclamaram da má qualidade da comida e da falta de água gelada.
O motim começou por volta das 10h. Após negociação com representantes da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejus) e da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção Amazonas, as duas reféns foram libertardas uma às 15h30 e  outra às 16h10.
De acordo com o secretário executivo adjunto da Sejus, coronel Bernardo Encarnação, a rebelião começou durante o almoço. Algumas presas não gostaram da qualidade da comida que era servida. O prato do dia era língua guisada com cenoura. Ellen, que estava próxima ao refeitório, foi feita refém assim que outros agentes da guarda interna entraram no local para contê-las. Jéssyka, que aguarda julgamento por homicídio qualificado e latrocínio, também foi usada de escudo.
Revolta
Encarnação ressaltou que a pivô desta rebelião foi a interna Audine Oliveira Barros, 27, presa há um mês por vender maconha hidropônica em Manaus. “Ela é estudante de Direito e tinha voz altiva sobre as companheiras de cela. Ela fez um panelaço e as amigas dela a seguiram no motim”, afirmou. Ellen e Jéssyka ficaram presas na quadra de esporte. Jéssica teve parte do cabelo cortada com estilete.
O motim só acabou depois que a Sejus concordou em avaliar o problema da má qualidade da comida servida no presídio feminino e instalalar bebedouros nas celas. “Nós vamos acompanhar o atendimento destas reivindicações”, garantiu o chefe da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AM, Epitácio Almeida. Uma sindicância disciplinar vai ser aberta para investigar os envolvidos na rebelião.
Fonte: http://hwww.d24am.com/noticias/amazonas/duas-mulheres-sao-mantidas-como-refens-em-rebeliao-no-compaj/32726

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