O que mais tem me incomodado, desde ontem, quando foi anunciada a Operação Espectro, é o silêncio do Gecoc sobre os “possíveis gestores públicos envolvidos”.
O argumento de que não se pretende jogar lama na imagem funcional das pessoas não procede. Todo mundo já sabe, devido ao grande alarde, que o Zé da Bodega fraudou notas fiscais.
Mas vamos à origem da investigação. A Intendência Penitenciária comprava os alimentos superfaturados e não os recebia nas quantidades acordadas.
E o gestor, o que fazia? Simplesmente pagava e comprava mais?
Quantos passaram por lá e tiveram a mesma prática?
A Polícia Civil fez a investigação e chegou aos nomes – e não só do Zé da Bodega – dos que estariam envolvidos no esquema até o pescoço.
A sequência da apuração, pela Secretaria da Fazenda e pela Controladoria Geral do Estado, enriqueceu em informações o que já se sabia. Quantos aos nomes dos gestores envolvidos, estes já eram conhecidos.
Se há delegados e coronéis da PM envolvidos – será que há? -, que possam responder pelo que fizeram, e se o fizeram. Não pode haver boa-fé num golpe desta magnitude. Nem Poliana acreditaria.
O Gecoc sabe quem são eles - os conhece bem mais do que os mortais do lado de fora da estrutura do Estado.
Um motivo a mais para sanar a grave omissão.
SERÁ QUE HÁ???? AGORA, SE VÃO TOCAR NESTES, AÍ É OUTRO CASO...
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