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quinta-feira, 15 de março de 2012

Administração Penitenciária confirma fuga, mas não sabe quantos presos evadiram

A situação caótica do sistema penitenciário de Alagoas veio à tona nesta quarta-feira, dia 14, após a fuga de pelo menos seis reeducandos do Presídio Baldomero Cavalcanti. Até a manhã de hoje, a Superintendência de Administração Penitenciária (Sgap) não sabia exatamente quantos reeducandos fugiram na noite de ontem do presídio.
Estima-se que seis presos tenham empreendido fuga dos módulos II e V da unidade prisional. Por volta das 20h30, os detentos teriam deixado os módulos de origem e escalado a muralha de contenção do presídio utilizando uma corda feita de lençol – a conhecida ‘Tereza’.
Agentes que faziam a guarda externa perceberam a movimentação e teriam conseguido evitar a fuga de mais presos. Um dos foragidos foi recapturado por moradores do Conjunto Graciliano Ramos, que ao avistar um homem correndo de cueca, teriam rendido e o espancado em via pública.
Segundo informações da assessoria de comunicação da Sgap, agentes do GIT  e do Presídio Baldomero realizam uma contagem geral na unidade prisional para saber exatamente quantos presos conseguiram fugir na noite de ontem.
Ainda segundo a assessoria, o Baldomero está bastante depredado após uma sucessão de ocorrências, entre elas princípios de motim, que teriam destruído vários módulos. A destruição da estrutura tem dificultado a contagem dos presos e ainda a manutenção dos reeducandos no espaço.
O diretor de Unidades Prisionais, Luciano Gonçalves, informou que durante as contagens realizadas na noite de ontem, teria sido identificada a fuga de três presos do módulo V e mais três do módulo II – sendo um recapturado. Ainda durante a contagem, os agentes descobriram a presença de dois presos do módulo V no módulo II.
A situação caótica do presídio deverá ser constatada hoje, dia 14, pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador James Magalhães, que realiza uma visita nesta manhã. Magalhães realiza uma inspeção na 16ª Vara de Execuções Penais e no sistema prisional após as denúncias levantadas pelo Ministério Público Estadual acerca de irregularidades.

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