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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
ELEIÇÕES 2010: Sabatinas com principais candidatos ao Governo de Alagoas
O Ibope divulgou nesta terça-feira a segunda pesquisa de intenção de votos para o governo do Estado. O resultado aponta para um novo empate técnico entre os três principais candidatos.
Segundo o instituto, o senador Fernando Collor de Mello (PTB) aparece na liderança com 29% das intenções de voto – um ponto percentual a mais que a pesquisa interior. Já Ronaldo Lessa (PDT) caiu um ponto e ficou com 28% das intenções. Já o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) subiu três pontos e aparece agora com 27%.
Os candidatos do PSOL, Mário Agra, e do PRTB, Jéferson Piones, aparecem com 1% das intenções de voto. Já o candidato Tony Cloves (PCB) não pontuou.
O percentual de indecisos no Estado é de 8% (três pontos a menos que na última pesquisa), enquanto os brancos e nulos somam 6% do total.
REVEJA AS SABATINAS DOS CANDIDATOS NA TV GAZETA, ANALISE AS FALAS DOS CANDIDATOS E REFLITA SOBRE SUAS INTENÇÕES DE VOTO:
Dando início à série de sabatinas realizada pelo programa AL TV 1ª edição, da TV Gazeta, o senador da República e candidato a governador de Alagoas nas eleições deste ano, Fernando Collor de Mello (PTB), apresentou uma série de propostas, nesta segunda-feira (13), durante cinco minutos de entrevista. Fernando Collor ressaltou a importância da negociação para garantia de recursos ao Estado e a valorização da infraestrura para o desenvolvimento de Alagoas. Por último, o candidato solicitou ao eleitor que confiasse em sua experiência para o cumprimento dos compromissos de campanha quando eleito.
Recursos para melhorias
“Dinheiro não é problema. O problema é vontade política de fazer a decisão acontecer. Eu sou daqueles que faz acontecer. No meu governo, haverá melhoria na qualidade de ensino, com prijeto de educação continuada. Como fiz como presidente da república , faremos em Alagoas”.
Saúde
A proposta do senador é a de que seja reativado o antigo Hospital Geral, que funcionaria no prédio hoje ocupado pela Justiça Federal. “O prédio foi repassado ao Poder Judiciário e nem mesmo os juizes federais sabem o que fazer com tanto espaço disponível”.
Endividamento
Sobre as dívidas acumuladas que impedem ou prejudicam os investimentos no Estado, Fernando Collor ressaltou a necessidade de se saber negociar. “Temos que encontrar fórmulas inteligentes para que possamos investir em obras, saneamento e segurança pública. Temos de adotar iniciativas dessa natureza, de modo que as mesmas não entrem em conflito com os cáculos ou infrinjam a Lei de Responsabilidade Fiscal”, comentou. “Em termos de administração, tudo gira em torno do diálogo com os órgãos federais, remanejando os recursos necessários”.
Indústria
Para o candidato Fernando Collor, a isenção do ICMS durante períodos determinados não é o suficiente para atrair indústrias para Alagoas. “É preciso garantia de infraestrutura básica, fornecimento de energia, logística. Como presidente da comissão de Infraestrutura do Senado, com a experiência que adquiri, garanto que em quatro anos teríamos como pôr em prática obras importantes de saneamento, iniciando imediatamente os trabalhos”.
Segurança Pública
Ao ser questionado a respeito da superlotação nos presídios de Alagoas - 73,1% no Baldomero Cavalcante e 71% no Cyridião Durval -, o senador respondeu que sua prioridade é ‘trazer tranquilidade à família alagoana’. “Vamos afastar os bandidecos do estado de Alagoas. Na medida em que não tenhamos mais delinquentes ou meliantes cruzando nossas fronteiras e querendo fazer de Alagoas o seu recreio, porque sabe que aqui rege a impunidade, não precisaremos tanto de cadeias e locais de detenção”, disse. “Que esses bandidos se afastem de Alagoas. Do contrário, vão sentir o peso da minha munheca no espinhaço deles”, complementou.
Representando o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), o candidato ao governo do Estado Ronaldo Lessa foi sabatinado pelo AL TV 1º Edição, da TV Gazeta, na edição desta sexta-feira (17). O pedetista aproveitou a entrevista para criticar o tucano Teotonio Vilela Filho, disse que conseguiu reduzir os índices de mortalidade infantil na época em que foi governador e afirmou que, se eleito, pretende sanear 60% do Estado.
A sabatina começou questionando o candidato a respeito da impugnação da candidatura dele por parte do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas. O apresentador Filipe Toledo perguntou ao candidato como a população poderia ter confiança na candidatura do pedetista, já que o seu registro foi indeferido pela Justiça Eleitoral de Alagoas. “Eu não posso ser considerado ficha suja porque dei aumento aos servidores da Educação. Ficha suja é quem é corrupto, quem mata. Se existir justiça neste País, o que eu acredito que exista, nós vamos reverter essa decisão, seja no TSE, seja no Supremo Tribunal Federal”, defendeu-se.
Saneamento básico
Na discussão a respeito da área de saneamento básico, Ronaldo Lessa afirmou que não pôde fazer muito nos oito anos em que esteve governador de Alagoas porque as obras de esgotamento sanitário custam caro e, na época, não havia a liberação de recursos por parte do governo federal. Segundo dados do IBGE, em oito anos de governo, Lessa teria saneado apenas 14,5% do Estado.“Se eu for eleito, quero sanear 60% de Alagoas. O PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) do governo federal vai nos ajudar nisso, coisa que não existia no meu tempo. Nossa prioridade inicial será a cidade de Maceió e os municípios ribeirinhos do Vale do São Francisco e do complexo lagunar”, prometeu ele.
Mortalidade infantil
A entrevista também citou os dados do IBGE que mostraram que Alagoas continua liderando o ranking de estado com maior índice de mortalidade infantil e que esse patamar negativo vem desde o governo do pedetista. “Quando eu assumi o governo, encontrei uma realidade,mas consegui modificá-la implantando os comitês municipais de combate à mortalidade infantil, ampliando o Programa de Saúde da Família e a assistência a gestantes. Reduzimos esse indicador social e, inclusive, ganhei um prêmio da Unicef por conta da redução que conseguimos atingir. Entretanto, a mortalidade infantil voltou a crescer com o governo do Teotonio, mas vamos reduzi-la de novo”, alfinetou o candidato.
Teotonio Vilela
Lessa concluiu sua participação no AL TV 1ª Edição fazendo criticas ao seu adversário tucano. “Alagoas teve quatro anos de retrocesso. Todas essas obras que estamos vendo no estado estão sendo feitas com recursos do governo federal. Do estado, talvez só a contrapartida. Precisamos mudar e isso é fácil. 80% dos alagoanos têm dito que preferem a mudança e apenas 20% querem esse candidato”, afirmou o pedetista.
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) foi o terceiro candidato a participar da série de entrevistas que está sendo promovida pelo telejornal AL TV 1ª edição, da TV Gazeta, afiliada da Rede Globo de Televisão. Durante a sabatina, o postulante a cadeira República dos Palmares reconheceu que os índices sociais de Alagoas ainda precisam ser melhorados e atribuiu os números negativos aos seus antecessores. O tucano também afirmou que sua gestão tem investido na geração de emprego e renda e na atração de indústrias.
A entrevista foi iniciada tratando do tema de geração de novos postos de trabalho. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do governo federal vinculado ao ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estado de Alagoas apresentou, no mês passado, um déficit de 34.567 vagas de trabalho e acumulou variação negativa, entre os meses de janeiro e julho, de menos 11,41%, a maior do Brasil inteiro. Vilela questionou os dados oficiais. “Nunca se gerou tantos empregos em Alagoas como agora. Foram 100 mil novos postos de trabalho. Só no Canal do Sertão são 780 sertanejos e teremos mais 10 mil quando estaleiro de Coruripe for construído. Entretanto, precisamos levar em consideração a crise econômica mundial de 2009, que afetou até os Estados Unidos. Como que Alagoas não iria sofrer com isso? É claro que aquela crise refletiu aqui”, disse o candidato à reeleição.
Vilela, ainda contestando os números do Caged - que também apontou que no acumulado do ano os dados não foram nada favoráveis, com 50.948 admissões contra 85.515 desligamentos -, disse que os apontadores não refletem a realidade do Estado porque as pesquisas não contemplam os empregos do segmento da construção civil. “Em Alagoas não existem pedreiros, marcineiros, serralheiros, armadores, eletricistas disponíveis para o mercado. Eles estão todos empregados nas obras da iniciativa privada e do Estado, que tem atualmente 118 canteiros de obras espalhados por todos os municípios”, afirmou.
Índices sociais
Ao falar sobre os índices sociais que continuam colocando Alagoas no ranking de maior estado em mortalidade infantil, miséria e pobreza absoluta e analfabetismo, o candidato à reeleição culpou seus antecessores. “Os índices de Alagoas ainda deixam a desejar. Temos os piores indicadores de educação, mortalidade infantil e pobreza. Mas essa realidade já existia quando eu assumi o governo do Estado. Mas estamos trabalhando para mudar o quadro. Inauguramos a primeira escola técnica em Coruripe, que vai capacitar cerca de 10 mil pessoas que serão contratadas para trabalhar no estaleiro e ainda vamos ajudar a construir cinco Cefets em cidades diferentes”, explicou ele.
O tucano encerrou sua participação na entrevista dizendo que o Estado de Alagoas passa atualmente por ciclos de desenvolvimentos econômico e social e que está conseguindo atrair investimentos do governo federal, de empresas e de organismos internacionais.
Fonte: Gazeta Web
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