Sejam Bem Vindos!!

Também no Orkut:

widgeo.net

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O povo na merd... até 2025


O Governo Federal afirma que saneamento para todos é meta só para 2025

No Brasil, segundo o DataSUS , são contabilizadas anualmente, 462 mil internações por infecção gastrintestinal, cada uma destas, custa em média R$ 350,00 aos cofres públicos. Esse dado reflete a falta de amplitude da rede de esgotos no país que, em 2008, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), só atendia a 43,2% dos brasileiros.

Dos 462 mil pacientes internados, mais de dois mil morreram no hospital. Se houvesse a universalização do saneamento, a redução das internações poderia ser superior a 25%, e as mortes reduziriam em até 65%, só no nordeste o número de internações cairia 40%.

De acordo com a pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Básico, realizada pelo Instituto Trata Brasil e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o brasileiro poderia estar produzindo mais. Segundo o estudo, a produtividade média do trabalhador aumentaria em 13,3%, se todos os brasileiros tivessem acesso às redes de esgoto. Com o aumento da produtividade o cidadão estaria efetivamente ganhando em sua renda mensal. Calcula-se, que cada trabalhador alagoano teria o aumento de 9% no rendimento produtivo, isso, se houvesse saneamento para todos no estado.

No município de Maceió, apenas 30,7% dos moradores tem acesso à rede de esgoto. Sem essa condição mínima à qualidade de vida, estima-se que Alagoas deixa de arrecadar R$ 85 milhões por ano, pois, se a produção do alagoano aumentar 9%,proporcionalmente, a massa salarial no estado, que é de R$ 9,46 bilhões, subiria para R$ 10,31 bi.

Obstante aos péssimos dados, o Governo Federal afirma que a meta para a universalização do saneamento só poderá ser cumprida em 2025. Enquanto isso, os brasileiros que não têm acesso às redes públicas de esgoto, além de ter todas as dificuldades do cotidiano, continuarão sofrendo com a falta de condições mínimas de saúde para a sobrevivência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário