O governo do Estado vai abrir licitação, no valor de R$ 15 milhões, para a contratação de uma empresa especializada no preparo e distribuição de refeições para os detentos do sistema prisional. A informação foi confirmada ontem, durante a reunião do Conselho Estadual de Segurança, pelo intendente-geral-adjunto do sistema prisional, tenente-coronel Marcos Santos.
Ele reconheceu que o Estado não tem capacidade para fazer e servir a comida consumida no sistema prisional. “Não temos expertise nem equipamentos”, contou ele, dizendo que o café da manhã é feito por volta das 6 horas. “Mas chega para os presos, em algumas unidades, depois das 10 horas e muitas vezes é servido jogado no chão, de forma completamente desumana”, reconheceu o militar.
Marcos Santos também aproveitou o momento para informar aos conselheiros que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) já avalia uma proposta de edital para a contratação de empresa fornecedora de refeições. “Estamos aguardando o parecer da PGE. O investimento seria de R$ 15 milhões por ano”, informou Santos à Gazeta.
O fornecimento de alimentos para órgãos estaduais, como a Polícia Civil, Militar e sistema prisional, passa por um momento delicado desde que foi deflagrada a Operação Espectro, que apontou um golpe de R$ 300 milhões nos cofres públicos – boa parte do prejuízo em sonegação fiscal.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=198976
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