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sexta-feira, 9 de março de 2012

Acusados de fraude milionário na SDS têm prisão prorrogada

Um dos detidos, Délio Xavier, foi preso com R$ 4 milhões em cheques, promissórias e em espécie
Um dos detidos, Délio Xavier, foi preso com R$ 4 milhões em cheques, promissórias e em espécie
Os oito acusados de integrar uma quadrilha que fraudava licitações e superfaturava os preços de produtos alimentícios adquiridos pela Secretaria de Defesa Social tiveram suas prisões prorrogadas por mais cinco dias. Os desvios podem chegar ao valor de R$ 300 milhões.
O pedido partiu do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual. Segundo o promotor Luiz Vasconcelos, existe a necessidade de que os suspeitos repassem todas as informações ao delegado Haroldo Lucca, da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública.
Os depoimentos dos contadores José Carlos Dantas, Irani Martins de Omena Brito, Antônio Luiz Gonzaga Filho e Tânia Lúcia Feijó de Andrade, além dos empresários Luzinete França Arakaki, o filho dela Emerson Toshio Arakaki e Délio Xavier Tavares devem acontecer na sede da Academia da Polícia Civil, no Pontal da Barra, bairro do Trapiche.
Na tarde de ontem, alguns interrogatórios foram feitos pelo delegado, inclusive, um deles durou praticamente toda à tarde. A Expectativa é de que na próxima semana todos os envolvidos prestem os esclarecimentos. O promotor Luiz Vasconcelos analisa que o primeiro rumo do inquérito diz respeito à análise de toda a documentação apreendida e também das CPUs.
Com relação aos foragidos e aos agentes públicos que podem estar envolvidos no suposto desvio de R$ 300 milhões na Secretaria de Defesa Social, o Grupo de Combate às Organizações Criminosas garante que as investigações estão em curso para descobrir o paradeiro dos nove fugitivos e saber se há gestores. (?????)

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