Os primeiros indícios da fraude foram apontados em 2008, pelo então secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, que percebeu indícios de irregularidades nos altos valores dos contratos de fornecimento de alimentos para o sistema prisional e encaminhou suas suspeitas à Controladoria Geral do Estado e à Secretaria da Fazenda.
Os fortes indícios de fraude em licitações e notas fiscais e de crime tributário foram constatados pela Sefaz, que pediu o auxílio da Polícia Civil e do Ministério Público. Um inquérito policial foi instaurado na Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública e Tributária da Polícia Civil.
A quadrilha era especializada em fraudar licitações na venda de alimentos para a Secretaria Estadual de Defesa Social e o envolvimento de agentes públicos no esquema é dado como certo pelo Ministério Público. Porém, nenhum dos 17 mandados de prisão expedidos ontem tinha esse alvo.
“Neste momento inicial, o foco foi nos empresários e contadores, para apreensão dos documentos que comprovam operações fraudulentas. Mas alguém comprou mais e recebeu a menos. Isto é apenas a ponta do iceberg, o fio da meada que, certamente, vai levar à participação de agentes públicos”, disse o procurador-chefe do Ministério Público Estadual, Eduardo Tavares, prometendo punição exemplar para todos.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=197847
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