O Conselho Estadual de Segurança deve realizar uma seleção pública em regime emergencial para o sistema prisional do Estado. A decisão, que deve causar polêmica entre os agentes penitenciários, ocorreu após reunião por meio da qual foi formalizada uma comissão – composta por conselheiros e representantes da Procuradoria Geral do Estado – para substituição de mais de mil funcionários que estariam atuando na instituição de forma irregular.
A medida de seleção de emprego público foi adotada em resposta a um pedido realizado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), que denunciou a existência não só da contratação irregular de funcionários, como de uma folha de pagamento em que constam centenas de funcionários ‘fantasmas’.
“O que nós pedimos, durante a reunião com o Conselho, não foi nem a demissão de quem estava trabalhando, mas a investigação desta folha, onde há mil nomes e, entre eles, vários de pessoas que estão recebendo sem trabalhar”, esclareceu o presidente do sindicato, Jarbas de Souza.
Já de acordo com o presidente do Conselho, advogado Paulo Brêda, além da iminente demissão dos irregulares, também já está sendo realizada uma sindicância quanto à referida folha de pagamento. “Só que não podemos falar nada para não atrapalhar o que está sendo investigado”, pontuou.
Ainda nesta quinta-feira (08), o Sindapen deve entregar um ofício solicitando as respostas do Conselho quanto às reivindicações demandadas, que incluía, principalmente, a realização de concurso público para o suprimento dos cargos. Paulo Brêda, entretanto, descarta a possibilidade desse tipo de certame.
“Não está sendo definido nenhum concurso, porque a tendência do Sistema Prisional, no futuro, é a Parceria Público-Privada com a Administração Pública. Não sabemos quando este modelo será colocado em vigor, mas enquanto isso, o Conselho vai determinar a seleção pública em urgência para demitir esses servidores irregulares”.
Governo quer privatizar o serviço público, diz Sindicato
A deliberação do Conselho de Segurança deve refletir aumentar o sentimento de insatisfação por parte dos funcionários do Sistema Prisional. Para os sindicalistas, a decisão em não viabilizar o concurso é uma estratégia para privatizar o sistema público. “A gente vinha reclamando do Sistema Prisional há muito tempo, pela falta de concurso e de estrutura. Não sabíamos, até então, que estávamos diante de um projeto do Governo que, na verdade, consiste na entrega do serviço público para outras pessoas operarem”, comentou.
“É esta a estratégia de quem privatiza. Deixa-se tudo virar um caos, encarando o servidor como vilão pelo mal serviço e trazendo uma proposta dita como ‘nova’, que é a terceirização. Se você quer entregar o serviço público para o sistema privado, evidentemente que você deixa de fazer concurso e, ao invés disso, contrata empresas”, alfinetou.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=258179&e=6
A ONÇA VAI BEBER ÁGUA... POIS, SE OS TERCEIRIZADOS FOREM DEMITIDOS ANTES DE HAVER UM CONCURSO PÚBLICO, O QUE SERIA MUITO JUSTO, MAS QUE SABEMOS NÃO EXISTIRÁ ENQUANTO NÃO HOUVER VONTADE POLÍTICA, CABEÇAS PODEM ROLAR, LITERALMENTE.... EU NÃO QUERIA ESTAR NESTE CENÁRIO... SER "RESPONSÁVEL" POR TAIS DEMISSÕES DESTES PAIS DE FAMÍLIA.
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA, COMO JÁ FOI FALADO NESTE BLOG, NUNCA DEU CERTO EM NENHUM LUGAR DO BRASIL ONDE FOI IMPLANTADA, NÃO SERÁ EM ALAGOAS, QUE NÃO É NENHUM EXEMPLO DE EXPERTISE EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, O QUE OS FATOS RECENTES SÓ REFORÇAM, QUE DARÁ... COMO TAMBÉM FOI DITO, A PPP DARÁ CERTO PARA ALGUNS POUCOS... COMO SEMPRE... E, COMO EM TODOS OS LUGARES DO BRASIL, DEPOIS DE ANOS AMARGANDO O ERRO, VOLTAREMOS AO SISTEMA ESTATAL. MAS, TODO MUNDO APRENDE COM OS ERROS E EXPERIENCIAS DOS OUTROS, MENOS ALAGOAS...
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